CRIMES POLICIAIS — Indícios de crimes policiais na PM geram reação do Judiciário
- adautoribeirorepor
- 7 de jul.
- 2 min de leitura
Tenente-coronel Ivan Blaz é acusado de invadir imóvel sem mandado e constranger moradores com arma em punho. PM conclui inquérito com indícios de crime militar e Justiça aplica sanções severas

Adauto Jornalismo Policial
O tenente-coronel Ivan Blaz, ex-porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi denunciado pela Auditoria de Justiça Militar após o encerramento de um inquérito interno que apontou indícios de crimes e transgressões disciplinares.
A investigação, conduzida dentro da corporação, apurou uma ação irregular comandada por Blaz, em janeiro deste ano, quando ele chefiava o 2º BPM (Botafogo). A informação foi divulgada pela jornalista Vera Araujo, em seu blog Segredos do Crime no diário conservador carioca O Globo.
Segundo o Ministério Público do Rio (MPRJ), Blaz comandou uma operação sem mandado judicial, após receber uma denúncia anônima de que o traficante conhecido como Peixão estaria em um apartamento na Zona Sul. Sem provas de flagrante, ele e uma sargento tentaram se passar por um casal para entrar no prédio, mas foram barrados pelo porteiro. Depois, forçaram a entrada com apoio de outros policiais.
Já dentro do edifício, conforme a denúncia do Gaesp (Grupo de Atuação Especial em Segurança Pública), o tenente-coronel sacou sua arma, obrigou o porteiro a se deitar no chão e o constrangeu a acompanhá-lo por todos os andares. Ainda segundo o MPRJ, Blaz mandou dois moradores entregarem seus celulares e permanecerem sob vigilância da sargento.
Medidas cautelares
A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros aceitou a denúncia e impôs medidas cautelares: suspensão do porte de arma, apreensão do armamento funcional e pessoal, afastamento das funções públicas, proibição de sair da Comarca do Rio e comparecimento trimestral à Justiça. O processo penal militar será julgado por uma banca formada por coronéis.
O advogado Antônio Germano, oficial da reserva da PM, criticou a medida, chamando-a de “desproporcional”, diante das penas previstas e do histórico funcional de Blaz. Ele argumenta que há policiais acusados de crimes mais graves que não foram desarmados.
O tenente-coronel, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o caso.
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