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CRIMES POLICIAIS — Policiais militares são presos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma

Cinco policiais militares da ativa foram presos em flagrante nesta quinta-feira (10/7) em Belo Horizonte e na Região Metropolitana

 — Imagem/Reprodução: A PM montou a operação depois de denúncias de tráfico no aglomerado
— Imagem/Reprodução: A PM montou a operação depois de denúncias de tráfico no aglomerado

Adauto Jornalismo Policial


Eles são alvos de uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) que apura envolvimento com associação criminosa ligada ao tráfico de drogas e corrupção ativa. As detenções ocorreram nas residências dos investigados: três em Betim, uma em Contagem e uma na capital mineira. Os crimes registrados foram posse ilegal de arma de fogo, porte de armamento e tráfico de drogas.


Os militares — um soldado, dois capitães e dois sargentos — atuavam no mesmo batalhão. Informações recebidas pela reportagem indicam que se trata da 66ª unidade, em Betim. Ao longo da operação desta manhã, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão que, além das prisões, resultaram na apreensão de três armas de fogo — dois revólveres e uma espingarda — e 126 munições de calibres variados, tanto de uso restrito quanto permitido.


Além disso, os militares encontraram 126 porções de maconha, 101 pinos de cocaína e 79 pedras de crack. Também foram apreendidos notebooks, pendrives e aparelhos celulares, que serão periciados.


De acordo com o capitão Rafael Veríssimo, porta-voz da PMMG, neste ano o Núcleo de Investigação Criminal da Corregedoria começou a investigar a conduta de servidores após receber denúncias de corrupção passiva e associação ao tráfico de drogas. O capitão afirmou, ainda, que não é possível fornecer mais informações sobre a atuação do grupo, uma vez que o inquérito policial tramita em segredo de justiça.


Mesmo assim, Veríssimo afirmou que o desvio de conduta dos militares e a associação com o tráfico de drogas não possuem ligação com nenhuma facção criminosa que atua no estado. “É uma investigação voltada para a autocorreção e fiscalização somente de policiais militares da ativa”.


Série de prisões


Esta foi a segunda prisão de policiais militares investigados por desvio de conduta em dez dias. Em 1º de julho, três servidores também foram detidos em flagrante durante uma operação da Corregedoria deflagrada em Belo Horizonte, Contagem e Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce. Na época, os crimes foram qualificados como porte ilegal de arma de fogo e peculato. Nessa terça-feira (8/7), a corporação confirmou que os militares foram soltos e respondem ao inquérito em liberdade.


Por estar em segredo de justiça, as informações sobre a operação do início do mês não foram divulgadas. Em Belo Horizonte, um policial foi detido por posse ilegal de arma de fogo e munições. Na Região Metropolitana, um segundo militar foi preso pelo mesmo crime do primeiro servidor. Além disso, ele também foi detido por peculato.


De acordo com a corporação, no segundo caso foram encontradas, na casa do investigado, sete granadas de uso da PM. Já em Governador Valadares, o flagrante contra o servidor foi por posse ilegal de munições.


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Segundo o porta-voz da PMMG, as ofensivas, apesar de terem sido organizadas pelo mesmo departamento, não possuem ligação. Veríssimo afirma que os episódios são “isolados” e fazem parte de investigações diferentes.


“O Núcleo de Investigação Criminal teve como objetivo ter um corpo policial mais específico para lidar com essas atividades de autocorreção e fiscalização. A Polícia Militar, de maneira tradicional, sempre realizou, por meio da corregedoria, esse tipo de investigação. Mas, como uma alternativa de melhoria desse processo, para torná-lo mais eficiente, foi criado esse núcleo, que hoje é mais um exemplo de resposta por meio do qual a Polícia Militar reafirma, junto a toda a nossa sociedade, toda a nossa transparência”, concluiu o capitão.




 
 
 

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