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Nota de Repúdio: Violência contra Oficial de Justiça é um ataque à Justiça e ao Estado Democrático de Direito

A oficial de Justiça Maria Sueli precisou ser hospitalizada após sofrer uma cabeçada e um soco no rosto


— Foto Reprodução/SINDOJUS MG: O sargento da Polícia Militar que agrediu a oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho em Ibirité, na Grande BH, nesse sábado (08/03), Dia Internacional da Mulher, foi preso em flagrante
— Foto Reprodução/SINDOJUS MG: O sargento da Polícia Militar que agrediu a oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho em Ibirité, na Grande BH, nesse sábado (08/03), Dia Internacional da Mulher, foi preso em flagrante
Adauto Jornalismo vem aqui apresentar sua solidariedade aos Oficiais de Justiça de Minas Gerais, em especial a Oficial Maria Sueli Sobrinho, covardemente agredida pela Polícia Militar de Minas Gerais em pleno exercício legal de sua profissão, ao tempo em que repudia veementemente este crime policial, cometido pelo Sargento PM, Daniel Wanderson do Nascimento de forma covarde e brutal contra uma mulher e lamenta reconhecer que a Polícia Militar é por si só um órgão que comete crimes, é disfuncional, sucedânea da Ditadura Militar, violenta, ultrapassado e que não funciona dentro do respeito aos cidadãos e cidadãs; sua função está parcial ou completamente prejudicada, até seu discurso é completamente disfuncional e incoerente com a sociedade atual.

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Íntegra da nota de repúdio do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais – SINDOJUS MG, emitida em Belo Horizonte no dia 09 de março de 2025, um dia após o crime policial:


"Nota de Repúdio: Violência contra Oficial de Justiça é um ataque à Justiça e ao Estado Democrático de Direito


O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais (SINDOJUS MG) manifesta seu mais veemente repúdio à agressão sofrida por uma Oficiala de Justiça no exercício de sua função, conforme noticiado pela imprensa. O ataque a uma servidora pública que cumpria seu dever é inaceitável e exige uma resposta firme de toda a sociedade.No Dia Internacional da Mulher, quando reafirmamos a luta pela igualdade de direitos e o combate à violência contra as mulheres, nos deparamos com mais um caso de brutalidade contra uma profissional que, diariamente, trabalha para garantir a efetividade da Justiça.

A oficiala de justiça Maria Sueli Sobrinho, da Comarca de Ibirité, foi violentamente agredida por um agente de segurança pública, no cumprimento de suas atribuições, demonstrando não apenas desrespeito à sua função, mas também uma grave violação dos princípios que regem o Estado Democrático de Direito. O episódio reforça a vulnerabilidade enfrentada pelos Oficiais de Justiça no exercício de suas atividades e evidencia a necessidade urgente de medidas de proteção e valorização da categoria.O SINDOJUS MG tem atuado de forma incansável na defesa dos direitos dos Oficiais de Justiça e exige providências das autoridades competentes para que este caso seja apurado com rigor e que os responsáveis sejam punidos. Além disso, reforçamos a importância do reconhecimento da sociedade quanto ao papel essencial desempenhado pelos Oficiais de Justiça, que, mesmo diante de constantes ameaças e desafios, seguem cumprindo sua missão com dedicação e coragem.

O advogado Bruno Aguiar, responsável pela Assessoria Jurídica do SINDOJUS MG, acompanha de perto o caso, prestando a devida assistência à Oficiala de Justiça. Ressaltamos que o setor jurídico do SINDOJUS/MG está à disposição para oferecer suporte aos Oficiais de Justiça que enfrentem situações semelhantes, para que seus direitos sejam preservados diante de qualquer risco à sua integridade física e mental durante o cumprimento de suas funções.

Nos solidarizamos com a vítima e reafirmamos nosso compromisso na luta por melhores condições de segurança para toda a categoria. Não aceitaremos qualquer forma de violência contra Oficiais de Justiça e seguiremos firmes na defesa da Justiça, da dignidade humana e do Estado Democrático de Direito.

Belo Horizonte, 09 de março de 2025

Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais – SINDOJUS MG"

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ANALISANDO OS FATOS: Em nosso entendimento não foi apenas o sargento, um único criminoso que agrediu a Oficial de Justiça, mas toda estrutura necrosada da Polícia Militar, desde o mais recente recruta até o comandante maior, o governador Romeu Zema. Quando a PM agride e mata indiscriminadamente, é o seu comandante maior que está fazendo isso, pois os crimes acontecem e os comandantes permanecem e o governador bolsonarista, até ganha mais popularidade.


A própria existência de uma polícia militar, ainda mesmo que não fosse uma polícia criminosa, já seria um atentado ao Estado Democrático de Direito.

 




 
 
 

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