Número aumentou para pelo menos 18 pessoas, vítimas de serial killer do estado de Alagoas
- adautoribeirorepor
- 26 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de mar.
A Polícia Civil de Alagoas revelou novos desdobramentos sobre as investigações envolvendo Albino Santos, acusado de uma série de assassinatos no estado.
— Albino Santos, acusado de uma série de 18 assassinatos até agora no estado de Alagoas
O número de homicídios atribuídos a ele subiu para 18, colocando-o entre os serial killers com mais vítimas no país. Além disso, há indícios de sua participação em pelo menos seis tentativas de assassinato.
A atualização foi divulgada nesta terça-feira (25) em entrevista coletiva concedida pelos delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo, responsáveis pelo caso. Segundo a investigação, Albino já havia sido relacionado a dez mortes na parte baixa de Maceió.
Com o avanço das apurações, outros oito assassinatos foram identificados em diferentes regiões, como Chã da Jaqueira, entre 2019 e 2020, período em que o acusado morava nas proximidades, no bairro Jardim Petrópolis.
De acordo com a Polícia Civil, o avanço da investigação se deu após a análise de um celular apreendido com o suspeito. O aparelho continha informações detalhadas sobre os crimes, incluindo o nome completo de uma das vítimas, Genilda Maria da Conceição, e a data de sua morte, em 6 de fevereiro de 2019.

Os registros no dispositivo levaram à confissão de outros homicídios, entre eles os de Alysson Santos Silva, Marcelo Lopes dos Santos, José Cícero Bernardo da Silva, Maria Vânia da Silva Nunes, João Santos Mateus, Antônio de Oliveira Melo Neto e Maria Claudiana da Silva.
Os laudos periciais confirmaram que todas as vítimas foram mortas com a mesma arma, um revólver calibre 38. Segundo Albino, ele teria descartado o armamento ao jogá-lo em um rio.
Durante as investigações, os policiais encontraram arquivos no celular do suspeito contendo pastas com títulos considerados perturbadores, como “odiada Instagram” e “morte especiais”.
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Outro fato identificado foi que o acusado costumava tirar fotos nos túmulos de algumas vítimas, localizadas em cemitérios públicos de Maceió.
Com base na análise das datas dos registros, os investigadores acreditam que pelo menos duas dessas sepulturas pertencem a vítimas confirmadas no caso.
A Polícia Civil segue conduzindo as investigações para esclarecer todos os detalhes sobre os crimes e identificar possíveis novas vítimas.
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