O golpe bilionário das criptomoedas de Ruja Ignatova que ludibriou o mundo e o FBI até hoje
- adautoribeirorepor
- 21 de jul.
- 3 min de leitura
Ruja Ignatova, conhecida como a Rainha das Criptomoedas, continua sendo uma das figuras mais misteriosas e procuradas pelo FBI.
Ruja Ignatova e o Império OneCoin — Da Ascensão Fraudulenta ao Desaparecimento Global:
Em fuga desde 2017, Ruja Ignatova desapareceu após orquestrar um dos maiores golpes com criptomoedas da história: o enigmático império da OneCoin ainda ecoa pelo mundo.
Enquanto o FBI oferece milhões por pistas e teorias de assassinato circulam, o escândalo da OneCoin continua a afetar investidores em diversos países — inclusive no Brasil.
A criptomoeda que nunca existiu, o marketing agressivo e a ilusão global: a trama por trás do império de Ruja Ignatova e o mistério de seu paradeiro.
O caso que misturou luxo, fraude digital e conexões mafiosas, e transformou uma empresária em uma das fugitivas mais procuradas do mundo.
Ela desapareceu em outubro de 2017 após aplicar uma fraude bilionária com a falsa criptomoeda OneCoin, que enganou milhões de investidores ao redor do mundo e movimentou mais de US$ 4,5 bilhões.
O que se sabe até agora de Ruja Ignatova:
Ignatova embarcou em um voo de Sófia (Bulgária) para Atenas (Grécia) e nunca mais foi vista.
Ela foi incluída na lista dos 10 criminosos mais procurados do FBI em 2022.
Há suspeitas de que tenha se refugiado em Dubai, onde possuía imóveis de luxo e movimentava milhões em contas bancárias.
O FBI oferece uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levem à sua captura.
Teorias sobre seu paradeiro:
Investigações da BBC sugerem que Ignatova tinha laços com o mafioso búlgaro Hristoforos “Taki” Amanatidis, que pode ter sido seu protetor — ou até mesmo responsável por sua morte.
Um relatório policial vazado indica que ela teria sido assassinada em 2018 e seu corpo jogado no Mar Jônico, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.
Apesar das teorias sobre sua morte, o FBI mantém seu nome na lista até que haja prova definitiva.
Esse caso é um verdadeiro thriller financeiro — e ainda sem desfecho. Veja como funcionava o golpe da OneCoin e os impactos que isso teve no mercado de criptomoedas.
O golpe da OneCoin foi um dos maiores escândalos financeiros envolvendo criptomoedas — e funcionou como um esquema de pirâmide disfarçado de inovação tecnológica.
Como funcionava o golpe:
OneCoin se apresentava como uma criptomoeda revolucionária, “melhor que o Bitcoin”.
Os investidores compravam pacotes educacionais que supostamente davam acesso à mineração de OneCoins.
A empresa usava um sistema de marketing multinível (MLM), incentivando os usuários a recrutar novos membros.
A “blockchain” da OneCoin nunca existiu de verdade — era tudo controlado internamente, sem transparência.
Impacto no mercado de criptomoedas:
Prejuízo global estimado entre US$ 4 bilhões e US$ 15 bilhões.
A reputação das criptomoedas foi abalada, gerando desconfiança e aumento da regulamentação em vários países.
Muitos investidores perderam dinheiro e confiança no setor, o que levou a uma maior educação e conscientização sobre fraudes.
No Brasil
O esquema movimentou mais de R$ 11 milhões entre 2015 e 2016. A empresa ainda mantém operações no país, com milhares de clientes ativos, apesar das investigações internacionais.
Fica um alerta poderoso sobre como a ganância e a falta de conhecimento técnico podem ser exploradas.
* Com recursos de Inteligência Artificial
REFERÊNCIAS:
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