Quem manda no Brasil é o Supremo Tribunal Federal, mas quem são os 11 ministros e quem os nomeou?
- adautoribeirorepor
- 23 de fev.
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Ministros do STF, quem são e por qual presidente e seu respectivo partido, cada um foi indicado

O Supremo faz parte dos Três Poderes, sendo o Poder Judiciário, assegurado pela Constituição Federal, e quem indica o ministro é o presidente da República.
Representantes do mais alto escalão do Poder Judiciário Nacional, os ministros do STF são responsáveis por proteger a Constituição Federal, julgando ações impróprias do Executivo e Legislativo, sendo a última instância da justiça e tomando decisões importantes que envolvem a saúde, segurança, educação e aspecto social da nação.
Atualmente o Supremo Tribunal Federal é formado por 11 ministros, que ocupam de forma nada democrática suas posições de forma vitalícia até a aposentadoria. Eles são indicados pelo presidente da República em exercício e ocupam seus postos após aprovação do Senado.
Por que são 11 ministros no STF?
Ao longo da história do tribunal, o número de togados que fazem parte do STF foi sendo modificado, conforme a Constituição Federal ou o tipo de regime governamental do país.
Depois da redemocratização do país, a Constituição Federal decidiu manter o número de 11 ministros na Suprema Corte, sendo que qualquer proposta de alteração dessa quantidade demandaria na mudança do texto constitucional.
O número ímpar de membros do tribunal permite que sejam realizadas votações com resultado definitivo e imparcial, já que cada presidente tem direito a indicar dois aliados por mandato, em sucessão de ministros aposentados ou falecidos.
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Quem são os ministros do STF?
Com cargos vitalícios, os ministros do STF podem assumir a função a partir dos 35 anos e exercê-la até os 75, na qual é obrigatória a aposentadoria.
A composição atual do tribunal é de 10 homens e apenas uma mulher. Veja, a seguir, quem são os Ministros do STF. Então vamos ver os ministros do STF, quem são e por qual presidente da república cada um foi indicado com o respectivo partido. Confira abaixo lista dos atuais ministros:
Luís Roberto Barroso (Dilma Rousseff - PT)
Presidente do STF, é natural do Rio de Janeiro foi indicado pela ex-presidenta Dilma, Luís Roberto Barroso, 65, está no STF desde 2013 e atualmente é o vice-presidente. Antes de ser indicado, ele atuou como advogado, professor e foi procurador do Estado do Rio de Janeiro. Ele irá se aposentar em março de 2033.
Edson Fachin (Dilma Rousseff - PT)
Vice-presidente do STF, é natural do Rio Grande do Sul. Também indicado pela ex-presidenta Dilma, Edson Fachin, 65, está no STF desde 2015. Ele atuou como professor, advogado e procurador do Estado do Paraná. Fachin também é membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Sua aposentadoria será em fevereiro de 2033.
Gilmar Mendes (Fernando Henrique Cardoso - PSFDB)
Decano do STF, é natural do Mato Grosso. Na corte desde 2002, quando foi indicado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro Gilmar Mendes, 67, é o decano do STF, isto é, o mais antigo membro. Ele era chefe da Advocacia Geral da União (AGU) e terminará o seu mandato em dezembro de 2030.
Cármen Lúcia (Lula - PT)
É natural de Minas Gerais. Indicada no segundo mandato do presidente Lula, Cármen Lúcia, 69, se tornou apenas a segunda mulher a ser ministra do STF. Atuou como procuradora do Estado de Minas Gerais, e irá se aposentar do cargo em abril de 2029.
Dias Toffoli (Lula - PT)
É natural de São Paulo. Dias Toffoli, 55, foi indicado por Lula e assumiu o posto de ministro do STF em 2009. Ele foi presidente da Corte de 2018 a 2020 e anteriormente atuou como Advogado-Geral da União entre 2007 e 2009 e também como presidente do TSE de 2014 a 2016. Toffoli estará no Supremo até novembro de 2042.
Luiz Fux (Dilma Rousseff - PT)
É natural do Rio de Janeiro. Luiz Fux, 70, indicado por Dilma em 2011, foi juiz, desembargador do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro e também ministro Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, Fux é membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Presidiu o TSE e o STF. Deixará o Supremo em abril de 2028.
OPINIÃO: Deixando de lado a falta de inteligência e inabilidade de Bolsonaro em lidar com o aparelhamento do STF pela esquerda, fica claro que o STF é uma corte de justiça onde não tem operadores da justiça e sim militantes de esquerda que tiveram êxito em colocar Lula apesar de condenado, no poder novamente. Ainda bem que Bolsonaro está inelegível e será em breve condenado pela suposta tentativa de golpe, isso vai possibilitar o surgimento de uma liderança inteligente no país.
Alexandre de Moraes (Michel Temer - PMDB)
É natural de São Paulo. Único nome indicado pelo ex-presidente Michel Temer, Alexandre de Moraes ingressou no STF em 2017. Anteriormente, ele foi ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Temer, além de ter sido promotor e Secretário da Segurança Pública de São Paulo. Moraes preside o TSE e deixará o STF em dezembro de 2043.
Nunes Marques (Jair Bolsonaro - Extinto PL)
É natural do Piauí. A primeira indicação de Jair Bolsonaro ao STF foi Kássio Nunes Marques, 51. Na Corte desde novembro de 2020, ele ocupou vários cargos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Piauí e veio a se tornar juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Em 2011, Nunes Marques assumiu o cargo de desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1° Região (TFR-1). Permanecerá no STF até maio de 2047.
André Mendonça (Jair Bolsonaro - Extinto PL)
É natural de São Paulo. Outra indicação do ex-presidente Bolsonaro, André Mendonça, 50, ingressou na Corte em 2021. Advogado concursado da Petrobras, servidor e chefe da AGU, Mendonça foi ministro da Justiça de Bolsonaro antes de ser indicado ao STF. Se aposentará em dezembro de 2047.
Cristiano Zanin (Lula - PT)
Tomou posse no dia 3 de agosto de 2023. Assumiu a vaga deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou. Primeiro indicado no terceiro mandato de Lula, Cristiano Zanin atuou na defesa pessoal de Lula como advogado durante a Operação Lava Jato. Zanin ficará no cargo até 2050.
Flávio Dino (Lula - PT)
É natural do Maranhão. Assumiu o cargo em 22 de fevereiro de 2024, indicado no terceiro mandato de Lula. Foi ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil de 2023 a 2024 e exerceu o cargo de senador em fevereiro de 2024, tendo sido eleito pelo estado do Maranhão, do qual foi governador entre 2015 e 2022. Dino ficará na Corte até abril de 2043.
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