Ministério Público do Rio de Janeiro recria grupo que investigava crimes policiais
- adautoribeirorepor
- 5 de fev.
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Atualizado: 15 de fev.
O grupo, responsável por investigar crimes cometidos por policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários, havia sido extinto em 2021

CRIMES POLICIAIS - MP-RJ recria Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública. O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou, nesta terça-feira (4), a recriação do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp).
O grupo, responsável por investigar crimes cometidos por policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários, havia sido extinto em 2021.
O Gaesp será comandado pelo promotor Fábio Mattos, atual subcoordenador do Grupo de Atuação especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
“O estado do Rio de Janeiro vive um momento muito conturbado, a cidade está loteada, territórios imensos sob domínio da criminalidade.
Aquilo que se resumia a comunidades está se estendendo a bairros comerciais e residenciais, colocando os moradores sob o jugo de uma criminalidade violentíssima”, afirmou o procurador-geral Antônio José Campos Moreira.
O procurador-geral afirmou ainda que quer reforçar o diálogo com instituições como a polícia federal, e disse ainda que o Brasil pode enfrentar um problema de soberania devido à atuação das organizações criminosas.
“Cada fuzil apreendido custa em média R$ 100 mil. Esse problema da segurança pública gera insegurança pública, e já está caminhando para um problema de soberania. É o Estado sendo substituído por organizações criminosas”.
De acordo com o procurador-geral, o Gaesp vai atuar com um número reduzido de casos.
“Não podemos transformar o grupo em uma promotoria comum. Vai funcionar diante de uma seletividade, de uma importância.
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Casos específicos devem ser trabalhados pelos grupos, com uma atuação mais especializada, resolutiva, com um menor número de casos”, explicou ele.
Outros inquéritos serão levados para promotorias criminais comuns.
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