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  • CRIMES POLICIAIS — Justiça torna réus PMs acusados de matar jovem e torturar grávida em SP

    — Imagem/Reprodução: Além de aceitar a denúncia, o juiz também decretou a prisão preventiva do cabo Júnior César Rodrigues e do soldado Leonardo Machado Prudêncio Adauto Jornalismo Policial A Justiça de São Paulo aceitou na sexta-feira (11) a denúncia contra seis policiais militares, acusados de envolvimento na morte de um jovem e na tortura da mulher dele, grávida, em abril deste ano em Piracicaba (155 km de São Paulo). Há indícios suficientes contra os agentes para torná-los réus, escreveu o juiz na decisão. Existem imagens gravadas do caso, além de testemunhas que comprovaram a identidade dos PMs, citou Luiz Antônio Cunha, da Vara do Júri e Execuções da comarca de Piracicaba. Além de aceitar a denúncia, o juiz também decretou a prisão preventiva do cabo Júnior César Rodrigues e do soldado Leonardo Machado Prudêncio. Para ele, as provas até o momento mostram que os dois têm personalidade violenta e apresentam extrema periculosidade, além de terem tentado prejudicar a investigação. Ambos já estavam presos temporariamente. Os demais PMs estão afastados das ruas temporariamente e podem fazer apenas trabalho interno administrativo. Entenda o caso Gabriel Júnior Oliveira Alves da Silva, 22, foi morto com tiro na cabeça durante abordagem policial em 1º de abril deste ano, na Vila Sônia, em Piracicaba. Ele e a esposa, Rebeca Mirian Alves Braga, 19, na época grávida de oito meses, foram comprar refrigerante e uma porção de milho cozido perto da casa deles, quando os policiais pararam Gabriel. PMs disseram que ele resistiu à abordagem. Os soldados alegaram que o jovem estava com "um volume suspeito" e que tentou resistir à revista ao arremessar uma pedra contra eles. Nada de ilícito foi encontrado com Gabriel. A esposa questionou a violência da abordagem e foi agarrada pelos cabelos. Ela foi levada para a viatura, onde diz ter sido enforcada enquanto chorava de susto após ouvir um barulho de tiro. Ela pedia aos policiais para socorrerem o marido dela, e diz que o soldado Prudêncio reagiu com deboche. Ele teria dito que "o lixo do marido dela estava morrendo e que iria ligar na central para a ambulância demorar a chegar no local". Gabriel foi socorrido, mas não resistiu. De acordo com a perícia, ele foi atingido com um tiro acima da nuca, próximo à orelha direita. Testemunhas ouvidas pela promotoria desmentiram a versão do cabo e do soldado. Elas relataram que Gabriel não estava com pedra nenhuma, e que foi o cabo Rodrigues quem pegou duas pedras e colocou na viatura para justificar o disparo. O dono do estabelecimento onde os jovens foram comprar milho denunciou que a PM tentou obter as filmagens das câmeras do local. O equipamento, no entanto, não registrou a ação. Ele disse que Gabriel tentou se defender e que é comum a polícia ser agressiva na comunidade. Depois do crime, Rebeca denunciou que viaturas ficavam passando em frente à casa dela com frequência, e que policiais tentaram retirar as faixas que familiares e amigos penduraram pedindo justiça. Moradores da comunidade também disseram que estavam sendo intimidados a não prestarem depoimento sobre o caso. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — Policial da Rota atira em investigador da Polícia Civil durante operação no Campo Limpo na Zona Sul de SP

    — Imagem/Reprodução: Um policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) baleou um investigador da Polícia Civil nesta quinta-feira (11) durante uma operação no bairro do Campo Limpo, na Zona Sul de  São Paulo Adauto Jornalismo Policial Equipes do Cerco e da Rota entraram por lados diferentes da favela e se encontraram no interior da comunidade na Rua Pedro Faber. Os policiais civis, que estavam com um carro descaraterizado, chegaram a se manifestar, mas mesmo assim os disparos teriam sido feitos, segundo apuração da TV Globo. Saiba Mais Um dos investigadores da Polícia Civil foi atingido por três disparos no tórax e braço. Ele foi levado em estado grave para o Hospital das Clínicas, na região central da capital. De acordo com o boletim de ocorrência do caso, os policiais civis buscavam autores de um latrocínio tentado no momento da confusão. Por sua vez, a equipe da Rota também patrulhava a região, momento em que um policial militar, acreditando ter se deparado com um criminoso, alvejou o investigador. Segundo a PM, o homem foi socorrido pelas próprias equipes da Rota. Foi determinada perícia do local do crime, além de apreensão dos armamentos envolvidos e requisição das imagens das câmeras corporais da guarnição da Rota. Será instaurado inquérito policial. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • Gilmar Mendes cobra ‘formação adequada’ para policiais após mortes cometidas por PMs em São Paulo

    O ministro  Gilmar Mendes , do  Supremo Tribunal Federal (STF) , cobrou, em publicação feita nas redes sociais neste sábado, 12, “formação adequada” de policiais após dois casos seguidos de mortes cometidas por agentes da  Polícia Militar de São Paulo . — Imagem/Reprodução: Segundo Mendes, os casos recentes apontam para “a necessidade urgente de reflexão sobre o tema da segurança pública” no País. Adauto Jornalismo Policial Segundo ele, o cenário requer “compromisso dos órgãos de controle e respeito aos direitos humanos”. Procurados, o governo de São Paulo e a Secretaria da Segurança Pública ainda não se manifestaram. Ministro do STF, Gilmar Mendes diz que o cenário de violência requer 'compromisso dos órgãos de controle e respeito aos direitos humanos'. ”O Estado não pode adotar os mesmos métodos daqueles que pretende enfrentar. Segurança pública se faz com inteligência e respeito à legalidade", escreveu o ministro no X (ex-Twitter). Gilmar reforçou ainda a importância da adoção de câmeras corporais nas fardas. Na sexta-feira, 11,  os cabos da PM Renato Torquato da Cruz e Robson Noguchi de Lima, ambos do 16.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) , foram presos em flagrante após ação com morte na favela de Paraisópolis, zona sul da capital. Segundo a PM,  ambos atiraram em um morador, identificado como Igor Oliveira, de 24 anos, quando ele já estava rendido , com as mãos na cabeça, conforme teriam mostrado imagens de câmeras corporais. A vítima não tinha antecedentes como adulto, mas registro de ato infracional por roubo e tráfico. Mais Em nota enviada à reportagem, os advogados Wanderley Alves e William Cássio, à frente da defesa de Cruz, afirmam que “não se deve fazer prejulgamentos”, uma vez que “a análise da COP  (câmera corporal)  não corresponde ao campo de percepção do policial militar”. Já a defesa de Lima afirmou que, como não teve acesso total às imagens, ainda não irá se manifestar. Uma semana antes, na última sexta-feira, 4, o marceneiro  Guilherme Dias Santos Ferreira foi morto por um policial de folga em Parelheiros, zona sul da capital. A vítima, de 26 anos, corria para o ponto de ônibus após sair do trabalho quando foi atingida na cabeça por um tiro disparado pelo PM Fábio Anderson Pereira de Almeida, de 35 anos – o agente disse tê-lo confundido com um dos bandidos que o havia assaltado momentos antes. Morte de morador levou a manifestação de moradores de Paraisopolis contra polícia na Zona Sul de Sao Paulo. Fábio foi preso em flagrante e conduzido ao distrito policial, mas foi liberado após pagar fiança – o caso foi classificado inicialmente como homicídio culposo (sem intenção de matar),  o que depois foi revertido pela Justiça. Segundo Mendes, os casos recentes apontam para “a necessidade urgente de reflexão sobre o tema da segurança pública” no País. “Nenhuma suspeita, por mais grave que seja, autoriza execuções sumárias. A Justiça só pode ser feita com base em provas e processos regulares”, escreveu. O ministro reforçou a importância de mecanismos de controle. “As imagens de câmeras corporais, que teriam registrado a ação em Paraisópolis, por exemplo, reforçam a importância desses dispositivos como instrumento de controle, transparência e proteção, tanto para os agentes públicos quanto para os cidadãos”, afirmou Mendes. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAISConfronto entre moradores de Paraisópolis e PM tem carros virados e tensão no Morumbi

    — Imagem/Reprodução: A ação começou após operação da polícia na qual um homem foi morto Adauto Jornalismo Policial Moradores de Paraisópolis, na zona sul da capital, entraram em confronto com a Polícia Militar nesta quinta-feira, 10. Barricadas com objetos queimados fecharam ruas de acesso à comunidade e o trânsito foi interrompido em parte das avenidas Avenida Giovanni Gronchi e Hebe Camargo, no Morumbi. Imagens que circulam na internet mostram vários focos de incêndio nas ruas do entorno de Paraisópolis, moradores correndo pelas ruas e homens armados com pedaços de madeira. Carros foram virados em meio aos protestos. Alguns automóveis que passavam pelo local também foram apedrejados e motoristas, agredidos. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi deslocada para Paraisópolis e a comunidade foi cercada. Equipes do Corpo de Bombeiros também foram mobilizadas. O protesto começou depois que a Polícia Militar realizou na tarde desta quinta-feira uma operação em Paraisópolis, após averiguação de denúncia sobre a presença de armamento pesado no local. Durante a ação, houve confronto com criminosos. Três indivíduos foram presos, um morreu no local e não há policiais feridos até o momento. Ainda segundo a PM, foram apreendidos 2 pistolas, 1 revólver, 7 carregadores de pistola, sendo 2 com prolongadores. Também foram apreendidos drogas, dinheiro e celulares. Por volta das 20h, ainda podiam ser observadas algumas barricadas com fogo nos arredores da Avenida Giovanni Gronchi. Grupos de policiais com armamentos pesados ainda chegavam ao local. Logo em seguida, avançaram, com tiros de balas de borracha, no sentido em que estavam a maior parte dos manifestantes.  — Imagem/Reprodução: Entre moradores e comerciantes, o clima era de tensão. “Estamos sitiados”, disse um morador Na prática, foi isso que aconteceu com quem parou na altura do número 3500 da Avenida Giovanni Gronchi. Agentes da PM avançaram por ambos os lados da via para conter os protestos. Restavam, como alternativa, ruas menores do bairro. “Mas como eu vou passar por ali para trabalhar? Agora está tudo escuro, sem movimento”, disse uma trabalhadora da região. “Minha filha estava passando mal, tive que parar às pressas aqui”, disse um engenheiro de 53 anos, que se abrigou com a família na loja de conveniência de um posto de gasolina na Giovanni Gronchi. O carro ficou estacionado no improviso. “Eu moro aqui do lado, mas não consigo chegar”, disse. Quando falou com a reportagem, ele estava ali havia pelo menos duas horas. Andava de um lado para o outro. “Só quero sair daqui”, afirmou outro motorista, que também preferiu não se identificar. Segundo trabalhadores da região, a confusão se intensificou por volta das 18h. Uma cuidadora de 53 anos chegava para trabalhar quando teve de se ajeitar dentro de um comércio a portas fechadas. “Meu marido está falando para eu voltar para casa, na zona norte, mas como eu volto? Também não passa mais ônibus.” ‘Evite circular pela região’ Em entrevista à TV Globo, o coronel Emerson Massera, chefe da comunicação da PM, recomendou que as pessoas evitem a região. “A PM está com presença bastante forte, mas enquanto isso, orientamos que a população evite circular pela região”, disse. “Reforçamos a segurança no entorno para prevenir novos crimes e proteger os acessos à comunidade, com o objetivo de manter a ordem. Os atos praticados são criminosos, ações de vândalos, sem sentido ou propósito.” A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte informou que a concessionária Transcap relatou à SPTrans que quatro ônibus foram abordados enquanto estavam em operação e deixados na via. Ao todo, 11 linhas estão com as suas respectivas operações prejudicadas. Foragido preso após perseguição Antes da operação desta quinta-feira, a PM já havia prendido um homem na quarta-feira após ser flagrado conduzindo uma motocicleta furtada e tentar fugir da abordagem policial na região da Avenida Giovanni Gronchi. Segundo a PM, o suspeito já era procurado por envolvimento em um caso de estupro de vulnerável. A polícia diz dado ordem de parada, mas os suspeitos desobedeceram e fugiram. Durante a tentativa de escapar, os criminosos colidiram com um veículo e abandonaram a motocicleta, fugindo a pé para dentro da comunidade de Paraisópolis. Um dos indivíduos acabou detido. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — OAB-SP repudia abuso da força policial no Estado de São Paulo

    Conforme comunicado da ordem trata-se de ação abusiva e desnecessária; a entidade também defendeu a apuração rigorosa de casos violentos recentes — Imagem/Reprodução © Agência Brasil: OAB reage aos crimes policiais Adauto Jornalismo Policial Após a morte do marceneiro Guilherme Dias Santos, de 26 anos, assassinado por engano com um tiro na cabeça por um policial militar fora de serviço em 4 de julho, na Estrada Turística de Parelheiros, a seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, soltou nota de repúdio contra os casos de abuso policial no estado. No comunicado, a OAB escreve que a morte de Guilherme não é um caso isolado: “Trata-se de ação abusiva, desnecessária e guiada por um modelo de má conduta que se repete. Por falta de orientação, treinamento e controle institucional, o agente agiu como se pudesse resolver a situação à margem da lei, ignorando a legalidade e a justiça.” A entidade também defendeu a apuração rigorosa de casos como o do marceneiro. “Casos como esse vêm se repetindo de forma inaceitável no Estado de São Paulo. É urgente investir em formação e capacitação do efetivo policial, adotar protocolos que priorizem o uso de instrumentos com menor potencial ofensivo, garantir o cumprimento da obrigatoriedade do uso de câmeras corporais e investigar com agilidade e rigor os casos de má conduta, escreveu a OAB”. Na sexta-feira passada (4), Guilherme foi baleado na cabeça pelo agente policial Fábio Anderson Pereira de Almeida enquanto corria para alcançar um ônibus para voltar a casa após um dia de trabalho.O policial militar alega que havia sofrido uma tentativa de assalto e disparou contra supostos assaltantes, alvejando a vítima pelas costas. Guilherme estava desarmado e não tinha relação com o crime. Almeida chegou a ser preso por homicídio culposo, mas foi solto após pagamento de fiança. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que o PM foi afastado das funções operacionais enquanto o caso é investigado. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — Policiais militares são presos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma

    Cinco policiais militares da ativa foram presos em flagrante nesta quinta-feira (10/7) em Belo Horizonte e na Região Metropolitana — Imagem/Reprodução: A PM montou a operação depois de denúncias de tráfico no aglomerado Adauto Jornalismo Policial Eles são alvos de uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) que apura envolvimento com associação criminosa ligada ao tráfico de drogas e corrupção ativa. As detenções ocorreram nas residências dos investigados: três em Betim, uma em Contagem e uma na capital mineira. Os crimes registrados foram posse ilegal de arma de fogo, porte de armamento e tráfico de drogas. Os militares — um soldado, dois capitães e dois sargentos — atuavam no mesmo batalhão. Informações recebidas pela reportagem indicam que se trata da 66ª unidade, em Betim. Ao longo da operação desta manhã, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão que, além das prisões, resultaram na apreensão de três armas de fogo — dois revólveres e uma espingarda — e 126 munições de calibres variados, tanto de uso restrito quanto permitido. Além disso, os militares encontraram 126 porções de maconha, 101 pinos de cocaína e 79 pedras de crack. Também foram apreendidos notebooks, pendrives e aparelhos celulares, que serão periciados. De acordo com o capitão Rafael Veríssimo, porta-voz da PMMG, neste ano o Núcleo de Investigação Criminal da Corregedoria começou a investigar a conduta de servidores após receber denúncias de corrupção passiva e associação ao tráfico de drogas. O capitão afirmou, ainda, que não é possível fornecer mais informações sobre a atuação do grupo, uma vez que o inquérito policial tramita em segredo de justiça. Mesmo assim, Veríssimo afirmou que o desvio de conduta dos militares e a associação com o tráfico de drogas não possuem ligação com nenhuma facção criminosa que atua no estado. “É uma investigação voltada para a autocorreção e fiscalização somente de policiais militares da ativa”. Série de prisões Esta foi a segunda prisão de policiais militares investigados por desvio de conduta em dez dias. Em 1º de julho, três servidores também foram detidos em flagrante durante uma operação da Corregedoria deflagrada em Belo Horizonte, Contagem e Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce. Na época, os crimes foram qualificados como porte ilegal de arma de fogo e peculato. Nessa terça-feira (8/7), a corporação confirmou que os militares foram soltos e respondem ao inquérito em liberdade. Por estar em segredo de justiça, as informações sobre a operação do início do mês não foram divulgadas. Em Belo Horizonte, um policial foi detido por posse ilegal de arma de fogo e munições. Na Região Metropolitana, um segundo militar foi preso pelo mesmo crime do primeiro servidor. Além disso, ele também foi detido por peculato. De acordo com a corporação, no segundo caso foram encontradas, na casa do investigado, sete granadas de uso da PM. Já em Governador Valadares, o flagrante contra o servidor foi por posse ilegal de munições. Zema defende 'liberdade' em abordagens policiais e mudanças na legislação Segundo o porta-voz da PMMG, as ofensivas, apesar de terem sido organizadas pelo mesmo departamento, não possuem ligação. Veríssimo afirma que os episódios são “isolados” e fazem parte de investigações diferentes. “O Núcleo de Investigação Criminal teve como objetivo ter um corpo policial mais específico para lidar com essas atividades de autocorreção e fiscalização. A Polícia Militar, de maneira tradicional, sempre realizou, por meio da corregedoria, esse tipo de investigação. Mas, como uma alternativa de melhoria desse processo, para torná-lo mais eficiente, foi criado esse núcleo, que hoje é mais um exemplo de resposta por meio do qual a Polícia Militar reafirma, junto a toda a nossa sociedade, toda a nossa transparência”, concluiu o capitão. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — Allan Turnowski, ex-secretário de Polícia Civil do RJ, é levado para cadeia após se entregar às autoridades

    — Imagem/Reprodução: Em setembro de 2022, Turnowski foi preso por agentes do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Adauto Jornalismo Policial O ex-secretário de Polícia Civil do RJ, delegado Allan Turnowski, se entregou na Corregedoria da corporação, nesta quarta-feira (9), após os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Rio determinarem, por unanimidade, seu retorno à prisão. Turnowski foi levado para Benfica, passou pela audiência de custódia e depois foi encaminhado para a Cadeia Pública Constantino Cokotos, em Niterói, na Região Metropolitana. Ele tinha sido solto no mês passado com base em uma liminar (decisão provisória) concedida pelo desembargador Marcius da Costa Ferreira, que foi cassada no julgamento de mérito na terça-feira (8). Réu por organização criminosa, ele é acusado de receber propina e colaborar com bicheiros. Ele sempre negou as acusações. Turnowski foi preso no dia 6 de maio, após o Tribunal de Justiça do RJ expedir um mandado de prisão contra ele. A prisão preventiva havia sido restabelecida pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Em setembro de 2022, Turnowski foi preso por agentes do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio. O ex-secretário foi preso em continuidade às investigações sobre o delegado Maurício Demétrio, que está preso desde 2021, acusado de corrupção dentro da Polícia Civil. Demétrio é investigado por suspeita de forjar operações para incriminar adversários e também teria participação na morte do contraventor. O ex-delegado foi condenado a quase 10 anos de prisão por obstrução de justiça. De acordo com as investigações, ele atuava como agente duplo, em favor dos contraventores Rogério de Andrade e Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020. Turnowski ficou na cadeia por menos de um mês. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — Casal é agredido por PMs dentro de casa no interior de São Paulo

    — Imagem/Reprodução © Caros Amigos: Violência policial cresce na polícia de todo o Brasil Adauto Jornalismo Policial Um casal foi agredido por dois policiais militares dentro de casa em Valinhos, no interior de São Paulo. Os agentes disseram no registro da ocorrência que o homem estava alterado e foi necessário uso moderado da força. Versão desmentida por imagens de câmera de monitoramento. A SSP (Secretaria da Segurança Pública do estado) afirmou que os policiais foram afastados. O caso ocorreu no sábado, 21 de junho, por volta das 11h10, mas as imagens vieram à tona nesta semana. A Polícia Militar foi acionada por uma mulher de 66 anos, em razão de um discussão com a neta e o marido, que moram no mesmo quintal. De acordo com o boletim de ocorrência, os PMs disseram que ao chegar no endereço, no bairro Vale Verde, o homem, de 27 anos, estava muito alterado e investiu contra a equipe policial, sendo necessário fazer o uso moderado da força, com uso do bastão tonfa e mobilização. Eles ainda afirmaram que a mulher dele, de 23 anos, tentou defender o marido e foi atingida acidentalmente por um golpe de bastão. No entanto, imagens de câmeras de monitoramento que gravaram a ação mostram que o jovem estava sentado na varanda de casa quando os policiais entraram. A mulher dele recolhia roupas que estavam no varal. O homem continuou sentado e trocou algumas palavras com os PMs, que logo partiram para cima dele com tapas no rosto e diversos golpes com o bastão. A mulher tentou defendê-lo e também foi golpeada diversas vezes. Os dois também foram chutados e a cadeira onde o jovem estava sentado foi jogada longe. Na sequência, puxaram o homem, aplicaram diversos golpes e o derrubaram no chão. A mulher perguntava se eles estavam "doidos" e falava que o filho estava vendo a ação. A criança acompanhou toda a cena, chorando. Os PMs continuaram a espancar o jovem. A mulher chegou perto e foi agredida com dois tapas no rosto. Os dois foram levados para uma unidade de saúde, mas o homem recusou atendimento porque queria que o delegado visse as condições em que estavam. Ele se recusou a assinar o boletim de ocorrência por discordar da versão apresentada pelos agentes. Dois dias depois, o casal procurou a Corregedoria da PM para denunciar o caso e apresentar as imagens da câmera de monitoramento. Eles contaram que os policiais não pediram documentos ou fizeram revista e que as agressões começaram sem justificativa. AMEAÇAS E MUDANÇA Segundo o homem, as agressões e ameaças continuaram na rua, mesmo quando já estava algemado e dentro da viatura. A mulher relatou na corregedoria que, enquanto o marido estava dentro da viatura e ela do lado de fora, um dos agentes os ameaçou dizendo que ainda não tinha acabado, que iam mudar a rota, arrastá-los para mato e acabar com a vida deles. O casal relatou que abandonou a casa e mudou de cidade porque está com muito medo de retaliações em razão das ameaças dos policiais. A SSP declarou que as denúncias envolvendo policiais militares em Valinhos foram registradas e as providências cabíveis estão sendo adotadas. Eles foram afastados. "A SSP reforça seu comprometimento com a transparência, a legalidade e o respeito aos direitos individuais. Todos os fatos estão sendo apurados com rigor, e eventuais desvios de conduta serão tratados com a seriedade que o caso requer. O Comando da Polícia Militar na região foi acionado e acompanha o caso", diz a pasta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — "Situação atípica", diz secretário sobre homem agredido na frente do filho

    Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, crimes policiais são considerados simplesmente de "situações atípicas" — Imagem/Reprodução: "Situação atípica", diz secretário sobre homem agredido na frente do filho Adauto Jornalismo Policial O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, classificou como "situação atípica" a atitude de dois policiais civis durante episódio ocorrido na última quarta-feira (9/7), na Asa Norte. Os agentes imobilizaram e agrediram um homem após ele bater em uma viatura da polícia Após um acidente de trânsito, policiais civis imobilizaram um homem e o agrediram em frente ao filho dele, uma criança de 5 anos. A criança ficou abandonada e amparada por populares após o pai ser levado pelos policiais à delegacia. Avelar disse que a Corregedoria da Polícia Civil instaurou inquérito e procedimento disciplinar para apurar todas as circunstâncias do fato - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press) O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, classificou como "situação atípica" a atitude de dois policiais civis durante episódio ocorrido na última quarta-feira (9/7), na Asa Norte. Os agentes imobilizaram e agrediram um homem após ele bater em uma viatura da polícia. — Imagem/Reprodução crédito: Material cedido : Criança de 5 anos estava no carro A ação foi presenciada pelo filho dele, uma criança de 5 anos, que ficou abandonada no local e foi amparada por populares depois que os policiais levaram o pai à delegacia. “Lamentamos profundamente o ocorrido. Como pai e como gestor da Segurança Pública, entendo o que situações como essa despertam e me solidarizo com todos os envolvidos, especialmente com a família da criança. É importante esclarecer que não foi uma abordagem policial planejada, mas uma situação atípica, iniciada por uma divergência no trânsito", disse Avelar ao Correio. "A Corregedoria da Polícia Civil instaurou inquérito e procedimento disciplinar para apurar com rigor todas as circunstâncias. A transparência será total, e os vídeos que vieram a público serão fundamentais para esclarecer os fatos. Reafirmo nosso compromisso com a legalidade e com o respeito aos direitos da população do DF”, acrescentou o secretário. Nesta quinta-feira (10/7), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) anunciou o afastamento das atividades operacionais dos dois policiais envolvidos. Ambos foram realocado para funções administrativas. A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito policial e procedimento administrativo disciplinar para apurar os fatos sob o aspecto criminal e funcional. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — Ministério dos Direitos Humanos cobra rigidez na apuração de morte de jovem negro por PM

    — Imagem/Governo de SP/Divulgação  © PM SP Adauto Jornalismo O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) manifestou nesta quarta-feira (9) por meio de nota solidariedade à família e aos amigos de Guilherme Dias Santos Ferreira, marceneiro negro de 26 anos que foi morto por um policial militar na sexta-feira (4). O agente alegou ter se enganado com o jovem. Guilherme levou um tiro na cabeça em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo, enquanto voltava para casa após um dia de trabalho. O policial militar Anderson Pereira de Almeida, 35, atirou no marceneiro após um assalto na região da Estrada Turística de Parelheiros, onde o agente teria confundido o jovem negro com um dos integrantes de uma quadrilha que tentou roubá-lo. O jovem, porém, não tinha qualquer relação com a tentativa de assalto e caminhava em direção a um ponto de ônibus nas proximidades. O PM foi afastado. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — GCMs são flagrados arrastando e agredindo homem com cassetete em São Paulo

    — Imagem/Reprodução: Secretaria Municipal de Segurança Urbana diz que não compactua com desvios de conduta Adauto Jornalismo Agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de São Paulo foram flagrados agredindo um homem com golpes de cassetetes e um tapa no rosto. As agressões ocorreram na tarde de quarta-feira (9), na altura da ponte das Bandeiras, zona norte da capital paulista. O homem estava próximo a um caminhão e recebeu golpes de cassetete. Depois, quatro agente o arrastaram para a calçada, onde ele levou um tapa no rosto. Em momento algum ele reagiu. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, apesar de questionada, não respondeu o motivo da abordagem. A pasta da gestão Ricardo Nunes (MDB) afirmou que não compactua com desvios de conduta. "Ao tomar conhecimento das imagens envolvendo agentes da GCM, a Corregedoria iniciou a apuração dos fatos. Serão realizadas diligências e ouvidas as partes envolvidas a fim de dar os encaminhamentos cabíveis", afirmou. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

  • CRIMES POLICIAIS — ‘Medo de nova agressão’, diz oficial de Justiça agredida por PM condenado

    — Imagem/Reprodução © PMMG e imagem cedida: Oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho foi atacada com cabeçada e soco no rosto Adauto Jornalismo Policial Quatro meses depois, Maria Sueli Sobrinho, de 48 anos, ainda não conquistou a confiança para trabalhar que tinha antes de 8 de março deste ano. Na data, a oficial de Justiça foi agredida, durante o cumprimento de um mandado, por sargento da Polícia Militar, que não era alvo da intimação. O homem, identificado como Daniel Wanderson do Nascimento, foi condenado nessa terça-feira (8/7) por lesão corporal qualificada, falsa identidade, resistência e desacato. A sentença estabelece penas que incluem prisão em regime aberto, prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Em seu depoimento, Maria Sueli relatou, em depoimento, que sofreu grave abalo físico e psicológico, e que isso a deixou afastada do trabalho por 40 dias. Em conversa com o Estado de Minas, na tarde desta quarta-feira (9/7), a oficial de Justiça contou que, apesar de já ter voltado às ruas, ainda está receosa. Em seu depoimento, Maria Sueli relatou, em depoimento, que sofreu grave abalo físico e psicológico, e que isso a deixou afastada do trabalho por 40 dias. Em conversa com o Estado de Minas, na tarde desta quarta-feira (9/7), a oficial de Justiça contou que, apesar de já ter voltado às ruas, ainda está receosa. "Chutes e socos": mulher denuncia ter sido agredida por PMs “Confesso que ainda tem sido difícil durante o trabalho, principalmente em situações que tenho que ser mais enfática para o cumprimento de um mandado. Ainda tenho medo de uma nova agressão”, disse. Os crimes registrados em maio aconteceram no Bairro Novo Horizonte, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando Maria Sueli estava cumprindo um mandado de intimação. No local, a servidora foi recebida por Daniel, que se identificou falsamente como a pessoa citada no documento judicial. Após a oficial de Justiça descobrir a farsa e alertar o réu sobre as consequências legais de se passar por outra pessoa, Daniel Wanderson, de acordo com o depoimento da vítima, tornou-se agressivo. Ele questionou a identidade de Maria Sueli e a atacou com uma cabeçada e um soco no rosto, causando-lhe uma fratura no nariz. Maria Sueli contou que, logo depois, ele disse que aquilo "é só lesão corporal, não dá nada pra mim" e deu um soco no rosto dela, fazendo-a cair no chão, atordoada. Ainda em seu relato, Maria Sueli disse que se levantou e ligou para o marido, que é major da PM, pedindo que ele enviasse uma viatura para o local. Foi quando o sargento fugiu, sendo encontrado horas depois durante diligências do 48º BPM, onde teria sido detido. Na época, Maria Sueli, que atua como oficial de Justiça desde 2006, contou que nunca havia passado por uma situação parecida com esta. "Sempre conduzo minhas diligências de modo firme, mas com calma. É raro eu precisar acionar uma viatura; geralmente, resolvo sozinha. Nunca imaginei passar por uma situação como essa", desabafa. Violência contra a mulher A agressão foi qualificada como lesão corporal por razões da condição de sexo feminino, com a sentença destacando a "aparente atitude misógina por parte do acusado". Durante o processo, a defesa de Daniel Wanderson argumentou que a competência para julgar os crimes de desacato e resistência seria da Justiça Militar. Os advogados também alegaram que a lesão foi um "ato impulsivo" e que não houve intenção de discriminação de gênero. Entretanto, ambos os argumentos foram refutados pela juíza Juliana de Almeida Teixeira Goulart, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ibirité. Maria Sueli contou que não chegou a encontrar o agressor no tribunal. Ela afirmou que pediu para sair da audiência após depor. “Espero que a condenação coloque uma pá de cal nesse assunto e eu consiga seguir com a minha vida. Com toda a repercussão do caso e as mudanças na vida dele [o réu] eu tenho medo de sofre retaliação, mas nada aconteceu até agora”. Na época, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) afirmou que a Corregedoria estava acompanhando o caso e que o sargento estava fora do horário de serviço quando foi preso em flagrante. A reportagem procurou a corporação nesta quarta-feira (9/7) para se posicionar sobre a condenação do servidor, mas ainda não houve resposta. Sentença Daniel Wanderson do Nascimento foi condenado pelos seguintes crimes: Lesão corporal qualificada (art. 129, §13 do Código Penal): Pena de 1 ano, 2 meses e 12 dias de reclusão em regime aberto; Falsa identidade (art. 307 do CP); Resistência (art. 329 do CP); Desacato, por duas vezes (art. 331 do CP). Para os crimes de menor potencial ofensivo (falsa identidade, resistência e desacato), a pena privativa de liberdade foi substituída por duas medidas restritivas de direitos: prestação de serviços à comunidade e pagamento de dois salários-mínimos a uma entidade beneficente. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia

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