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- CRIMES POLICIAIS — Denúncia aponta que PMs presos recebiam propina de milicianos, chamados de ‘melecas’
— Imagem/Reprodução: Fachada do 39º BPM. Esquema de propina no 39º BPM: áudios revelam coleta semanal e disputa por padrinhos Adauto Jornalismo Policial* Áudios e mensagens de celular obtidos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) escancararam o esquema de propina que levou à prisão de 10 policiais militares nesta quinta-feira (14), na 3ª fase da Operação Patrinus. Segundo a denúncia, PMs do 39º BPM (Belford Roxo) recebiam dinheiro de milicianos da região de Itaipu para ignorar suas atividades. A cobrança era semanal — feita em horário de expediente, com farda, viatura e armamento oficial. Coleta nas “melecas” e divisão do dinheiro Em uma gravação, um policial detalha a coleta em áreas dominadas por milicianos, chamados de “melecas”: O MPRJ afirma que os “melecas” também pagavam propina aos PMs. Lista de “padrinhos” e valores semanais Comerciantes, mototaxistas e prestadores de serviço eram chamados de “padrinhos”. Seus nomes e valores pagos apareciam em uma espécie de planilha informal. Os valores chegavam a R$ 450 por semana, e havia disputa entre setores do batalhão pelos pontos de arrecadação: Histórico da Operação Patrinus • Maio de 2024: 13 PMs presos por vender armas e drogas apreendidas • Julho de 2025: 9 PMs presos por fazer segurança privada armada durante o expediente • Agosto de 2025: nova fase prende 10 PMs por envolvimento direto com milicianos O MPRJ classificou o esquema como uma “subversão da lógica da segurança pública”, afirmando que alguns policiais “se comportavam mais como milicianos do que como agentes da lei”. * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia l #crimespoliciais #adautoreporter REFERÊNCIAS: Transparência Internacional Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- Veja tudo o que se sabe sobre caso da professora morta pelo filho em BH
— Imagem/Reprodução: O corpo de Soraya foi encontrado no último dia 20 perto de um viaduto em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. Adauto Jornalismo Policial* Matteos França Campos, de 32 anos, foi preso na casa do pai. Soraya Tatiana Bomfim França foi encontrada morta em 20 de julho; corpo estava coberto por lençol, seminu e com sinais de violência sexual. A polícia civil prendeu nesta sexta-feira (25) Matteos França Campos, de 32 anos, filho da professora Soraya Tatiana Bomfim França. Ele confessou à polícia ter matado a mãe durante uma briga motivada por dívidas contraídas por ele com casa de aposta e crédito consignado. A prisão de Matteos ocorreu na casa do pai dele. O corpo de Soraya foi encontrado no último dia 20 perto de um viaduto em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, coberto por um lençol, seminu e com marcas de violência sexual e queimaduras. De acordo com a polícia, no entanto, o filho fez uma simulação de crime sexual para não ser associado ao assassinato. Quem era a professora de história assassinada pelo filho O próprio Matteos havia registrado boletim de ocorrência depois de, segundo ele, a mãe não visualizar suas mensagens. A polícia informou em entrevista coletiva no fim da tarde desta sexta-feira (25) que o suspeito agiu sozinho. Ele disse que matou a mãe enforcada durante uma discussão o por "questões financeiras" dentro do apartamento em onde moravam. No mesmo dia, colocou o corpo no porta-malas do carro dela e o deixou perto do viaduto. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Minas no WhatsApp O que o suspeito disse inicialmente à polícia Matteos França Campos contou à polícia, inicialmente, que saiu de casa na noite de quinta-feira (17) para uma viagem à Serra do Cipó. Segundo ele, aquele teria sido o último dia que viu a mãe em casa. Ela estaria sentada no sofá da sala, de camisola cinza. Na manhã de sexta, as mensagens de Matteos não teriam chegado. O filho relatou à PM que pediu a uma tia que fosse até o apartamento para verificar, mas ela não foi atendida. Ainda segundo o relato, o homem pediu que um chaveiro abrisse a porta da residência para sua tia. Após a abertura, a tia verificou que não havia ninguém na casa. Sem sinais na residência Dentro do apartamento não havia sinais de arrombamento ou violência. O carro da professora permanecia na garagem, mas o celular, óculos e chaves não estavam no local. O filho da vítima disse que tentou rastrear a localização dela por meio do telefone, mas não conseguiu. Disse ainda que chegou a entrar em contato com hospitais e foi com o pai, ex-marido da vítima, até uma das unidades médicas para buscar possíveis informações. No entanto, não havia registro de entrada no hospital. Além disso, pai e filho entraram em contato com amigas de Soraya e com o Instituto Médico Legal (IML), mas não obtiveram nenhuma informação antes do corpo da vítima ser encontrado. * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia l #crimespoliciais #adautoreporter REFERÊNCIAS: Transparência Internacional Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- Estratégias da reação anunciada por Trump frente à atuação do STF
— Imagem/Reprodução: O episódio revela como legislações estrangeiras, como a Lei Magnitsky, podem ser utilizadas como instrumentos políticos em disputas geopolíticas. Análise política e jurídica sobre o uso da Lei Magnitsky no contexto Brasil-EUA Adauto Jornalismo Policial* A recente iniciativa do Partido dos Trabalhadores (PT) de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que instituições bancárias brasileiras cumpram a Lei Magnitsky levanta questões importantes sobre soberania nacional, relações diplomáticas e o uso extraterritorial de legislações estrangeiras. A medida ocorre em reação às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, sob liderança de Donald Trump, contra o ministro Alexandre de Moraes, ampliando a tensão entre os poderes brasileiro e norte-americano. Implicações jurídicas e soberania nacional A ação do PT no STF busca delimitar a capacidade de bancos nacionais de colaborar com determinações estrangeiras que possam contrariar a legislação brasileira e a autonomia do Poder Judiciário. O possível atendimento da Corte à solicitação poderia representar um enfrentamento direto à ingerência externa, reafirmando o princípio constitucional da soberania. As sanções em questão se ancoram na Lei Magnitsky, instrumento jurídico norte-americano voltado ao combate à corrupção e violações de direitos humanos — mesmo que sem condenações formais. Diplomacia e tensões bilaterais A escalada do conflito é intensificada pelas ameaças de Washington de ampliar as sanções a outros ministros do STF, caso o Judiciário brasileiro barre o cumprimento da Lei Magnitsky. Tais posturas evidenciam uma tentativa do governo Trump de influenciar decisões internas do sistema jurídico brasileiro, configurando um episódio de pressão diplomática com possíveis repercussões internacionais. A conexão direta com o inquérito sobre Jair Bolsonaro, aliado político de Trump, torna a situação ainda mais sensível e polarizada. Impacto financeiro e institucional O congelamento de ativos e a proibição de operações financeiras ligadas a Moraes nos EUA demonstram o alcance prático das sanções, com consequências para o magistrado e possíveis reflexos para instituições bancárias brasileiras com atuação internacional. A obrigação de notificação ao Office of Foreign Assets Control (OFAC) cria uma rede de vigilância financeira que pode impactar outras figuras públicas brasileiras, caso novas sanções sejam efetivadas. Considerações finais O episódio revela como legislações estrangeiras, como a Lei Magnitsky, podem ser utilizadas como instrumentos políticos em disputas geopolíticas, especialmente quando se cruzam interesses ideológicos e investigações criminais envolvendo figuras públicas. A resposta do STF será decisiva para definir os limites da jurisdição nacional frente a pressões internacionais e poderá servir de precedente para casos futuros. Se quiser, posso adaptar este texto para uma redação dissertativa, artigo de opinião ou resumo executivo. Deseja seguir por alguma dessas linhas? * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia l #crimespoliciais #adautoreporter REFERÊNCIAS: Transparência Internacional Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- Imagens exibidas pelo Cidade Alerta revelam troca de tiros por engano entre PMs e agentes do Bope
Imagens registradas por circuito de segurança no dia 19 de fevereiro de 2024 revelam troca de tiros entre policiais militares e agentes do Bope durante operação no Rio de Janeiro — Imagens/Reprodução CidadeAlertaRecord : Troca de tiros entre PMs e agentes do BOPE. Adauto Jornalismo Policial* Imagens captadas por um circuito de segurança no dia 19 de fevereiro de 2024 flagraram um confronto por engano entre policiais militares e agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) durante uma operação no Rio de Janeiro. Os registros mostram a troca de tiros entre os dois grupos, que ocorreu instantes após a passagem de oito criminosos armados pelo local. De acordo com fontes da segurança pública, o conflito aconteceu em uma rua na zona urbana onde estavam posicionados dois policiais militares. Poucos minutos antes do início dos disparos, os criminosos passaram correndo pelo trecho, levantando suspeitas e tensão entre as forças envolvidas. Durante a operação, catorze suspeitos foram presos. A troca de tiros entre os PMs e os agentes do Bope foi motivada por uma falha de comunicação. Após cessarem os disparos, os agentes especiais se dirigiram até os dois policiais posicionados na parte alta da via para esclarecer o ocorrido. As imagens mostram os momentos de conversa entre os envolvidos, logo após o encerramento do confronto. Apesar da intensidade dos disparos, nenhuma pessoa ficou ferida. O caso reforça debates sobre os desafios da integração entre as diferentes unidades de segurança que atuam no estado e sobre os riscos de incidentes em operações conjuntas. A Secretaria de Segurança Pública informou que apura as circunstâncias do episódio e destacou que medidas serão tomadas para evitar ocorrências semelhantes no futuro.
- Homem ‘age estranho’ por dias e é executado em Santa Luzia
— Imagem/Reprodução: A Polícia Militar encontrou o endereço da vítima e informou à esposa dela sobre a morte Adauto Jornalismo Policial* Um homem de 28 anos foi morto a tiros enquanto descia do carro dele na Avenida João Batista Lima, no Conjunto Palmital, em Santa Luzia (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite dessa terça-feira (29/7). Aos militares, a esposa dele contou que ele “agia estranho” desde domingo (27). A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) encontrou a vítima caída no chão, de barriga para baixo, com marcas de tiro em todo o corpo. No local, uma testemunha que preferiu não se identificar por medo de represálias contou que viu o momento em que a vítima saiu do carro, um Fiat Strada branco, e foi abordada por dois suspeitos em uma moto XRE cinza, que também desciam a avenida. Conforme o relato, o garupa da moto sacou uma arma e disparou contra o homem. Ele correu para um beco para se esconder, mas o garupa desceu do veículo e seguiu atirando. Depois de alguns momentos, o suspeito voltou à moto, onde o piloto aguardava, e ambos fugiram. A perícia recolheu do local 20 cápsulas de calibre .40 e constatou que a vítima foi atingida em todo o corpo. Com ela, não foram encontrados objetos pessoais, mas os policiais acharam dentro do veículo uma carteira de trabalho, que confirmou a identidade do morto. Contato com família A partir dos dados da carteira, os militares encontraram o endereço do homem assassinado. Na casa, a esposa dele foi informada do homicídio e contou que o marido estava “agindo de forma estranha” desde o último domingo. De acordo com o boletim de ocorrência, ela contou que ouviu o marido conversar com outra pessoa, que possivelmente forneceu informações sobre o endereço de uma vítima de tentativa de homicídio. A relação da vítima com o caso não foi esclarecida, assim como a motivação para o assassinato. A esposa e outros familiares acompanharam a ocorrência e receberam de volta a chave do veículo e a carteira de trabalho da vítima. Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia Câmeras de segurança que podem ter gravado a ação foram encontradas, mas os militares não conseguiram acesso às gravações até o encerramento da ocorrência. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, para exames. Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que investiga as circunstâncias, motivação e autoria do homicídio. Até o momento, nenhum suspeito foi conduzido à delegacia. Contato com família A partir dos dados da carteira, os militares encontraram o endereço do homem assassinado. Na casa, a esposa dele foi informada do homicídio e contou que o marido estava “agindo de forma estranha” desde o último domingo. De acordo com o boletim de ocorrência, ela contou que ouviu o marido conversar com outra pessoa, que possivelmente forneceu informações sobre o endereço de uma vítima de tentativa de homicídio. A relação da vítima com o caso não foi esclarecida, assim como a motivação para o assassinato. Grande BH: entregador leva tiro por vingança enquanto trabalhava A esposa e outros familiares acompanharam a ocorrência e receberam de volta a chave do veículo e a carteira de trabalho da vítima. Câmeras de segurança que podem ter gravado a ação foram encontradas, mas os militares não conseguiram acesso às gravações até o encerramento da ocorrência. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, para exames. Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que investiga as circunstâncias, motivação e autoria do homicídio. Até o momento, nenhum suspeito foi conduzido à delegacia.
- TJ-SP mantém veto à mudança de nome da GCM para Polícia Municipal em São Bernardo do Campo
— Imagem/Reprodução: Lei que trocou nome da GCM de São Bernardo do Campo para Polícia Municipal é inconstitucional. TJ confirma inconstitucionalidade de lei que trocou nome da GCM de São Bernardo do Campo para Polícia Municipal Adauto Jornalismo Policial* O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu manter a liminar que declarou inconstitucional a tentativa da Prefeitura de São Bernardo do Campo de mudar o nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal. A proposta, feita pelo prefeito Marcelo Lima (Podemos), já estava suspensa desde março. Agora, com o julgamento do mérito da ação movida pelo Ministério Público (MP-SP), a mudança permanece vetada. A decisão foi unânime entre os 24 desembargadores do Órgão Especial do TJ-SP, em sessão realizada em 16 de julho. Em nota, a Prefeitura de São Bernardo informou que respeita o parecer, mas avalia se vai recorrer à Justiça em Brasília. O colegiado acatou a tese do procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, que criticou a troca de nome em diversas cidades paulistas. Segundo ele, mesmo com autonomia legislativa, os municípios não têm permissão constitucional para alterar a denominação das guardas municipais. O MP destacou que, apesar de o STF ter reconhecido que as GCMs podem atuar em prisões em flagrante e apoiar as polícias estaduais, isso não autoriza mudança de nomenclatura nem descaracteriza sua função de guarda patrimonial. 💬 “As guardas não foram equiparadas às forças policiais listadas na Constituição. Mesmo que haja funções complementares na segurança pública, elas continuam sendo corporações distintas”, argumentou o Ministério Público. Impacto em outras prefeituras A decisão representa revés não só para São Bernardo, mas também para gestões como a da capital paulista, onde o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tentou alteração semelhante. A Justiça também suspendeu a mudança de nome da GCM de São Paulo, aprovada pela Câmara. Segundo fontes ouvidas por g1 e TV Globo, há consenso no TJ-SP de que esse tipo de alteração é inconstitucional em todo o estado. O Ministério Público já obteve decisões semelhantes contra outras cidades paulistas, como Pitangueiras, Itu e São Sebastião. Se quiser transformar esse texto em post para redes sociais, infográfico ou roteiro de vídeo jornalístico, posso adaptar para você. Vamos nessa? * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia #crimespoliciais REFERÊNCIAS: Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- SEGURANÇA PÚBLICA — 'Doutor' do PCC, condenado duas vezes, teve dois pedidos de prisão negados pela Justiça
— Imagem/Reprodução: Anderson dos Santos Domingues, acusado de repassar ordens do traficante internacional Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, a companheiros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e acusado de integrar um esquema de corrupção de policiais civis em São Paulo Adauto Jornalismo Policial* O advogado Anderson dos Santos Domingues, 44, foi alvo de dois pedidos de prisão no último ano e meio. No primeiro, sob a acusação de repassar ordens do traficante internacional Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, a companheiros do PCC (Primeiro Comando da Capital). No segundo pedido, feito há cerca de um mês, . Ele já foi condenado duas vezes e cumpriu pena por suas conexões com a facção criminosa paulista. Nos casos mais recentes, escapou da medida cautelar mais grave: os dois últimos pedidos de prisão preventiva contra ele foram recusados pela Justiça. Domingues, vulgo Doutor, chegou a ficar preso cerca de um ano em regime fechado. Saiu da cadeia sem passar pelo semiaberto quando o preso pode sair durante o dia e dorme numa unidade penitenciária pois havia cumprido mais de um terço da pena e apresentava bom comportamento. Em 2017, foi beneficiado por um indulto natalino assinado pelo então presidente Michel Temer (MDB) que anulou parte da pena de sua primeira condenação. Seis anos depois teve aprovada uma reabilitação criminal, recurso que garante o sigilo da sentença e a suspensão de alguns efeitos da condenação, como a perda de cargo ou função. Nessa época, já havia sido condenado novamente em primeira instância pelo crime de organização criminosa. A Folha conversou por telefone com Domingues. Ele afirmou que não deseja se manifestar sobre as acusações. Domingues tornou-se alvo da Polícia Federal pela primeira vez em 2014, numa operação que investigou o tráfico de drogas na região de Bauru, no interior paulista. Chegou a ficar preso preventivamente na penitenciária de Tremembé naquele ano, mas logo passou para a prisão domiciliar. O inquérito teve início em setembro do ano anterior, quando um agente da PF foi morto durante uma operação para interceptar um carregamento de drogas no município de Bocaina, a 70 km de Bauru. Equipes policiais aguardavam escondidas pelo pouso de um pequeno avião com drogas numa pista na área rural, normalmente usada por aeronaves agrícolas. Criminosos que estavam em um carro na pista, para receber o carregamento, fugiram quando ouviram as sirenes e atiraram contra uma viatura. O agente Fábio Ricardo Paiva Luciano morreu após ser atingido no tórax por um tiro de fuzil. Cinco pessoas acabaram presas na noite da operação, entre elas o piloto da aeronave que chegou a levantar voo novamente, mas caiu num canavial próximo à pista de pouso e pegou fogo. Outros suspeitos foram detidos num carro interceptado pela polícia. Da apreensão dos celulares naquela noite e da quebra de sigilo telemático, veio a conexão do caso com o advogado. Surgiram mensagens em que ele pedia dinheiro e recebia informações sobre carregamentos de drogas que viriam do Paraguai, segundo a investigação. "Observou-se durante as investigações que [o advogado] também tinha sua partilha nas remessas de drogas que vinham do Paraguai. Ele, inclusive, teve diálogos interceptados em que tratavam dessas negociações", diz um trecho do inquérito, transcrito na sentença que o condenou. Em juízo, Domingues afirmou que emprestava seu celular a clientes e que não sabia que as mensagens tratavam de tráfico de drogas, pois elas eram apagadas em seguida. A Justiça considerou que havia prova de sua participação na maioria dos diálogos. Ele foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão. Na mesma época, o advogado também era monitorado por interceptações telefônicas na Operação Gaiola, da PF em Limeira (SP). Elas mostraram principalmente mensagens que Domingues trocava com Rodrigo Felício, o Tiquinho, responsável pelo tráfico de drogas do PCC no interior de São Paulo. A denúncia do Ministério Público Federal, à época, o acusou de ser "integrante da Sintonia dos Gravatas", setor do PCC que, além de defender integrantes da facção, envolvia-se "diretamente nas negociações de compra e venda de drogas da facção, tendo ainda destaque na intermediação de conflitos internos do grupo". Em 2019, foi condenado a cinco anos e três meses de prisão. Depois, o advogado tornou-se alvo da Operação Mafiusi, que desmontou um esquema de tráfico de drogas entre a América do Sul e a Europa. "Concomitantemente ao esquema de tráfico internacional que esse grupo estava operando no porto de Paranaguá [PR], através dessas remessas de cocaína, com conexões na Espanha, eles também começaram a se articular para tentar o resgate de um traficante preso em Moçambique", diz o delegado Eduardo Verza, da PF do Paraná, responsável pela investigação da Mafiusi. "Isso seria feito através de corrupção de agentes públicos, para impedir que ele fosse extraditado ao Brasil." Domingues foi incluído num grupo de mensagens do aplicativo SkyECC logo após a prisão de Fuminho em Moçambique, na costa oriental da África, em 2020. O fato de já ter sido advogado de pessoas conhecidas do grupo o chefe do PCC André de Oliveira Macedo, o André do Rap, e dos italianos Patrick e Nicola Assisi, da máfia 'Ndranghetta teria servido como credencial de confiabilidade. Segundo a investigação, com a intermediação do advogado e a ajuda de um cônsul honorário de Moçambique no Brasil, o grupo conseguiu que um celular fosse levado para a cela ao lado de onde estava preso Fuminho. Ele teria ditado as ordens que foram repassadas com o aparelho. As mensagens de Fuminho chegaram aos integrantes do grupo por meio de Domingues, com cinco capturas de tela. Após enviá-las, também de acordo com a apuração, o advogado pediu aos comparsas que não ficasse desamparado caso se tornasse alvo de alguma investigação. Relatou que estava preocupado pois o cônsul moçambicano que havia ajudado no contato com Fuminho seria descuidado ao falar ao telefone. "Não confio em inviolabilidade", ele disse, após um dos integrantes ponderar que linhas telefônicas consulares não poderiam ser monitoradas. Pouco depois, informou aos colegas que o cônsul estava cobrando pagamento pela ajuda. A denúncia contra ele na Justiça Federal do Paraná ainda não foi julgada. Na última sexta-feira (18), Domingues tornou-se alvo de uma denúncia criminal pela quarta vez. Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo afirmam que ele intermediou um pagamento de propina a policiais civis para que o helicóptero de um cliente seu fosse liberado. A aeronave havia sido apreendida numa operação de combate ao tráfico de drogas. Esse último inquérito, que resultou na Operação Agusta, teve início após a apreensão do celular do policial Marcelo Marques de Souza, o Bombom, preso em fevereiro sob acusação de integrar o grupo de policiais civis que extorquia dinheiro do empresário e delator Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, morto no aeroporto de Guarulhos. A análise do celular de Bombom mostrou que ele e o advogado eram próximos e se comunicavam com frequência. O filho do policial trabalhava no escritório do advogado. Há ao menos uma troca de mensagens em que Bombom fala em um pagamento que é devido ao advogado. É após ser acionado pelo advogado que Bombom, segundo a investigação, toma a iniciativa de procurar outro policial civil que estava responsável pelo caso em que o helicóptero havia sido apreendido. A aeronave, um modelo Agusta AW109 avaliado em R$ 10 milhões, acabou liberado após as tratativas. Segundo a acusação, Domingues teria recebido parte do dinheiro pago para obter a liberação do helicóptero. Procurada, a defesa do policial afirmou que vai comprovar sua inocência e se manifestará nos autos do processo. No caso da Mafiusi, a Justiça Federal considerou que não havia indícios da participação do advogado no esquema de tráfico internacional de drogas, que era o objeto da investigação, e por isso negou medidas contra ele. Na operação Agusta, a Justiça estadual considerou que as mensagens apontavam uma participação apenas indireta na intermediação de propina. Questionada, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que Domingues responde a um processo no Tribunal de Ética e Disciplina da instituição. Todos os processos desse tipo são sigilosos. "O Órgão apura toda e qualquer infração que chegue a seu conhecimento por intermédio de representação ou diante de fato divulgado em canais de comunicação", informou a seção paulista da Ordem, em nota. * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia #crimespoliciais REFERÊNCIAS: Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- CRIMES POLICIAIS — Dois PMs são presos acusados de matar com tiros de fuzil morador de rua já rendido no Centro de SP
— Imagem/Reprodução: Segundo decisão judicial que decretou a prisão dos agentes, a vítima foi baleada por um dos PMs com tiros de fuzil. Adauto Jornalismo Policial* Dois policiais militares do 7° Batalhão da Força Tática foram presos na terça-feira (22) pela Corregedoria da corporação em uma investigação sobre a morte de um morador de rua no Viaduto 25 de Março, região do Parque Dom Pedro II, no Centro de São Paulo . Segundo decisão judicial que decretou a prisão dos agentes, a vítima foi baleada por um dos PMs com tiros de fuzil - um deles na cabeça - quando já estava rendida. No momento dos disparos, o outro policial tampou com mão a lente da câmera corporal. Na noite de 13 de junho, os dois policiais disseram que tinham estacionado a viatura de patrulhamento no trecho entre a Rua da Figueira e o Viaduto Antônio Nakashima quando um morador em situação de rua desceu de uma árvore. Ao pedirem os documentos dele, os policiais Alan Wallace dos Santos Moreira e Danilo Gehrinh constataram que o alagoano Jeferson de Souza, de 23 anos, era procurado por estupro e agressão. Os policiais relataram que, ao anunciar que Jeferson seria conduzido para o Distrito Policial da região, ele teria tentado tomar a arma de um dos agentes. Segundo o boletim de ocorrência, os PMs, então, reagiram e atiraram pelo menos três vezes com fuzis. O g1 tenta localizar a defesa dos policiais. O registro policial feito pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirma que os peritos encontraram oito perfurações no corpo de Jefferson - duas delas na cabeça. Na noite do crime, os policiais usavam câmeras corporais. No entanto, informações iniciais indicam que eles taparam a câmera. O boletim de ocorrências obtido pela TV Globo aponta que os investigadores procuraram câmeras de segurança da região e disseram que a dinâmica dos fatos narrados pelos policiais não podia ser esclarecida naquele momento, em razão da abordagem ter acontecido atrás de uma pilastra. Jeferson de Souza chegou a ser levado ao Pronto Socorro da Santa Casa, no Centro, mas não resistiu e morreu. O g1 não conseguiu localizar nenhum parente da vítima. Ao longo do inquérito no DHPP e na Corregedoria da PM, a 4ª Vara do Tribunal do Júri decretou a prisão preventiva dos dois policiais. O processo judicial tramita em segredo de Justiça. Os policiais foram levados pela Corregedoria da PM para o 78º DP dos Jardins e depois encaminhados ao Presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. Um terceiro policial militar estava na cena do crime, mas não foi incluído na investigação por ter ficado o tempo todo dentro da viatura estacionada. * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia #crimespoliciais REFERÊNCIAS: Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- SEGURANÇA PÚBLICA — Estado do Rio de Janeiro devolve 1,4 mil celulares a proprietários
— Imagem/Reprodução: Restituição dos aparelhos é mais uma etapa da Operação Rastreio. Adauto Jornalismo Policial* A Polícia Civil do Rio de Janeiro devolveu nesta terça-feira (22) 1,4 mil celulares roubados ou furtados a seus proprietários. A restituição é mais uma etapa da Operação Rastreio, que visa combater toda a cadeia criminosa que envolve a subtração e a receptação de aparelhos móveis. Cerca de 700 celulares foram entregues na Cidade da Polícia, 400 na Baixada Fluminense e 300 na região metropolitana e no interior do estado. “A Operação Rastreio representa um compromisso firme do governo com a segurança da população e o enfrentamento direto ao crime organizado. A devolução desses celulares é mais do que a recuperação de um bem material. É a devolução da dignidade e da tranquilidade a milhares de pessoas", disse, em nota, o governador Cláudio Castro. Os demais celulares apreendidos desde o início da Operação Rastreio estão sendo periciados e continuam as investigações para identificar e localizar os verdadeiros donos. No fim de junho, a Polícia Civil fez uma grande ação de devolução de aparelhos produtos de crime que estavam em posse de terceiros. Na ocasião, cerca de 3 mil novos usuários dos dispositivos foram comunicados que deveriam devolvê-los em um prazo de até 72 horas. Aproximadamente mil pessoas procuraram as delegacias para fazer a entrega voluntária. Quem não colaborou será indiciado pelo crime de receptação. “Essa fase é só o início. Desde maio, já são mais de 270 presos e cerca de 5 mil aparelhos recuperados. O celular é um bem muito importante na vida das pessoas, seja para trabalho ou na vida pessoal, com dados e fotos que são muitas vezes memórias insubstituíveis. Estamos aqui devolvendo hoje esses telefones, mas a Operação Rastreio é permanente”, afirmou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi. * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicia #crimespoliciais REFERÊNCIAS: Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- O golpe bilionário das criptomoedas de Ruja Ignatova que ludibriou o mundo e o FBI até hoje
— Vídeo/Reprodução: Ruja Ignatova falando sobre a OneCoin em um evento em Londres de 11 de junho de 2016. Ruja Ignatova, conhecida como a Rainha das Criptomoedas, continua sendo uma das figuras mais misteriosas e procuradas pelo FBI. Ruja Ignatova e o Império OneCoin — Da Ascensão Fraudulenta ao Desaparecimento Global: Em fuga desde 2017, Ruja Ignatova desapareceu após orquestrar um dos maiores golpes com criptomoedas da história: o enigmático império da OneCoin ainda ecoa pelo mundo. Enquanto o FBI oferece milhões por pistas e teorias de assassinato circulam, o escândalo da OneCoin continua a afetar investidores em diversos países — inclusive no Brasil. A criptomoeda que nunca existiu, o marketing agressivo e a ilusão global: a trama por trás do império de Ruja Ignatova e o mistério de seu paradeiro. O caso que misturou luxo, fraude digital e conexões mafiosas, e transformou uma empresária em uma das fugitivas mais procuradas do mundo. Ela desapareceu em outubro de 2017 após aplicar uma fraude bilionária com a falsa criptomoeda OneCoin, que enganou milhões de investidores ao redor do mundo e movimentou mais de US$ 4,5 bilhões. O que se sabe até agora de Ruja Ignatova: Ignatova embarcou em um voo de Sófia (Bulgária) para Atenas (Grécia) e nunca mais foi vista. Ela foi incluída na lista dos 10 criminosos mais procurados do FBI em 2022. Há suspeitas de que tenha se refugiado em Dubai, onde possuía imóveis de luxo e movimentava milhões em contas bancárias. O FBI oferece uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levem à sua captura. Teorias sobre seu paradeiro: Investigações da BBC sugerem que Ignatova tinha laços com o mafioso búlgaro Hristoforos “Taki” Amanatidis, que pode ter sido seu protetor — ou até mesmo responsável por sua morte. Um relatório policial vazado indica que ela teria sido assassinada em 2018 e seu corpo jogado no Mar Jônico, mas essa informação não foi confirmada oficialmente. Apesar das teorias sobre sua morte, o FBI mantém seu nome na lista até que haja prova definitiva. Esse caso é um verdadeiro thriller financeiro — e ainda sem desfecho. Veja como funcionava o golpe da OneCoin e os impactos que isso teve no mercado de criptomoedas. O golpe da OneCoin foi um dos maiores escândalos financeiros envolvendo criptomoedas — e funcionou como um esquema de pirâmide disfarçado de inovação tecnológica. Como funcionava o golpe: OneCoin se apresentava como uma criptomoeda revolucionária, “melhor que o Bitcoin”. Os investidores compravam pacotes educacionais que supostamente davam acesso à mineração de OneCoins. A empresa usava um sistema de marketing multinível (MLM), incentivando os usuários a recrutar novos membros. A “blockchain” da OneCoin nunca existiu de verdade — era tudo controlado internamente, sem transparência. Impacto no mercado de criptomoedas: Prejuízo global estimado entre US$ 4 bilhões e US$ 15 bilhões. A reputação das criptomoedas foi abalada, gerando desconfiança e aumento da regulamentação em vários países. Muitos investidores perderam dinheiro e confiança no setor, o que levou a uma maior educação e conscientização sobre fraudes. No Brasil O esquema movimentou mais de R$ 11 milhões entre 2015 e 2016. A empresa ainda mantém operações no país, com milhares de clientes ativos, apesar das investigações internacionais. Fica um alerta poderoso sobre como a ganância e a falta de conhecimento técnico podem ser exploradas. * Com recursos de Inteligência Artificial #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismopolicial #crimespoliciais REFERÊNCIAS: FBI Jurisprudência de Crimes Policiais A Persistente Crise dos Crimes Policiais no Brasil Estratégias de intervenção policial no estado contemporâneo Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos Por que os crimes cometidos por policiais ficam anos sem resposta no Brasil?
- SEGURANÇA PÚBLICA: Homem acusado de mandar matar policiais penais em MG é preso em Praia Grande (SP)
— Imagem/Reprodução: Praia Grande é um município na Região Metropolitana da Baixada Santista, litoral sul do estado brasileiro de São Paulo. Integra a Região Imediata de Santos e sua população aferida na revisão censitária do IBGE em 2010 era de 262 051 habitantes. Um homem de 34 anos procurado por tentativa de homicídio foi preso em Praia Grande, no litoral paulista, na última sexta-feira (18). A operação foi conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais e contou com apoio de policiais civis de São Paulo. Segundo informações da Polícia Civil mineira, ele é suspeito de coordenar ataques contra policiais penais em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, que ocorreram em 2020. Ainda de acordo com a instituição, ele integra a liderança da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Minas Gerais. O suspeito era alvo de um mandado de prisão preventiva, ou seja, medida cautelar autorizada pela Justiça antes do julgamento do mérito do caso. Além da suspeita de participar de ataques contra policiais, o homem já foi condenado por uma tentativa de homicídio contra outro homem na cidade de Guaxupé, na região da serra da Mantiqueira, em maio de 2017. "As investigações apontaram que os crimes praticados em 2020 foram planejados e executados por membros de uma organização criminosa, com autorização expressa do setor responsável por ordenar ações violentas contra agentes públicos e membros que descumprem as regras internas do grupo", disse a Polícia Civil de Minas. "A apuração também indica que os atentados contaram com o aval de mais alta instância hierárquica da facção." Endereços ligados ao suspeito, inclusive em Praia Grande, foram alvos de mandados de busca e apreensão. Ele também foi autuado em flagrante por uso de documento falso, já que se identificou com outro nome quando foi abordado pela polícia. Um mapeamento feito pelo Ministério Público de São Paulo, com dados do início de 2024, mostra que há mais de 2.000 integrantes do PCC no estado de Minas Gerais. É o quarto estado com maior número de integrante mapeados, atrás de São Paulo, Paraná e Ceará. O mapeamento também mostrou que havia membros da facção criminosa baseados em 28 países, inclusive com número relevante de presos nos sistema carcerários de lugares como Portugal, Colômbia e Paraguai. #adautojornalismopolicial
- Prisão francesa de segurança máxima será construída no meio da Amazônia
— Imagem/Reprodução: A nova instalação será situada em Saint-Laurent-du-Maroni, fronteira com o Suriname, e é considerada um ponto de trânsito crítico para a cocaína sul-americana com destino à Europa. Adauto Jornalismo Policial A França está destinando cerca de R$ 2,5 bilhões para a construção de uma prisão de segurança máxima na Amazônia, especificamente na Guiana Francesa. O projeto foi anunciado pelo Ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin, durante uma recente visita ao território ultramarino. O principal objetivo é isolar traficantes de drogas e extremistas islâmicos, interrompendo suas conexões com redes criminosas e abordando a superlotação carcerária. A previsão é que a nova instalação esteja concluída até 2028. Localização estratégica na Amazônia A nova instalação será situada em Saint-Laurent-du-Maroni, fronteira com o Suriname, e é considerada um ponto de trânsito crítico para a cocaína sul-americana com destino à Europa. A localização remota foi estrategicamente escolhida para interromper o contato dos detentos com suas redes criminosas. Essa prisão faz parte de um esforço maior do governo francês para combater o tráfico internacional de drogas. Infraestrutura avançada de segurança A prisão terá capacidade para 500 detentos, com 60 vagas destinadas à segurança máxima e 15 reservadas para extremistas islâmicos condenados. A instalação contará com avançadas medidas de segurança, incluindo bloqueadores de celulares e drones de vigilância, tudo para garantir o isolamento eficaz dos prisioneiros. O projeto, entretanto, não foi isento de controvérsias. Autoridades locais e moradores da Guiana Francesa protestaram contra a instalação, expressando preocupações sobre transformar a região em um depósito para criminosos de alta periculosidade de outras partes do mundo. Eles pedem soluções que priorizem a segurança local. A construção da prisão está prevista para ser iniciada em breve, com expectativa de abertura em 2028. Parte de uma iniciativa mais ampla de combate ao crime organizado, o projeto também inclui a criação de um departamento focado exclusivamente neste tipo de crime dentro do Ministério Público francês. #adautojornalismoantiterrorismo #adautojornalismocrimeorganizado #adautojornalismocadernob #adautojornalismogaecofedral #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismocrimespoliciais #adautojornalismoabj #adautojornalismoinvestigativo #adautojornalismoabjassociaçãobrasileiradejornalistas #adautojornalismovitimasinocentesdecrimespoliciais #adautojornalismo #adautojornalismogaesp #adautojornalismoparentesdeinocentesassassinadospelapolicia #adautojornalismopolicial #adautojornalismocadernoa #adautojornalismoprimeirapagina #adautojornalismotecnologia