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- Consesp aprova padrões para a coleta e organização das estatísticas de crimes violentos em todo o país.
Adauto Jornalismo Investigativo “Essa padronização permite uma análise mais precisa do cenário da segurança pública em todo o território nacional..." Os membros do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) aprovaram, nesta sexta-feira (21), uma resolução que estabelece padrões para a coleta e organização das estatísticas de crimes violentos em todo o país. A padronização dos indicadores de crimes violentos letais foi aprovada por unanimidade durante a 94ª reunião ordinária do conselho, encerrada hoje. De acordo com o presidente do conselho e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, o documento contemplará homicídios dolosos (intencionais], feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios (roubos que resultem na morte da vítima) “A gente consegue, dessa forma, dar um passo importantíssimo para mostrar que, no Brasil, apesar de grande, de ter 27 diferentes [unidades federativas], quando a gente senta e conversa, consegue buscar soluções comuns”, acrescentou o secretário, reforçando que a metodologia foi definida com a participação dos 26 estados, mais o Distrito Federal. Para Avelar, a reunião encerrada hoje é “a mais importante da história do Consesp” – órgão criado em 2003, inicialmente como Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, para representar os interesses comuns e promover a articulação institucional entre as 27 unidades federativas. Durante o encontro, que contou com a participação, presencial ou remota, de todos os secretários de segurança do país, também foi aprovado o encaminhamento de propostas para o aprimoramento da divulgação dos dados nacionais pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Unificação Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, o conselho começou a debater a proposta de padronização dos indicadores criminais em agosto de 2024, durante uma reunião do colegiado em Maceió (AL). Na ocasião, foi criado um grupo de trabalho com representantes de todos os estados e do Distrito Federal. O objetivo foi estabelecer protocolos unificados para o tratamento e a divulgação de dados e informações sobre criminalidade, garantindo maior transparência e melhor interação com a sociedade civil. “Essa padronização permite uma análise mais precisa do cenário da segurança pública em todo o território nacional, além de contribuir para a formulação de políticas mais eficazes no combate ao crime”, garante a secretaria distrital, em nota. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM O secretário estadual de Segurança Pública do Amazonas também comentou a decisão em uma nota. Para Almeida, a padronização das estatísticas estaduais “é um vetor importante para a tomada de decisão” pelas forças de segurança de todo o país. “Isso vai padronizar os números, dando maior clareza e transparência aos gestores e pesquisadores”, comentou Almeida ao destacar que o debate em torno deste assunto “já se arrastava há anos”. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalism o #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo
- Presidente Donald Trump promete 'abrir as portas do inferno' contra tráfico e cartéis de droga
Adauto Jornalismo Investigativo A Casa Branca disse, nesta sexta-feira (21), que os cartéis de drogas “estão de sobreaviso” e ameaçou “abrir as portas do inferno” contra eles para garantir a segurança na fronteira com o México O Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, fala durante a Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC) no Gaylord National Resort & Convention Center em National Harbor, Oxon Hill, Maryland, em 21 de fevereiro de 2025 Desde que voltou ao poder em 20 de janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou guerra aos cartéis de drogas mexicanos, que ele acusa de fabricar fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais potente que a heroína, que causa milhares de mortes por overdose por ano nos Estados Unidos. “Vamos abrir os portões do inferno contra os cartéis. Já é o bastante. Estamos protegendo nossa fronteira e os cartéis estão avisados”, disse o conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, Mike Waltz, nesta sexta, em uma convenção ultraconservadora perto de Washington. "Patrulhas conjuntas" “Vocês viram imagens do Exército mexicano fazendo patrulhas conjuntas com nossa alfândega e polícia de fronteira e nosso Exército para proteger a fronteira dos EUA, porque sem uma fronteira, você não tem um país e não tem soberania”, acrescentou. Nesta semana, os Estados Unidos designaram como organizações "terroristas globais" seis grupos mexicanos: o cartel de Sinaloa (fundado nos anos 1980 por Joaquín "El Chapo" Guzmán e Ismael "El Mayo" Zambada), o cartel Jalisco Nova Geração, Cartéis Unidos, o Cartel do Nordeste, o cartel do Golfo (também conhecido como CDG, a organização de Osiel Cárdenas Guillén) e a Nova Família Michoacana. Washington também acrescentou à lista a gangue M-13 (ou Mara Salvatrucha) e o Tren de Aragua, grupo criado na Venezuela. Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Essas designações “nos dão uma ferramenta valiosa para cortar qualquer associação que eles possam ter, não apenas com cidadãos americanos, mas com qualquer outra empresa ou indivíduo em todo o mundo que os esteja ajudando”, disse o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, na noite de quinta-feira em uma entrevista no X. Perguntado se permitiria o uso de força militar contra os cartéis, Rubio disse que “depende de onde eles estejam”. “No caso do México, a preferência é sempre trabalhar em conjunto com nossos parceiros” no México e fornecer a eles "muitas informações sobre quem são e onde estão", disse ele. Mas “se, no final, essas pessoas representarem uma ameaça iminente aos Estados Unidos ou cruzarem nossas fronteiras (...), isso nos dará as ferramentas para ir atrás delas” usando “qualquer agência que tivermos disponível”, explicou. Rubio não mencionou o Pentágono, mas citou a polícia federal dos Estados Unidos, o Departamento de Segurança Interna (DHS), o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) e a agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA). "Nunca subordinação" O México está disposto a colaborar, mas advertiu que não se submeterá. "Podem colocar o nome que quiser (aos cartéis), mas com o México é coordenação, nunca subordinacão, não interferência e menos invasão", afirmou na quinta-feira a presidente mexicana Claudia Sheinbaum em coletiva de imprensa. "Não negociamos a soberania", enfatizou a presidente, que recentemente ordenou o destacamento de 10.000 soldados na zona de fronteira, onde os cartéis operam. A decisão fez parte de acordos fechados com Trump para que ele adiasse por um mês, até o início de março, a entrada em vigor de tarifas de 25% sobre as exportações mexicanas e canadenses. De fato, o Canadá, como parte de seus compromissos com Washington para combater o narcotráfico, também declarou na quinta-feira como terroristas as mesmas organizações que os Estados Unidos, exceto o Cartel do Nordeste. Telefonemas e reuniões entre altos funcionários dos Estados Unidos e do México ocorreram com frequência nas últimas semanas. Houve pelo menos uma chamada telefônica entre Trump e Sheinbaum, que o republicano qualificou publicamente como uma mulher "maravilhosa", e com quem aprendeu algo: a importância de realizar campanhas publicitárias para a prevenção do uso de drogas. "Incrível! Essa foi uma grande conversa, porque vamos gastar centenas de milhões de dólares em publicidade sobre o quão ruins são as drogas, para que as crianças não as usem, que devoram o seu cérebro, destroem seus dentes, sua pele, tudo", explicou Trump na quarta-feira, durante uma cúpula de investimentos em Miami. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalism o #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo
- A presidente do México diz que não tolerará 'invasão' dos EUA em luta contra cartéis
Adauto Jornalismo Presidente do México, Claudia Sheinbaum A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fala durante sua coletiva de imprensa diária no Palácio Nacional, na Cidade do México, em 3 de fevereiro de 2025 A presidente do México, Claudia Sheinbaum, alertou na quinta-feira (20) que não tolerará uma "invasão" à soberania nacional por parte dos Estados Unidos e que ampliará a demanda judicial contra fábricas de armas americanas, depois que Donald Trump designou os cartéis mexicanos como terroristas. Sheinbaum afirmou em sua coletiva diária que esta é uma decisão autônoma de Washington, mas que não deve constituir uma "oportunidade" para os Estados Unidos "invadirem nossa soberania". "Eles podem chamá-los [os cartéis] do nome que quiserem, mas com o México é coordenação, nunca subordinação, não interferência ou invasão", declarou a líder esquerdista. "Não negociamos a soberania", enfatizou. Na quarta-feira, o governo de Trump designou oito grupos criminosos da América Latina como organizações terroristas, o que amplia seus poderes para persegui-los, por exemplo, financeiramente. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM As designações proporcionam "ferramentas adicionais para deter estes grupos" e "reduzir o apoio às atividades terroristas", destacou na quinta-feira o secretário de Estado americano, Marco Rubio, em um comunicado. Horas depois, ele explicou em uma entrevista na rede social X: "No caso do México, a preferência sempre é trabalhar em conjunto com nossos parceiros (...) e podemos fornecer muitas informações sobre quem são e onde estão localizados" os grupos recém-designados. Seis cartéis mexicanos foram adicionados à lista, incluindo os de Sinaloa e Jalisco Nueva Generación, além do Tren de Aragua (Venezuela) e o Mara Salvatrucha (El Salvador), que são acusados de tráfico de drogas e de migrantes. O Canadá, como parte dos compromissos com Washington para combater o narcotráfico, também declarou terroristas nesta quinta-feira essas mesmas organizações, com exceção do Cartel del Noreste. Em um país como o México, que perdeu metade do território para os Estados Unidos no século XIX, as ameaças militares do vizinho sempre geram ressentimento. Por esse motivo, Sheinbaum anunciou nesta quinta-feira que apresentará uma reforma constitucional ao Congresso - com maioria do partido governista - para proteger o país de possíveis ações "que prejudiquem a integridade, a independência e a soberania da nação" ou a violação de seu território, seja por terra, água, mar ou ar. A emenda também proibiria qualquer participação estrangeira em investigações "sem a autorização expressa do Estado mexicano", disse Sheinbaum ao ler parte do projeto. Sobrevoos com drones Meios de comunicação americanos como o jornal The New York Times afirmam que desde o retorno de Trump ao poder em 20 de janeiro, aumentaram os sobrevoos de drones dos EUA no México para coletar informações contra cartéis. Agora, estas organizações "são elegíveis para ataques com aviões não tripulados", escreveu na quarta-feira o magnata Elon Musk, braço direito do presidente republicano. Mas Sheinbaum garante que estas operações fazem parte de uma colaboração de longa data entre os dois países. O governo mexicano anunciou entre quarta e quinta-feira a captura do chefe de segurança e de um operador financeiro de uma facção do cartel de Sinaloa. Nas últimas horas, ela confirmou que funcionários do Ministério da Defesa do México e do Comando Norte dos Estados Unidos conversaram por telefone sobre coordenação e comunicação na fronteira de 3.100 quilômetros. "Eles discutiram a comunicação e a coordenação com respeito à soberania", disse Sheinbaum, que recentemente ordenou o envio de 10 mil soldados para a área fronteiriça, onde operam os cartéis. Esta decisão fez parte dos acordos firmados com Trump para adiar por um mês, até o início de março, a entrada em vigor das tarifas de 25% sobre as exportações mexicanas. O presidente republicano acusa o México e o Canadá - seus parceiros no acordo de livre comércio T-MEC - de não fazerem o suficiente para impedir a migração ilegal e o tráfico de fentanil, que estão associados a dezenas de milhares de mortes por overdose nos EUA a cada ano. Contra fábricas de armas americanas Como resultado das medidas implementadas pelo governo Trump contra os cartéis, o México também ampliará a demanda judicial contra as fábricas de armas americanas, anunciou Sheinbaum. "Haverá uma expansão desta demanda por cumplicidade para aqueles que vendem armas trazidas para este país" indicou. O governo mexicano processou vários fabricantes americanos por negligência na venda de armas que acabaram nas mãos de cartéis do narcotráfico, o que, segundo a presidente mexicana, levaria a uma nova acusação de suposta cumplicidade com grupos terroristas. Sheinbaum citou novamente, nesta quinta-feira, os números do próprio Departamento de Justiça americano, segundo os quais quase três quartos das armas que entram ilegalmente no México vêm dos Estados Unidos. Desde dezembro de 2006, quando foi lançada uma controversa operação militar antidrogas, o México acumula quase 480 mil homicídios e cerca de 110 mil pessoas desaparecidas, a maioria atribuída a ações do crime organizado. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalism o #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo
- Ministro Lewandowski diz que "Criminalidade digital é alarmante e exige resposta inteligente"
Adauto Jornalismo com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública — Declaração do ministro da Justiça e Segurança Pública refere-se à Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais, lançada em parceria com a Febraban, na terça-feira (18) Créditos Foto: Jamile Ferraris/MJSP O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lançou, nesta terça-feira (18), a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais, em Brasília (DF). A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “A junção das expertises é central para o enfrentamento do crime organizado, sobretudo daquele que encontra no mundo virtual campo fértil para perpetrar ações delituosas”, enfatizou. Na ocasião, Lewandowski declarou que a criminalidade digital é alarmante e exige resposta inteligente. VÍDEO • CANAL: @MJSPgov Lançamento da Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias Digitais O ministro alertou ainda para a crescente escalada desse tipo de crime, que vitima diariamente muitos brasileiros, ocasionando não apenas prejuízos financeiros significativos, mas também abalos na confiança da população nas instituições. “Diante desse cenário, a parceria busca integrar ações e estratégias para oferecer uma resposta eficaz e minimizar os impactos desse problema”, disse. O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou, durante o lançamento, que a reunião inaugural da aliança representa a concretização de mais uma etapa relevante. Segundo ele, a expectativa do setor bancário é que o grupo se consolide como um espaço técnico para discussão, formulação e desenvolvimento de estratégias conjuntas entre o setor público e o privado, especialmente no combate a fraudes, golpes financeiros e crimes cibernéticos. “Essa parceria entre o Poder Público e o setor privado é uma clara sinalização e uma resposta sem hesitação à sociedade de que estamos trabalhando para a prevenção e o enfrentamento a esse tipo de ilícito, que se transformou quase que em uma epidemia”, completou Sidney. A secretária de Direitos Digitais do MJSP, Lilian Cintra de Melo, ressaltou que a missão principal da aliança é oferecer um ambiente digital seguro para os brasileiros. "Com este lançamento, também vamos fomentar a confiança não só no ambiente de negócios, mas nas tecnologias que são utilizadas para esses fins, inclusive de acesso aos serviços financeiros de meios de pagamentos", disse. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias A Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias é fruto de um acordo de cooperação celebrado, em 23 de agosto de 2024, entre o MJSP e a Febraban para a promoção de ações de prevenção e combate a fraudes, golpes e crimes cibernéticos. A iniciativa está organizada em três grupos temáticos: Boas práticas de prevenção, detecção e resposta: responsável por campanhas de conscientização; e definição de melhores práticas para a prevenção a fraudes, golpes e crimes cibernéticos, com foco em verificação de identidade para abertura de contas por meio eletrônico; Compartilhamento e tratamento de dados e informações: incumbida do estabelecimento de critérios e protocolos para o compartilhamento de dados para viabilizar a detecção e a resposta a fraudes, golpes e crimes cibernéticos, tendo como foco o aperfeiçoamento da Plataforma Tentáculos; e Atendimento de vítimas e capacitação de agentes: com a finalidade de determinar medidas para o atendimento de vítimas de fraudes, golpes e crimes cibernéticos, como o estabelecimento de canais de denúncia centralizados, protocolos de atendimentos em delegacia, inclusive on-line. #adautojornalismo #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- Jornalista britânica desaparecida no Brasil causa preocupação
Adauto Jornalismo - ABJ-4386/25 A ACIE chamou a atenção ontem para o desaparecimento da repórter freelance Charlotte Alice Peet A polícia brasileira está à procura de uma jornalista britânica desaparecida há 11 dias no país, anunciaram nesta quarta-feira (19) autoridades do estado de São Paulo. Em comunicado enviado à AFP, a Secretaria de Segurança Pública informou que a polícia “realiza diligências para localizar a desaparecida e esclarecer os fatos”. A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) chamou a atenção ontem para o desaparecimento da repórter freelance Charlotte Alice Peet, 32, e pediu às autoridades que intensifiquem as buscas. Charlotte, que estava em São Paulo, entrou em contato no último dia 8 com uma amiga no Rio de Janeiro, para contar que planejava viajar para lá e que precisava de um lugar para se hospedar. Segundo a ACIE, a amiga lamentou e disse que não poderia recebê-la. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Dias depois, a família de Charlotte no Reino Unido entrou em contato com a mesma amiga da jornalista, à procura dela. Temos um crime comum ou um crime funcional próprio ou conspiratório? A mídia brasileira noticia com destaque matéria do tabloide britânico "The Sun" que a Polícia Militar de São Paulo é a mais perigosa do mundo: — CRIMES POLICIAIS: Reportagem de jornal britânico diz que polícia de SP é a mais perigosa do mundo Em menos de 24 horas, a Isto É News publicou: — Desaparecimento de jornalista britânica causa preocupação no Brasil Governo brasileiro preocupado com agressões da polícia e demais agressores contra jornalistas: — Observatório vai monitorar violência contra jornalistas — Adauto Jornalismo Investigativo A ACIE informou que Charlotte trabalhou como freelance no Rio há mais de dois anos, antes de retornar para Londres. Ela voltou ao Brasil em novembro do ano passado. Segundo o perfil da jornalista no LindedIn, enquanto esteve no país ela escreveu para veículos como Al Jazeera, The Times of London e The Evening Standard. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalism o #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo
- Novos presidentes eleitos para as comissões do Senado Federal
Adauto Jornalismo com informações do Senado Federal O que são e para que servem as comissões do Senado? Divididas por temáticas, as comissões servem para analisar projetos de parlamentares ou enviados pelo Poder Executivo, por exemplo. Elas são compostas por membros titulares e suplentes, e são renovadas a cada dois anos. Além das comissões permanentes, compostas apenas por senadores, também existem as comissões mistas, formadas também por deputados. Os membros são escolhidos com base na proporção das bancadas e indicações, como a do presidente do Senado e a de líderes dos partidos. Treze novos presidentes das comissões permanentes do Senado foram eleitos nesta quarta-feira (19) que irão presidir os colegiados até 2026. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Entre os escolhidos para presidir, estão os seguintes nomes: Comissão de Assuntos Econômicos, senador Renan Calheiros (MDB-AL); Direitos Humanos, senadora Damares Alves (Republicanos-DF); Segurança Pública, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Comissão de Assuntos Sociais, senador Marcelo Castro (MDB-PI); Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, senador Otto Alencar (PSD-BA; Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática, senador Flávio Arns (PSB-PR); Comissão de Educação e Cultura, senadora Teresa Leitão (PT-PE); Comissão de Esporte, senadora Leila Barros (PDT-DF); Comissão de Serviços de Infraestrutura, senador Marcos Rogério (PL-RO); Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Fabiano Contarato (PT-ES); Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Zequinha Marinho (Podemos-PA); Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, senador Nelsinho Trad (PSD-MS); Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, senador Dr. Hiran (PP-RR). Há sete comissões que ainda aguardam instalação: Comissão de Defesa da Democracia; Comissão de Comunicação e Direito Digital; Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo; Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência; Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher; Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas; Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados. #adautojornalismo #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- Polícia Federal deflagra operação e desarticula esquema criminoso de fraudes financeiras em RO
Adauto Jornalismo Investigativo - ABJ-4386/25 SERPENTE DO ÉDEN: PF deflagra Operação e desarticula esquema criminoso de fraudes financeiras em RO Nesta quarta-feira (19/2), a Polícia Federal deflagrou a Operação Serpente do Éden em Porto Velho, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que operava um sofisticado esquema de fraudes financeiras, desvio de recursos e lavagem de dinheiro por meio de supostos investimentos de alta rentabilidade em uma cooperativa de crédito. É impressionante a soma de dinheiro envolvida para custear uma operação desse porte, recursos técnicos e operacionais, a população feita de idiota vê a PF enxugando gelo quase todos os dias, prendendo os criminosos e meliantes do colarinho branco e entregando-os a justiça, os idiotas úteis ficam achando que a roubalheira está sendo estancada pelo Polícia Federal, desconhecem que quando a justiça assume, os advogados entram em cena comprando sentenças, subornando autoridades, além de fazer uso de uma legislação branda que favorece aos criminosos. — Opinião PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM A ação resultou no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Rondônia, em endereços localizados em Machadinho D’Oeste/RO e no interior do Paraná. Durante a operação, bens e valores foram sequestrados, totalizando aproximadamente R$ 13,7 milhões, montante identificado como produto dos crimes investigados. SERPENTE DO ÉDEN: PF deflagra Operação e desarticula esquema criminoso de fraudes financeiras em RO As apurações revelaram que a ex-gerente da cooperativa utilizava sua posição para convencer os cooperados a investirem em operações inexistentes, desviando os recursos para contas de terceiros e empregando-os em finalidades ilícitas. Funcionários da instituição financeira também integravam o esquema, realizando operações bancárias suspeitas que dificultavam o rastreamento dos valores. Com a deflagração da operação, a Polícia Federal busca aprofundar as investigações e reunir novas provas para responsabilizar todos os envolvidos, que poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta, apropriação indébita financeira, associação criminosa, lavagem de dinheiro e outros delitos que vierem a ser identificados. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- Suspeito de venda de decisões no STJ critica condições de prisão e tenta transferência
Adauto Jornalismo Investigativo - ABJ-4386/25 As investigações que chegaram às suspeitas de venda de decisões no STJ começaram após o homicídio de um advogado em dezembro de 2023 Preso desde 26 de novembro do ano passado em Mato Grosso, o lobista suspeito de intermediar vendas de decisões judiciais em gabinetes do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Andreson de Oliveira Gonçalves, tem pedido transferência de penitenciária e reclamado das condições da detenção. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Na sexta-feira (14), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começou a julgar um recurso da sua defesa pela transferência para uma "unidade mais adequada à natureza da segregação cautelar a ele imposta". Alternativamente, seus advogados pedem que seja concedido um habeas corpus e que ele seja solto. O lobista está detido, atualmente, na Penitenciária Central do Estado e tem dito que está isolado e em condições similares àquelas em que são colocados presos de alto risco. Citandos, intimandos e outros interessados podem consultar o sistema do STJ para tomar conhecimento dos documentos expedidos Sua defesa afirma que isso constitui um constrangimento ilegal e um cumprimento antecipado de pena. Ele tenta ser transferido para outra penitenciária na Grande Cuiabá, a Ahmenon Lemos Dantas. Uma pessoa com contato com Andreson também tem dito que o lobista, que fez cirurgia bariátrica, está debilitado por não ter as refeições adequadas para quem está nessa condição e já teria perdido 15 kg. A defesa do criminoso já havia pedido para que ele fosse transferido, mas o relator do processo, ministro Cristiano Zanin, negou. Agora, a sua solicitação vai para a turma, também composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino. O julgamento acontece em plenário virtual, plataforma no qual os ministros depositam os seus votos em um determinado período de tempo, e vai até o dia 21. Pode haver pedidos de vista (mais tempo para análise) ou destaque (o que leva o caso para o julgamento presencial). Até o momento, Zanin negou novamente o pedido de Andreson, e Moraes acompanhou o entendimento do colega. No processo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) também se manifestou contra a transferência do lobista. O órgão argumentou que a própria defesa de Andreson afirmou que ele estaria sujeito a extorsão por facções criminosas e que o local onde está detido é adequado. Criminoso brasileiro quer ser preso em hotel 5 estrelas, enquanto em países sérios, os criminosos cumprem pena trabalhando. Tudo isso é o resultado de um sistema jurídico viciado e caótico, cuja legislação cria um vultoso mercado capaz de abrigar compra de privilégios penais, compra de sentenças, isso é o que chamamos de corrupção institucionalizada pelo estado brasileiro profundo. — Opinião As investigações que chegaram às suspeitas de venda de decisões no STJ começaram após o homicídio de um advogado em dezembro de 2023, em Mato Grosso. O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Em mensagens que estavam no celular de um advogado, foram encontradas menções a vendas de decisões em gabinetes de ao menos quatro ministros do tribunal superior. Segundo o STF, durante as investigações, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) compartilhou com a PF um relatório de inteligência financeira contendo informações que poderiam apontar o envolvimento de pessoa detentora de foro por prerrogativa de função no Supremo. "Com isso, os autos foram encaminhados ao STF. Não há, até o momento, elementos sobre o envolvimento de magistrados de tribunais superiores no caso", disse o tribunal. Em novembro do ano passado, a Polícia Federal cumpriu 23 mandados de busca contra advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados suspeitos de envolvimento no suposto esquema de venda de decisões judiciais. Foram alvos das medidas desembargadores do TJ-MT (Tribunal de Justiça do Mato Grosso), os chefes dos gabinetes dos ministros do STJ Isabel Gallotti e Og Fernandes (Daimler Alberto de Campos e Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade, respectivamente) e o assessor Márcio José Toledo Pinto, que trabalhou em gabinetes de diversos ministros. As investigações tratam das suspeitas dos crimes de corrupção passiva e ativa, violação de sigilo funcional e exploração de prestígio. Em decisão, Zanin escreveu haver nos autos "consideráveis elementos apontando no sentido de que Andreson de Oliveira Gonçalves tinha função decisiva de comando e ingerência no contexto de suposto esquema de venda de decisões judiciais e de informações processuais privilegiadas, que envolveria, em tese, intermediadores, advogados e servidores públicos". #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- Febraban e Ministério da Justiça implantam uma aliança para combater fraude digital
Adauto Jornalismo Investigativo Adauto Jornalismo - ABJ-4386/25 A iniciativa pretende atuar tanto na prevenção como na repressão de golpes e crimes cibernéticos Com a promessa de aprimorar parceria com a Polícia Federal e de centralizar os canais de denúncia de vítimas de golpes financeiros, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançaram nesta terça-feira (18) a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais. Resultado de um acordo técnico firmado em agosto do ano passado entre o ministério e a Febraban, a aliança teve a criação discutida desde setembro de 2024 por um grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Direitos Digitais da pasta. Um comitê gestor formado pelo Ministério da Justiça e a federação definirá diretrizes para a aliança. Fóruns de discussão bimestrais discutirão as ações e acompanharão a evolução das iniciativas propostas. Segundo o Ministério da Justiça, 36% dos brasileiros foram vítimas de golpes ou tentativas de golpe em fevereiro de 2024 Por fim, três grupos temáticos traçarão estratégias para as ações escolhidas. Cada grupo corresponde a um tema prioritário definido pelo grupo de trabalho. O primeiro pretende desenvolver boas práticas de prevenção, detecção e respostas, por meio de campanhas de conscientização e investimento na melhoria da identificação de identidade para a abertura de contas por meio eletrônico. O segundo grupo buscará aperfeiçoar critérios e protocolos para o compartilhamento e o tratamento de dados. O grupo pretende aprimorar a Plataforma Tentáculos, criada pela Febraban e pela Polícia Federal em 2018 e que resultou em 200 operações, 445 mandados de busca e apreensão e 85 prisões. Sistema semelhante deveria ser criado para ser utilizado contra políticos corruptos operando nos gabinetes, ministérios do governo e no Congresso Nacional. — Opinião O terceiro grupo abordará o atendimento de vítimas e a capacitação de agentes. Entre as medidas em elaboração, estão a centralização de canais de denúncia e a criação de protocolos de atendimento a crimes cibernéticos em delegacias. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Segundo o Ministério da Justiça, 36% dos brasileiros foram vítimas de golpes ou tentativas de golpe em fevereiro de 2024, com pessoas acima de 60 anos sendo mais vulneráveis. Os crimes mais recorrentes são a clonagem ou a troca de cartões bancários (44%), golpe da falsa central de cartões (32%) e pedidos de dinheiro por suposto conhecido no WhatsApp (31%). Iniciativa Enfatizando a necessidade de colaboração entre os setores público e privado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a inteligência e a capacitação técnica representam a melhor maneira de combater os crimes digitais. “A resposta mais eficiente à criminalidade que aviltamos é a que se dá com inteligência, capacidade técnica e implementação de medidas de prevenção, detecção e finalmente repressão. A aliança sintetiza esses objetivos e vai ao encontro de uma demanda da sociedade que é de construirmos um ambiente virtual mais seguro e confiável, no qual a impunidade deixe de reinar”, declarou. Epidemia O presidente da Febraban, Isaac Sidney, comparou o aumento dos crimes pela internet a uma epidemia e ressaltou a necessidade de articulação entre os diversos setores da sociedade. Embora seja coordenada pelo Ministério da Justiça e pela Febraban, a aliança tem a participação de representantes de entidades de outros setores, como de tecnologia da informação, da indústria de telecomunicações e do varejo. “Vários segmentos do setor privado estão representados, como o setor bancário, o setor financeiro, a indústria de pagamentos, a indústria de tecnologia, de telefonia, o varejo. O poder público, com suas frentes reguladoras, as forças de segurança pública. Isso mostra uma aliança não só plural, não só diversificada, mas também multifacetada porque é um crime que precisamos enfrentar dessa maneira”, destacou. Além da plataforma conjunta com a Polícia Federal, o presidente da Febraban destacou iniciativas da entidade para combater o crime digital nos últimos anos, como um laboratório conjunto de segurança cibernética dos bancos. Desde 2020, o laboratório treina agentes bancários, fornece capacitação em inteligência, faz simulações e padroniza a contratação de fornecedores. Em 2023, destacou Isaac Sidney, a Febraban montou um grupo de repressão com 21 instituições de vários setores da sociedade que resultou em 2,5 mil prisões em ações conjuntas com o poder público. Na prevenção, o presidente da Febraban mencionou a realização de campanhas de conscientização próximas a datas comemorativas, quando as tentativas de golpes aumentam. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- Procurador não descarta outras denúncias para investigados pela Polícia Federal
Adauto Jornalismo Investigativo São eles: - Valdemar Costa Neto, presidente do PL, sequer é citado na denúncia de Paulo Gonet - Tércio Arnaud Tomaz foi assessor especial de Jair Bolsonaro nos primeiros anos da gestão PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM A manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), liderada por Paulo Gonet, não descarta novos indiciamentos "a depender dos novos elementos de convicção produzidos ao longo da instrução processual". A Polícia Federal (PF) ainda trabalha na perícia dos celulares apreendidos com o general da reserva Walter Braga Netto, preso em dezembro de 2024, e dos equipamentos eletrônicos apreendidos com o coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor de Braga Netto. A PGR denunciou Bolsonaro e seus aliados por cinco crimes: Liderança de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado. — Opinião No documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal e relator, Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República elogia o relatório de 884 páginas feito pela PF. "Aproveito o ensejo para externar o reconhecimento do excepcional trabalho de investigação realizado pela Polícia Federal. Em lances argutos e por meios eficazes, a Polícia Federal celeremente conseguiu desvendar fatos que surpreendem e abismam, com notável percuciência técnica e inteligência investigativa. Sede da PGR em Brasília O extenso relatório produzido é de louvável minúcia; nele há exata indicação de fontes, provas e indícios altiloquentes; nessas evidências baseia-se também a denúncia", afirma o procurador. Gonet não cita os inquéritos do caso das joias e da vacina. Isso reforça que novas denúncias podem ser feitas a partir dessas investigações. Entre os 40 indicados pela PF, 10 não foram denunciados neste momento pela PGR, quatro foram incluídos como denunciados e não apareciam no relatório dos investigadores. São eles: - Valdemar Costa Neto, presidente do PL, sequer é citado na denúncia de Paulo Gonet - Tércio Arnaud Tomaz foi assessor especial de Jair Bolsonaro nos primeiros anos da gestão. Ele também administrou as redes sociais de Bolsonaro na eleição de 2018. Antes, trabalhou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no cargo de auxiliar de gabinete. De acordo com a manifestação de Gonet, "as condutas de Tércio Arnaud Tomaz serão analisadas em autos apartados". - Aparecido Andrade Portela é amigo próximo de Jair Bolsonaro, desde o período em que ambos serviram na cidade de Nioaque (MS), na década de 70. De acordo com os registros de entrada e saída de pessoas no Palácio da Alvorada, o investigado tenente Portela realizou ao menos 13 visitas no mês de dezembro de 2022 ao então presidente Bolsonaro. Sobre o militar, Gonet aponta que "a participação de Aparecido Andrade Portela na organização criminosa será objeto de diligências complementares". - Laércio Vergílio, coronel reformado do Exército, com posto de general-de-brigada. Foi um dos alvos da operação "Tempus Veritatis", da Polícia Federal. Gonet aponta que a participação de Laércio Vergílio será analisada em "processo apartado". • José Eduardo de Oliveira e Silva é padre da igreja católica. O sacerdote foi alvo de mandado de busca e apreensão pela PF em 8 de fevereiro de 2024. O religioso, segundo as investigações, teria participado de uma das reuniões sobre o plano golpista no Palácio do Planalto. O padre não foi citado por Gonet. - Fernando Cerimedo, o argentino, é responsável pela expansão da direita na América Latina. Bolsonaro pode ser preso? Segundo especialistas, caso seja condenado, Bolsonaro pode ser preso e, se a pena ultrapassar oito anos, é obrigatório o regime fechado. Existe ainda a possibilidade de prisão preventiva caso haja risco de fuga, destruição de provas ou ameaça à ordem pública. — Opinião O empresário se tornou conhecido no Brasil em novembro de 2022, por causa da transmissão ao vivo em que anunciou a existência de um dossiê com supostas fraudes nas urnas eletrônicas. Atuou como estrategista digital do atual presidente da Argentina, Javier Milei. Sobre Cerimedo, Gonet apontou que, "apesar da comprovada divulgação de conteúdos infundados por Fernando Cerimedo, as investigações não esclareceram se este funcionou como vetor de propagação, em busca de engajamento virtual, ou se tinha domínio sobre o projeto doloso da organização criminosa". - Amauri Feres, advogado citado no relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro como um dos coautores da minuta golpista apresentada a Bolsonaro no final de 2022. O advogado não é citado na manifestação da PGR. * Alexandre Castilho Bittencourt é graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e comandou o 6° Batalhão de Polícia do Exército até fevereiro de 2022. O coronel da ativa foi um dos militares que assinou a carta que pressionava o comandante da Força em 2022 a realizar um golpe de Estado. Adauto Jornalismo - ABJ-4386/25 O militar não aparece na manifestação. - Anderson Lima de Moura, bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras e coronel da ativa. Assim como Alexandre Castilho Bittencourt, também foi um dos autores da "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro", que pedia por um golpe de Estado. O militar é citado por Gonet em conversas com Mauro Cid, mas não há especificações sobre a atuação, possíveis diligências e análises sobre Moura. - Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel da reserva. Também foi um dos militares responsáveis pela carta enviada ao comandante do Exército no fim de 2022, que pedia por um golpe de Estado. Não é citado por Gonet. ENTRARAM: Fernando de Sousa Oliveira - delegado da Polícia Federal Márcio Nunes de Resende Júnior - coronel do Exército Marília Alencar - ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública na gestão de Anderson Torres Silvinei Vasques - ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- New York Times repercute ação nos EUA que mira Moraes e diz ser ‘esforço surpreendente de Trump’ por Bolsonaro
Adauto Jornalismo Investigativo Alexandre de Moraes é alvo de ação na Justiça dos EUA por suposta violação da soberania americana O jornal The New York Times, dos Estados Unidos, repercutiu o processo movido na Justiça americana contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado brasileiro é alvo de uma ação por suposta violação à soberania americana. O processo é movido pela Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, e pela plataforma de vídeos Rumble. Moraes, via assessoria do STF, disse que não comentará. Numa país tupiniquim como o Brasil em que o Congresso Nacional é enlameado pela corrupção, Moraes fazia o que queria e transformou Bolsonaro num bobo chorão expondo sua falta de inteligência, agora ele enfrenta adversários como Trump e Musk que farão ele cair no mais profundo poço da sua própria insensatez. — Opinião Segundo as empresas autoras da ação conjunta, Moraes violou a legislação americana ao ordenar à Rumble a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos, investigado pelo STF por propagar desinformação e foragido da Justiça brasileira. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM A Trump Media se aliou à Rumble na ação, que tramita em um Tribunal de Justiça federal sediado na cidade de Tampa, localizada na Flórida. Os advogados da empresa ligada a Trump alegam que a restrição no Brasil das operações da Rumble também a prejudica, pois a plataforma de vídeos fornece à Trump Media serviços de manutenção da rede social Truth Social. O jornal nova-iorquino interpreta a ação como “um esforço surpreendente” do presidente americano em prol de um aliado com uma trajetória política similar. Adauto Jornalismo - ABJ-4386/25 “O processo parece representar um esforço surpreendente de Trump para resgatar um colega que, assim como ele, é um líder de direita indiciado por haver tentado reverter sua derrota eleitoral”, disse o jornal. A reportagem relembra que, em entrevista concedida ao próprio New York Times em 16 de janeiro, Jair Bolsonaro disse contar com esforços de Donald Trump para evitar a prisão e poder disputar a eleição presidencial de 2026. Nessa entrevista, o ex-presidente brasileiro também clamou para os donos de big techs Mark Zuckerberg e Elon Musk. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista
- Mauro Cid afirma que juiz do Tribunal Superior Eleitoral repassava informações para golpistas
Adauto Jornalismo Investigativo A fala consta na delação premiada firmada com a Polícia Federal De acordo com Cid, o juiz repassava detalhes e informações sobre as urnas eletrônicas O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, afirmou, em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que um juiz auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) era um dos informantes da cúpula golpista. A fala consta na delação premiada firmada com a Polícia Federal e divulgada nesta quarta-feira, 19. De acordo com Cid, o juiz repassava detalhes e informações sobre as urnas eletrônicas para embasar o documento do então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Na época, os aliados de Bolsonaro tentavam apontar fraudes nas urnas eletrônicas para invalidar as eleições de 2022. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM “A informação do dia 16, ela foi pedida por esse pessoal, né? A pessoa queria saber por onde o senhor ia estar. E eu perguntei para o coronel Câmara, né, e eu não sei, não sei bem quem era… não conheço o contato dele. Inclusive, uma informação que eu sei, né, até, é que um dos contatos dele era um juiz, eu não sei dizer a função, mas é um juiz do TSE. Inclusive, era ele que auxiliava as Forças Armadas a redigir os documentos que o general Paulo Sérgio encaminhava para o senhor”, afirmou Cid. Os militares brasileiras causam nojo e vergonha ao Brasil, esse Mauro Cid quando aparecia cochichando ao pé do ouvido de Bolsonaro, parecia mais com uma rapariga de bordel do que um militar do Exército. — Opinião “Ele mais ou menos dizia: vai nessa linha, escreve isso aqui. Mas eu não sei efetivamente o nome dele”, concluiu. Cid evitou afirmar que o juiz teria sido um dos informantes sobre os passos de Moraes na operação Punhal Verde e Amarelo, que previa a morte dele e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse não ter essa informação, mas confirmou que a parte técnica sobre as urnas era repassada pelo magistrado. “Não, não, eu não sei confirmar, eu não sei se ele tinha acesso à agenda do ministro. Eu não posso dizer que era ele. Eu sei que, na parte do TSE, na parte de urnas, aquele negócio todo, quem passava as informações era ele, a parte mais técnica da coisa”, afirmou. Cid ainda confirmou que um dos últimos monitoramentos feitos de Moraes, no fim de 2022, foi a mando de Jair Bolsonaro. A declaração já tinha sido dada à Polícia Federal, mas ele corroborou a informação em depoimento ao STF. De acordo com ele, Bolsonaro teria ficado preocupado ao saber que o ministro do STF poderia se reunir com membros do Palácio do Planalto, como o vice à época, general Hamilton Mourão. Cid, então, pediu ao general Marcelo Câmara, assessor da presidência e responsável por monitorar Moraes, que repassasse as informações. “E o último monitoramento, a gente faz aquela brincadeira, né, professora tal, foi… essa aí foi o presidente que pediu. Essa aí foi o próprio presidente que pediu. Inicialmente, eu entendia, quer dizer, para mim já era”. “A informação era que seria porque o senhor iria se encontrar ou com o general Mourão ou com alguém do governo dele. E o presidente estava meio nervoso com isso aí, né, então ele queria saber. Essa foi a informação que eu recebi. E, novamente, eu usei o coronel Câmara, eu pedi ao coronel Câmara para tentar colher essa informação”, ressaltou Cid. Mesmo com a citação na delação, a investigação da Polícia Federal não chegou ao nome do juiz que atua no TSE. Não há, portanto, denúncias contra membros da Corte Eleitoral. A IstoÉ entrou em contato com o TSE para saber se há alguma investigação interna em curso, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalista










