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  • CRIMES POLICIAIS: Fachin vota para manter restrições a operações policiais no Rio

    Adauto Jornalismo com informações da Agência Brasil Ministro reafirmou diversas determinações para atuação da PM O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (5) para manter restrições às operações realizadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Fachin é relator do processo que trata da letalidade policial na capital fluminense. A Corte julga definitivamente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida com ADPF das Favelas. Na ação, que foi protocolada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a Corte já determinou medidas para reduzir a letalidade durante operações realizadas pela Polícia Militar do Rio contra o crime organizado nas comunidades da capital fluminense. Durante a tramitação da ADPF, o Supremo obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além da determinação de aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação a fim de proteger escolas e unidades de saúde de tiroteios entre policiais e criminosos. Ao proferir voto definitivo (mérito) sobre a questão, Fachin reafirmou diversas determinações para atuação da PM durante as operações e na investigação criminal de mortes de moradores das comunidades e policiais ocorridas durante as operações. Após o voto do ministro, o julgamento foi suspenso. Segundo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, o julgamento deverá ser retomado no próximo mês. Fachin fez as seguintes determinações: - Divulgação de dados sobre mortes em operações - O estado do Rio deverá divulgar dados sobre as mortes por letalidade policial. Os dados deverão conter as ocorrências com morte por unidade ou batalhão e devem esclarecer se o agente atingido estava em serviço e se o óbito ocorreu em uma operação policial; - Uso diferenciado da força - As ações policiais deverão observar os princípios constantes na Lei 13.060/2014, norma que definiu que a utilização de armas de fogo pelos agentes de segurança deve seguir os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, ou seja, o uso proporcional da força policial conforme a circunstância;  - Acompanhamento psicológico de policiais - Obrigar a participação de policiais envolvidos em operações com mortes em programa de assistência psicológica; - Helicópteros - O uso de helicópteros deve ocorrer somente em casos de "estrita necessidade", que deverá ser comprovada em relatório posterior à realização da operação; - Buscas domiciliares - Somente em flagrante delito, não sendo admitido o ingresso forçado de policiais a partir de denúncia anônima como justificativa exclusiva para a diligência; - Ambulâncias em operações policiais - Determina a regulamentação de lei estadual para o acompanhamento obrigatório de ambulâncias nas operações; - Preservação de local e vestígios de crime - Os agentes devem preservar os vestígios de crimes para evitar a remoção indevida de cadáveres e descarte de provas; - Operações nas proximidades de escolas e hospitais - Os locais não podem ser usados como base para as operações; - Relatórios de operações policiais - A polícia deverá elaborar um relatório das operações, que deverá ser encaminhado ao Ministério Público; - Câmeras nas fardas - O estado do Rio deverá implantar  sistemas de gravação de áudio e vídeo nas viaturas das polícias militar e civil e nas fardas dos policiais; - Perícia - Os peritos deverão guardar, em meio eletrônico, todas as provas periciais produzidas em investigações de crimes contra a vida; - Investigação   - Criação de um comitê para acompanhar o cumprimento das medidas determinadas. Voto Fachin rebateu acusações de que a Corte está impedindo o trabalho regular da polícia do Rio e fortalecendo o crime organizado. Na avaliação do ministro, as disputas territoriais, a circulação de armamento pesado e a presença de criminosos de outros estados nas comunidades do Rio são situações que ocorrem antes da tramitação da ADPF no Supremo. "Imputar problemas crônicos e de origem anterior à presente Arguição a medidas impostas por esta Corte consiste não apenas em grave equívoco, mas em inverdade", afirmou. O relator também voltou a ressaltar que as restrições impostas pelo Supremo às operações policiais não proibiram a realização dessas operações.  "Inexiste qualquer dado, documento ou análise consistente que estabeleça nexos de causalidade entre os referidos problemas preexistentes e as medidas tomadas por esta Corte no âmbito da ADPF 635, as quais jamais proibiram a realização de operações policiais, mas tão somente exigem o atendimento a parâmetros mínimos de planejamento, transparência e controle externo", garantiu. Resultados Edson Fachin também ressaltou que as medidas tomadas pela Corte reduziram os números da letalidade policial no Rio. Citando dados do Ministério Público do Rio, o relator disse que a redução de mortes por intervenção policial foi de 52% entre 2019 e 2023. Conforme os dados, em 2023, foram registradas 871 mortes durante operações. Em 2019, ano em que a ADPF foi protocolada, foram registradas 1.814 mortes. "Tais números evidenciam que a adoção de parâmetros de transparência e controle na atividade policial têm o condão de viabilizar o exercício das funções de segurança pública de forma competente e sem elevação de índices de criminalidade", comentou. #vitimasinocentesdecrimespoliciais   #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia   #adautojornalism o   #gaesp   #crimespoliciais   #crimespoliciais   #adautojornalismoinvestigativo   PUBLICIDADE

  • CRIMES POLICIAIS: PM da Rota suspeito de ajudar PCC dirigindo viatura com Derrite é visto em vídeo antigo

    Adauto Jornalismo Investigativo Os caminhos obscuros dos policiais militares investigados sob suspeita de ajudar integrantes do PCC Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo Um vídeo antigo mostra o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, então tenente da Rota, trabalhando na mesma viatura que um sargento da PM paulista atualmente investigado sob suspeito de ajudar integrantes do PCC. A pasta negava essa relação. Uma filmagem compartilhada nas redes sociais mostra Derrite, na época da tropa de elite da polícia, na mesma viatura que o sargento aposentado José Roberto Barbosa de Souza, o Barbosinha. Conforme nota oficial, a pasta sustentava que o secretário havia tido "contatos esparsos" com Barbosinha, conhecido como Mão de Rã pela habilidade ao volante, no período em que ambos trabalharam no batalhão da Rota. O nome de Souza aparece em relatório da Corregedoria como um dos policiais suspeitos de ligação com o PCC que teriam fornecido dados sigilosos de operações para criminosos. O documento diz que o PM trabalhou na Rota entre 2008 e 2018 e, durante esse período, também prestou serviços na seção de rádio do batalhão, juntamente com o sargento Alexandre Aleixo Romano Cezário. "Segundo denunciante, [Souza] passava informações sobre operações que seriam realizadas na Rota ao crime organizado, sendo que, em 2022, em sua candidatura política, teria utilizado de uma agência para montar o seu comitê, os quais teriam ligações com criminosos do PCC", diz trecho do documento. Souza foi candidato a deputado federal pelo União Brasil em 2022. Conforme o advogado de Souza, Abelardo Julio da Rocha, a única verdade contada sobre o sargento até agora é que ele foi motorista de Derrite, apesar de negativa oficial. "Eles foram, efetivamente, da mesma equipe, inclusive há outros documentos que mostram Derrite pedindo elogio pra equipe", disse. Entre as provas de que Souza foi, de fato, motorista de Derrite na Rota, o advogado encaminhou à reportagem um vídeo gravado em 2010 quando ambos participaram juntos de atendimento de ocorrência em Osasco, na Grande São Paulo. O vídeo mostra Souza ao volante e o então tenente Derrite como encarregado. Além disso, o advogado encaminhou documentos, também de 2010, em que o oficial pede elogios aos superiores para os membros da equipe Rota 91.328, composta pelo tenente Derrite e pelos soldados Barbosa, Da Mata e Bueno, em razão de prisões realizadas na capital e litoral paulista. Procurada no fim de janeiro, a Secretaria da Segurança reencaminhou nota compartilhada à imprensa, em que sustentava a versão dos "contatos esparsos". A assessoria do secretário também confirmou ter informado que Souza não foi motorista de Derrite. Após a reportagem informar à pasta ter um vídeo e documentos que contrariavam essa tese, a Secretaria da Segurança enviou novo posicionamento, sem mais citar o sargento. "O secretário Derrite, durante toda a sua carreira da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sempre atuou dentro da legalidade com o objetivo de contribuir para o combate à criminalidade e a proteção da população", diz trecho da nova nota, sem mencionar "contatos esparsos" ou negar ligação com Souza. PUBLICIDADE "O policial citado pela reportagem não era o motorista oficial da equipe do secretário Guilherme Derrite na Rota. Ele conduzia a viatura, eventualmente, durante o período de férias do motorista titular da equipe do secretário. Em todo o período em que atuou na Polícia Militar, Derrite(*) desempenhou suas atividades dentro da legalidade com o objetivo de contribuir no combate ao crime e proteção da população", disse a pasta. A Folha de S.Paulo também questionou a PM sobre a versão apresentada pela defesa, de que Souza jamais trabalhou na sala de rádio ou nos órgãos de inteligência da Rota, diferentemente do que apontam documentos da Corregedoria. Ainda segundo a defesa, isso poderia ser confirmado com uma consulta às escalas de serviço do policial. A pasta não fez comentários sobre esse questionamento. Respondeu apenas que "a conduta do 3º Sargento citado é alvo de investigação por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) que tramita em segredo de Justiça". Rocha disse, por fim, que o cliente deve acionar judicialmente os oficiais da Corregedoria, assim como as pessoas que atacaram a honra de Souza na internet, incluindo jornalistas. O advogado afirma que, além do prejuízo emocional, o sargento aposentado perdeu emprego na iniciativa privada. O advogado disse, ainda, que o sargento aposentado disse estar se sentindo abandonado, principalmente pelos oficiais que trabalharam com ele por anos na Rota e conhecem a índole dele, como os integrantes do Comando-Geral. "Olha, toda a cúpula hoje da Polícia Militar serviu na Rota e sabe que isso é mentira. Todo mundo ficou absolutamente em silêncio. Isso deixou ele muito triste, decepcionado. Porque a lealdade, você sabe disso, lealdade é uma via de mão dupla, né?", finalizou o advogado. _______________________ (*)O chefe das polícias de São Paulo, o secretário Guilherme Derrite (Segurança), que acompanha pessoalmente a operação policial em Guarujá, foi retirado do efetivo da Rota (grupo de elite da PM) em razão do grande número de confrontos e de pessoas mortas em serviço. #vitimasinocentesdecrimespoliciais   #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia   #adautojornalism o   #gaesp   #crimespoliciais   #crimespoliciais   #adautojornalismoinvestigativo

  • CRIMES POLICIAIS: Delegada suspeita de envolvimento com o tráfico em SP

    Adauto Jornalismo Investigativo Conforme o portal Metrópoles, ela seria suspeita de envolvimento em uma espécie de quadrilha formada por policiais civis Delegada titular do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), Maria Cecília Castro Dias foi afastada de suas funções após decisão judicial Foto: Reprodução/JP News A delegada titular do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), Maria Cecília Castro Dias, foi afastada de suas funções na última sexta-feira, 7, após decisão judicial. Conforme o portal Metrópoles , ela seria suspeita de envolvimento em uma espécie de quadrilha formada policiais civis para desviar cargas de drogas e, posteriormente, vendê-las a traficantes . Procurada, ela não se manifestou. Delegada especial de primeira classe, ela recebe salário mensal de 30.232,08, segundo atualização mais recente do Portal da Transparência. Antes, até pelo menos o começo do ano passado, a delegada era titular do 2º Distrito Policial (Bom Retiro). – Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas? Assine o Estadão aqui! Em uma das ações lideradas por ela, em janeiro do ano passado, a Polícia Civil prendeu em flagrante um grupo de 31 pessoas, com idades entre 18 e 51 anos, suspeitas de falsificar garrafas de cerveja em uma fábrica clandestina no bairro Jardim Ângela, zona sul da capital paulista. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM “Era uma verdadeira linha de produção, eram bem organizados”, disse ao Estadão, na época, a delegada Maria Cecília. Segundo ela, o grupo adquiria garrafas de uma marca mais barata, por cerca de R$ 1,30 cada, e alterava o rótulo e a tampinha para que revender como se fossem de marcas líderes no mercado. Ao todo, 683 caixas de cerveja foram apreendidas. #vitimasinocentesdecrimespoliciais   #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia   #adautojornalism o   #gaesp   #crimespoliciais   #crimespoliciais   #adautojornalismoinvestigativo

  • CRIMES POLICIAIS: Polícia Federal indicia quatro policiais civis suspeitos em caso do delator do PCC

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal Os agentes citados na delação de Gritzbach já haviam sido afastados de seus cargos operacionais A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira (11) 14 pessoas suspeitas de participação no caso do delator do PCC (Primeiro Comado da Capital) Antônio Vinicius Gritzbach, 38, em 8 de novembro passado, no aeroporto de Guarulhos. Desses, quatro são policiais civis, um deles, o delegado Fábio Baena Martin. O inquérito foi relatado ao Ministério Público Federal, que deve dar seu parecer nos próximos dias. A PF também enviou representação pela prisão preventiva (sem prazo) de oito dessas pessoas ao juiz do caso. A corporação não detalhou quais os indícios contra eles. Baena e sua equipe foram os responsáveis pela investigação do assassinato em 2021 de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, chefe do PCC. Gritzbach era o principal suspeito de ser o mandante do crime e acusou policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de exigirem R$ 40 milhões em troca do encerramento do inquérito. O inquérito foi relatado ao Ministério Público Federal Os agentes também foram acusados pelo delator de terem desviado objetos de valor de sua residência, entre eles, relógios de luxo. Somente quando Gritzbach foi encaminhado para a carceragem do 8° DP (Brás) é que os próprios agentes contaram que os objetos estavam em um armário. Eles teriam dito ao delator que os relógios seriam devolvidos quando ele deixasse a prisão. Os objetos foram entregues na casa de Gritzbach, mas ele notou a falta de sete deles. Os agentes citados na delação de Gritzbach já haviam sido afastados de seus cargos operacionais e encaminhados a funções administrativas enquanto aguardavam o inquérito. A defesa do delegado Fábio Baena e do investigador Eduardo Monteiro, presos em dezembro sob suspeita de extorquir dinheiro do delator, enviou nota à Folha de S.Paulo dizendo-se indignada pela medida da PF, mas afirma não ter sido surpreendida. Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM "Com muita indignação, mas sem surpresa, a defesa do dr. Fábio Baena Martin e do investigador Eduardo Monteiro recebeu a informação de que na calada da madrugada, a arbitrária Autoridade Policial concluiu o inquérito policial em que são apuradas as elocubrações do mitômano e criminoso confesso, Vinícius Gritzbach, sem que tenha se dignado de analisar os pedidos de produção de provas formulados por essa defesa que desmentiriam as ilações e bravatas suscitadas pela citada Autoridade, a qual abusivamente preferiu indiciar todos os investigados, de maneira genérica, sem qualquer individualização, e sem que existentes indícios do cometimento de qualquer crime", diz a nota. Ela é finalizada afirmando que aguarda que a Justiça analise e decida "de for ma adequada e isenta os pedidos da defesa, fazendo cessar a injusta coação imposta aos nosso clientes". #vitimasinocentesdecrimespoliciais   #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia   #adautojornalism o   #gaesp   #crimespoliciais   #crimespoliciais   #adautojornalismoinvestigativo

  • Polícia Federal investiga possível desvio em emendas parlamentares destinadas ao Hospital de Santa Cruz no RS

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e dois de busca pessoal, além do bloqueio de valores e afastamento de cargo e funções públicas A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (13/2), a Operação EmendaFest, a fim de investigar crimes de desvios de recursos públicos, corrupção ativa e passiva. Policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal. A Justiça também determinou o afastamento do cargo e das funções públicas de dois investigados, além do bloqueio de valores de contas de pessoas físicas e jurídicas.  Operação EmendaFest, a fim de investigar crimes de desvios de recursos públicos As ordens judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, foram cumpridas em Estrela/RS, Rosário do Sul/RS, Santa Cruz do Sul/RS, Venâncio Aires/RS, Lajeado/RS e Brasília/DF. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM #adautojornalismoinvestigativo

  • Polícia Federal investiga fraudes ao Farmácia Popular causadas por grupo atuante no tráfico de drogas

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal Mais de 100 medidas judiciais são cumpridas contra os suspeitos A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/2) a Operação Arthron, para a desarticulação e descapitalização de grupo criminoso atuante na prática de tráfico de drogas transnacional e responsável por causar prejuízos milionários em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal. Mais de 100 policiais dão cumprimento a 106 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Goiás: 6 mandados de prisão, 26 mandados de busca e apreensão, 28 medidas restritivas de direitos, além de medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis. Ainda foi determinado bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados. Ações ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais. A investigação teve início em 2022, após a prisão em flagrante de dois indivíduos que estavam transportando grande quantidade de cocaína com destino a Luziânia/GO. Apurou-se que a droga seria destinada a um traficante da região que, inclusive, chegou a ser candidato ao cago de Vereador nas eleições municipais do ano de 2024. A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru. As drogas eram revendidas, principalmente, a traficantes do entorno do Distrito Federal que, nos termos dos elementos indiciários coletados, possuem vínculos com facções criminosas de repercussão nacional. O rastreamento das movimentações financeiras operadas pelas pessoas já identificadas permitiu a identificação de sistemática rede destinada a ocultar e ou dissimular a proveniência ilícita dos valores obtidos a partir das condutas ilícitas perpetradas. Identificou-se a constituição de diversas empresas do ramo farmacêutico que, posteriormente, eram utilizadas para fins de obtenção de vantagens indevidas junto ao Programa Farmácia Popular do Governo Federal. A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru Os valores obtidos a partir das atividades fraudulentas, posteriormente, foi utilizado por parte dos investigados para fins de financiamento ao tráfico de drogas. Foram identificadas ao menos 28 pessoas jurídicas diretamente utilizadas pelo grupo para fins da prática dos referenciados atos de estelionato em desfavor da União. Como funcionava as fraudes em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal? O Programa Farmácia Popular do Brasil - PFPB é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias da rede privada. As fraudes ocorriam assim: i ) Os investigados adquiriam empresas que estavam licitamente cadastradas no PFPB, mas que haviam encerrado suas atividades; ii ) Faziam as alterações societárias pertinentes e, na maioria dos casos, vinculava as Pessoas Jurídicas a pessoas interpostas; iii ) As alterações societárias e os ajustes junto ao PFPB eram intermediados por Investigada que, aparentemente, atuava como espécie de “despachante” junto aos órgãos públicos atuantes no programa; iv ) Realizadas as alterações, ocorria aumento do número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do Farmácia Popular, seja na modalidade gratuidade ou subsidiada; v ) Liberação dos pagamentos em favor dos envolvidos que se valiam de diferentes tipologias voltadas a dificultar a identificação dos reais beneficiários. Para a operacionalização das fraudes, eram realizadas vendas simuladas de medicamentos que, na prática, nunca chegaram a ser fornecidos ao beneficiário declarado. Os investigados lançaram dados de consumidores que, sequer, possuem conhecimento quanto a utilização indevida de suas informações de qualificação. Ressalta-se que, em sua maioria, as empresas utilizadas pelo grupo não possuíam existência fática e ficavam localizadas em estados totalmente diverso do domicílio dos sócios declarados. Notou-se que, durante o funcionamento lícito dos estabelecimentos, os repasses mensais do PFPB não ultrapassavam R$ 5 mil e que, após o início das fraudes, cada farmácia passava a receber valores que giravam em torno de R$ 60 a R$ 90 mil por mês. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Diante desse esquema criminoso, além dos ganhos provenientes das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, as medidas de constrição patrimonial também englobam uma estimativa de prejuízos gerados em desfavor da sociedade o que implicou na majoração dos valores de bloqueio para fins de imposição de Dano Moral Coletivo. #adautojornalismoinvestigativo

  • Polícia Federal deflagra operação contra crimes eleitorais na Baixada Fluminense

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal A investigação teve origem na prisão em flagrante de 24 pessoas em Nilópolis/RJ, por tentativa de compra de votos Na manhã desta quinta-feira, 13/2, a Polícia Federal deflagrou a Operação Astreia para desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar diversos delitos no âmbito das eleições municipais de Nilópolis/RJ em 2024, como compra de votos, fraude à cota de gênero, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral e lavagem de dinheiro. A investigação foi iniciada em outubro de 2024, quando 24 pessoas foram presas em flagrante, em Nilópolis, na posse de valores que supostamente seriam destinados à compra de votos.  Com o aprofundamento das diligências, foi possível identificar um complexo esquema de corrupção eleitoral operado na cidade de Nilópolis durante as eleições municipais de 2024, o qual envolvia o uso de candidaturas laranjas e uma rede de apoio que se estendia a servidores públicos e políticos locais.  Na ação de hoje, policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão na cidade de Nilópolis, situada na Baixada Fluminense. Os crimes investigados incluem organização criminosa, corrupção eleitoral, fraude à cota de gênero, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral e lavagem de dinheiro Na manhã desta quinta-feira, 13/2, a Polícia Federal deflagrou a Operação Astreia para desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar diversos delitos no âmbito das eleições municipais de Nilópolis/RJ em 2024, como compra de votos, fraude à cota de gênero, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral e lavagem de dinheiro. A investigação foi iniciada em outubro de 2024, quando 24 pessoas foram presas em flagrante, em Nilópolis, na posse de valores que supostamente seriam destinados à compra de votos.  PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Com o aprofundamento das diligências, foi possível identificar um complexo esquema de corrupção eleitoral operado na cidade de Nilópolis durante as eleições municipais de 2024, o qual envolvia o uso de candidaturas laranjas e uma rede de apoio que se estendia a servidores públicos e políticos locais.  Na ação de hoje, policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão na cidade de Nilópolis, situada na Baixada Fluminense. Os crimes investigados incluem organização criminosa, corrupção eleitoral, fraude à cota de gênero, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral e lavagem de dinheiro. #adautojornalismoinvestigativo

  • PF investiga esquema criminoso de invasão a sistemas do CNJ para liberação de presos de alta periculosidade

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal Mandados judiciais de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Goiânia/GO A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/2) a Operação Data Change , com objetivo de investigar um grupo criminoso que conseguiu acessar, de forma fraudulenta, sistemas de execução penal e de mandados de prisão, geridos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As alterações indevidas foram rapidamente detectadas pelo próprio CNJ que, de imediato, solicitou apuração dos fatos à Polícia Federal, bem como adotou as providências necessárias para segurança dos referidos sistemas. A investigação revelou que as fraudes consistiam em alterações de dados relacionados às penas e inserção de documentos falsos, havendo ainda indícios da participação de alguns advogados. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão Essas alterações indevidas tinham por finalidade adiantar as datas para progressão de regime dos apenados, de modo que estes pudessem progredir, de forma fraudulenta, mais rapidamente do regime fechado para o semiaberto, quando então rompiam a tornozeleira, tornando-se foragidos da justiça. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Entre os beneficiados com as fraudes estão condenados a mais de 60 anos de prisão e integrantes de facção criminosa. Inicialmente foram identificados 15 processos de execução com indícios de fraude, mas esse número pode aumentar com os desdobramentos da investigação que está em curso. Os policiais federais estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão em Goiânia/GO. #adautojornalismoinvestigativo

  • Polícia Federal faz operação contra suposto desvio de emendas

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal A operação, batizada de EmendaFest, investiga desvios de recursos públicos A Justiça determinou que dois investigados sejam afastados dos cargos A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (13) ao menos 11 mandados de busca e apreensão contra supostos desvios em emendas parlamentares. Entre os alvos, estaria um assessor de um deputado federal. Segundo a PF, chamou atenção dos delegados um “contrato de propina” encontrado ainda durante a investigação. A Justiça determinou que dois investigados sejam afastados dos cargos, além do bloqueio de dinheiro em contas bancárias. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e os mandados foram cumpridos em: Estrela (RS); Rosário do Sul (RS); Santa Cruz do Sul (RS); Venâncio Aires (RS); Lajeado (RS) e; Brasília (DF). A operação, batizada de EmendaFest, investiga desvios de recursos públicos, corrupção ativa e passiva. #adautojornalismoinvestigativo

  • Lula promete dois anos ‘primorosos’ com provocações a Bolsonaro e deixa em aberto seu futuro nas próximas eleições

    Adauto Jornalismo Lula faz declaração e promete "dois anos primorosos": Será o fim da era petista? Lula em clima de despedida e falas fantasiosas de anos maravilhosos de fim de governo Em uma entrevista polêmica à Rádio Diário FM, de Macapá, Lula fez uma revelação surpreendente sobre os próximos dois anos de seu terceiro mandato, chamando-os de “os mais importantes” de sua vida. O presidente afirmou que, ao contrário de Jair Bolsonaro, que se exilou nos Estados Unidos em 2023 se negando a passar a faixa ao petista, ele pretende sair “de cabeça erguida” ao fim de seu mandato, entregando a faixa presidencial ao vencedor das eleições de 2026. Lula destacou a importância de “respeitar o resultado eleitoral”, mas não mencionou diretamente se terá intenção de disputar as próximas eleições, deixando uma dúvida no ar. Com um discurso focado em consolidar o processo democrático, o petista desviou das questões econômicas e se lançou em promessas ideológicas, prometendo dedicar os próximos dois anos a intensificar o trabalho no Brasil. Será que Lula realmente entregará tudo o que prometeu? Ou seus últimos anos de mandato serão apenas mais uma tentativa de fortalecer um governo que já vive à sombra das críticas econômicas e políticas? PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Em uma entrevista polêmica à Rádio Diário FM, de Macapá, Lula fez uma revelação surpreendente sobre os próximos dois anos de seu terceiro mandato, chamando-os de “os mais importantes” de sua vida. O presidente afirmou que, ao contrário de Jair Bolsonaro, que se exilou nos Estados Unidos em 2023 se negando a passar a faixa ao petista, ele pretende sair "de cabeça erguida" ao fim de seu mandato, entregando a faixa presidencial ao vencedor das eleições de 2026. Lula destacou a importância de "respeitar o resultado eleitoral", mas não mencionou diretamente se terá intenção de disputar as próximas eleições, deixando uma dúvida no ar. Com um discurso focado em consolidar o processo democrático, o petista desviou das questões econômicas e se lançou em promessas ideológicas, prometendo dedicar os próximos dois anos a intensificar o trabalho no Brasil. Lula declara que os próximos dois anos serão os mais importantes de sua vida, mas deixa mistério sobre a reeleição de 2026. Em entrevista polêmica, Lula promete um final de mandato 'de cabeça erguida' e provoca Bolsonaro: 'Eu vou entregar a faixa'. Lula anuncia que quer entregar tudo que prometeu, mas evita falar sobre uma possível candidatura em 2026. #adautojornalismo

  • Polícia Federal faz operação no aeroporto de Guarulhos para prender quadrilha de tráfico de drogas para Europa

    Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Polícia Federal O grupo introduzia drogas clandestinamente em aeronaves no terminal A Polícia Federal e a Polícia Militar de São Paulo realiza nesta quarta-feira (12) a Operação Pushback, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha que atua no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O bando é especializado no envio de drogas para a Europa. O grupo introduzia drogas clandestinamente em aeronaves no terminal. Ao todo são seis mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão, sendo sete destes em Guarulhos e um em Praia Grande, no litoral. As investigações começaram após a apreensão de 82 kg de cocaína escondidos no interior de uma aeronave que se preparava para voar para Portugal. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Segundo a PF, além das ações de prisão e busca, foi determinado judicialmente o bloqueio patrimonial de até R$ 15 milhões dos bens dos investigados, para desmantelar financeiramente a quadrilha e a reparação dos danos. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão. #adautojornalismoinvestigativo

  • Mais de 50% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou app

    Adauto Jornalismo Investigativo Metade dos brasileiros deixa de comprar online por insegurança, aponta pesquisa Uma pesquisa recente do Serasa revelou que metade dos brasileiros evita compras online devido à falta de confiança em aplicativos e sites . Os principais receios dos consumidores são: Comprar em um site falso e não receber o produto ; Ter seus dados utilizados por terceiros para compras fraudulentas; Vazamento de informações financeiras; Invasão de contas; Exposição de dados cadastrais . Leia mais... Metade dos brasileiros deixa de comprar on-line por insegurança, aponta pesquisa Mais de 70% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou app Metade dos brasileiros abandona compras online por insegurança – Entenda os motivos e como se proteger Além disso, uma pesquisa da Akamai mostrou que 77% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou aplicativo. Com desistências mais frequentes em compras no valor de R$101 a R$2003 .

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