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- Metade dos brasileiros abandona compras online por insegurança – Entenda os motivos e como se proteger
Adauto Jornalismo Investigativo Medo e insegurança no comércio digital online Compras online, você aceita o risco? O comércio eletrônico tem crescido constantemente no Brasil, mas a confiança dos consumidores não acompanha esse avanço. Segundo uma pesquisa da Serasa Experian, 48% dos brasileiros já desistiram de uma compra online por falta de segurança no site ou aplicativo. A preocupação com fraudes é justificada: somente em novembro de 2024, o país registrou mais de um milhão de tentativas de fraude, uma a cada 2,5 segundos. A insegurança no comércio digital O estudo mostrou que quase metade da população realiza entre uma e três compras online por mês, enquanto 34% compram quatro ou mais vezes mensalmente. No entanto, a confiança na segurança oferecida pelas empresas caiu de 51% para 43%. Os principais receios dos consumidores são: Comprar em um site falso e não receber o produto (41%); Ter seus dados utilizados por terceiros para compras fraudulentas (41%); Vazamento de informações financeiras (37%); Invasão de contas (33%); Exposição de dados cadastrais (23%). A ascensão da biometria como solução ]Para reduzir os riscos, muitos consumidores passaram a adotar medidas extras de segurança. O reconhecimento facial, a impressão digital e o reconhecimento de voz cresceram significativamente, sendo utilizados por 67% das pessoas em 2024, contra 59% em 2023. A biometria física foi considerada essencial para 69% dos entrevistados. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM O que fazer em caso de fraude online? Caso o consumidor caia em um golpe, algumas ações imediatas podem minimizar os prejuízos: Registrar um boletim de ocorrência – Essencial para documentar a fraude e buscar suporte legal Entrar em contato com o banco ou operadora do cartão – Para contestar a compra e solicitar o estorno Acionar órgãos de defesa do consumidor (como o Procon) – Para registrar uma reclamação formal Verificar se houve negligência da plataforma de pagamento ou do banco – Se for o caso, uma ação judicial pode ser cabível Se os dados pessoais foram usados para compras indevidas, é fundamental: Notificar o banco imediatamente para contestação da compra; Solicitar o bloqueio do cartão e a emissão de um novo; Monitorar movimentações financeiras para identificar possíveis novas tentativas de golpe. Como evitar fraudes em compras online? Para evitar cair em golpes, especialistas recomendam algumas práticas essenciais: Verificar a reputação do site – Consultar avaliações no Reclame Aqui ou buscar opiniões de outros consumidores Checar o CNPJ e dados da empresa – No site da Receita Federal para garantir que a loja é regular Desconfiar de ofertas muito abaixo do mercado – Golpistas usam preços extremamente baixos para atrair vítimas Utilizar cartões virtuais – Eles têm validade limitada, reduzindo o risco de clonagem Evitar clicar em links suspeitos – Sempre acessar sites digitando o endereço diretamente no navegador Direitos do consumidor em compras online Além das precauções, é essencial conhecer os direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor e pela LGPD: Direito ao arrependimento: O cliente pode desistir da compra em até 7 dias após o recebimento, com reembolso total. Informações claras e acessíveis: O site deve exibir CNPJ, telefone, e-mail e endereço físico. Segurança de dados: Empresas são obrigadas a proteger informações dos clientes. Entrega no prazo: Caso a loja não cumpra o combinado, o consumidor pode exigir o reembolso. Aumento de fraudes no PIX e boletos falsos Um dos golpes mais comuns hoje envolve fraudes no PIX e boletos bancários. Para evitar cair nessas armadilhas: Sempre gere boletos no site oficial do banco e confira os dados antes de pagar Evite pagar boletos recebidos por e-mail ou WhatsApp sem verificar a autenticidade Prefira QR Codes gerados dentro do aplicativo oficial do banco para pagamentos via PIX A crescente digitalização do comércio trouxe inúmeras facilidades, mas também desafios significativos para a segurança do consumidor. O aumento das fraudes tem gerado desconfiança, levando quase metade dos brasileiros a desistirem de compras online. Para evitar prejuízos, é fundamental adotar boas práticas de segurança, conhecer os direitos do consumidor e agir rapidamente em caso de golpes. Com atenção e medidas preventivas, é possível fazer compras digitais de forma mais segura e confiável.
- Mais de 70% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou app
Adauto Jornalismo Investigativo A segurança digital se mostrou um dos aspectos mais relevantes para quem compra online Para facilitar esse processo, diversos aplicativos foram criados para tornar a experiência de compra ainda mais fácil e prática, mas a segurança ainda deixa a desejar Uma pesquisa da Akamai, especializada em serviços de computação em nuvem e segurança cibernética, mostrou que 77% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou aplicativo , com desistências mais frequentes em compras no valor de R$101 a R$200 . Entre os principais fatores de frustração, 24% dos consumidores apontaram a falta de imagens ou especificações detalhadas dos produtos como o maior motivo de abandono. Já 22% mencionaram a desconfiança nos métodos de pagamento disponíveis, e 21% destacaram a ausência de selos e certificados de segurança no site. Outros problemas relevantes incluíram sites lentos ou que travam (20%), receio de roubo de dados pessoais (20%) e excesso de anúncios (20%). Além disso, 17% dos entrevistados relataram problemas com a navegação em dispositivos móveis, e 14% se queixaram de ser redirecionados para páginas externas ao final da compra. A demora no processo de login ou cadastro, devido ao excesso de informações solicitadas, foi uma reclamação para 13% dos consumidores, e 9% ficaram insatisfeitos por não poderem utilizar o login via redes sociais. "O comércio online no Brasil avançou bastante, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atender às expectativas dos consumidores por agilidade. Se antes a lentidão era o maior problema, hoje a qualidade das informações sobre os produtos e as questões de segurança se tornaram críticas. A confiança é um fator decisivo na escolha de um site ou app para realizar compras." Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM PUBLICIDADE A segurança digital se mostrou um dos aspectos mais relevantes para quem compra online: Para 58% dos consumidores, saber que estão comprando no site ou aplicativo oficial da marca é o principal fator de confiança. A segurança dos dados do cartão de crédito é uma preocupação para 54% dos entrevistados. Além disso, 40% afirmaram que não voltariam a comprar em um site que já sofreu com incidentes de segurança, mesmo que tenha adotado medidas corretivas. Os maiores receios dos clientes incluem o risco de ter a conta bancária invadida (35%) e o cartão de crédito clonado (31%). A preocupação com o vazamento de senhas é significativa, afetando 93% dos consumidores, enquanto 89% temem a exposição do CPF. Outro dado que chamou muita atenção é que 70% dos usuários revisam as políticas de privacidade e segurança antes de compartilhar suas informações em sites ou aplicativos. Apesar disso, 48% acreditam que as empresas ainda não estão suficientemente preparadas para lidar com ameaças cibernéticas. A experiência do consumidor no ambiente digital vai além da simples compra: a segurança e proteção contra fraudes são fundamentais para gerar confiança. Para conquistar essa confiança de forma duradoura, as empresas precisam investir em medidas robustas de segurança, desde a proteção de dados pessoais até a implementação de protocolos de pagamento seguros. “É crucial criar um ambiente digital confiável e transparente, onde os consumidores se sintam protegidos em todas as fases da compra, seja na proteção de dados ou no oferecimento de canais de suporte eficientes”, conclui Helder. A pesquisa “Panorama das Compras Online no Brasil: Preferências dos Consumidores e Vulnerabilidades” foi realizada no primeiro semestre de 2024 com mais de 900 participantes por meio de um painel online. O estudo explora métodos de pagamento, preocupações e comportamentos de compra, oferecendo insights sobre as vulnerabilidades e desafios enfrentados pelos consumidores ao realizar compras online. #adautojornalismoinvestigativo
- Metade dos brasileiros deixa de comprar on-line por insegurança, aponta pesquisa
Adauto Jornalismo Investigativo Principais receios dos consumidores incluem o risco de acessar sites falsos, o uso indevido de dados e o vazamento de informações O aumento das tentativas de fraude é alarmante, superando um milhão por mês Uma pesquisa recente do Serasa revelou que metade dos brasileiros evita compras online devido à falta de confiança em aplicativos e sites. Este cenário é agravado pelo aumento das fraudes, com uma ocorrência registrada a cada dois minutos e meio. Embora a digitalização tenha facilitado as transações, ela não tem garantido a sensação de segurança entre os consumidores. O relatório de identidade digital e fraude de 2024 da Serasa Experian aponta que 48% dos brasileiros já desistiram de uma compra por desconfiança no site ou aplicativo. Além disso, a percepção de que as empresas protegem os dados caiu de 51% para 43%. Os principais receios dos consumidores incluem o risco de acessar sites falsos, o uso indevido de dados e o vazamento de informações. Em resposta a essas preocupações, a tecnologia tem oferecido soluções como biometria física, reconhecimento facial e impressão digital, cujo uso aumentou de 59% em 2023 para 67% em 2024. O aumento das tentativas de fraude é alarmante, superando um milhão por mês, o que reforça a urgência de métodos mais seguros. Especialistas alertam que investir em segurança digital é crucial para evitar prejuízos e assegurar a confiança do consumidor em ambientes online.
- Ministro Barroso diz que o alto custo do Judiciário é muito maior do que a receita gerada
Adauto Jornalismo Investigativo Barroso estima que o órgão irá poupar cerca de R$ 13 milhões ao ano A arrecadação, segundo o presidente do STF, não é maior porque “enfrentamos as dificuldades que decorrem de um país em que mais de 50% por casos tramitam em gratuidade de Justiça” O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, participou, nesta terça-feira (11), da cerimônia simbólica de transferência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No discurso, Barroso voltou a falar dos custos do Judiciário no país, que havia mencionado na abertura do STF. “O poder Judiciário arrecada um pouco mais da metade do que custa”, afirmou. “Mas se nós pudéssemos arrecadar de todos os processos que tramitam na Justiça, nós estaríamos muito próximos de não termos verdadeiramente um custo para a sociedade brasileira na medida em que nossa atuação compensaria com nosso custo”, completou. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM A arrecadação, segundo o presidente do STF, não é maior porque “enfrentamos as dificuldades que decorrem de um país em que mais de 50% por casos tramitam em gratuidade de Justiça”. “O Judiciário na verdade subsidia a participação, perante juízes e tribunais, da parcela pobre da população brasileira e também dos entes, que são pessoas jurídicas de direito público”, disse. Sede do CNJ O CNJ já funcionou em alguns locais alugados de Brasília e agora é dono da própria sede na capital, por recursos de sobra doados por outros tribunais e com aprovação do Congresso. Dessa forma, o conselho espera economizar verba anual. Barroso estima que o órgão irá poupar cerca de R$ 13 milhões ao ano. No discurso, o presidente brincou que “tudo começou em um muquifo”, em referência ao anexo onde se acomodou primeiramente o Conselho, e que agora se trata de “casa própria”. Dificultar quase o inacessível acesso à justiça brasileira, muitas vezes insatisfatória e ineficiente? Aumentar a cobrança pelos serviços judiciais? Restringir o público que tem direito ao acesso a gratuidade da justiça? O que realmente queria dizer o discurso do ministro Barroso? O discurso do ministro Barroso combate de forma indireta a gratuidade da justiça para a maioria da população brasileira que não tem condições de pagar pelos serviços caros e na maioria das vezes ineficientes e insatisfatórios da justiça brasileira. Outro viés depurado da fala do ministro Barroso é que seu discurso pode fazer com que se planeje um aumento da arrecadação via DAJ em detrimento de parte da população que hoje pode ser atendida com gratuidade.
- 10 anos de Cadeia para quem zombar de Jesus Cristo no Carnaval
Adauto Jornalismo Projeto prevê 10 anos Cadeia para quem zombar de Jesus Cristo no Carnaval O carnaval continua sendo um palco de polêmicas envolvendo a profanação de símbolos cristãos por escolas de samba O deputado federal Dr. Fernando Máximo (UB-RO) apresentou, em Brasília-DF, o Projeto de Lei n. 5313/2023 que prevê o aumento da pena aplicada ao crime de desrespeito às crenças e símbolos religiosos. A proposta legislativa estabelece penas que variam entre quatro a dez anos de reclusão, além do pagamento de multas para aqueles que escarnecerem de alguém em público, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso e ainda desrespeitar crenças e seus símbolos. Outro fator que pode agravar a situação é se o criminoso exerceu o emprego de violência para cometer os delitos, pois nesse caso a pena pode ser aumentada em um terço. Outra novidade faz referência àqueles que promoverem, na qualidade de agente público, ou autorizar a aplicação de dinheiro público em manifestações que desrespeitem as crenças e seus símbolos, poderá também responder criminalmente. A medida é uma resposta contra manifestações artísticas e culturais, como é o caso de eventos carnavalescos, que tem utilizado elementos religiosos retratados fora de contexto. “O cidadão que brincar com o Jesus Cristo no carnaval ou em outros eventos, pode ir em cana e pegar de 4 a 10 anos de cadeia, em regime fechado. Nós exigimos respeito à fé das pessoas. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Além disso, esses eventos são feitos com dinheiro público, ou seja, são recursos da Petrobrás, Caixa Econômica Federal, portanto, são eventos particulares que levam dinheiro público. Se tiver essa temática também, aquele que financiou e quem liberou dinheiro tem que ser punido. Nós precisamos aumentar a pena aplicada para o crime de desrespeito às crenças e símbolos religiosos. Nós não podemos aceitar isso em um país com 150 milhões de cristãos”, justificou Dr. Fernando Máximo em tom de indignação.
- MPMG quer Policiais militares com a câmera no uniforme
Adauto Jornalismo Investigativo O Ministério Público de Minas Gerais entra com ação para obrigar uso de câmeras corporais por todos os PMs Câmera corporal tende a se tornar obrigatória para todos os policiais no Brasil O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs uma ação civil pública contra o estado pedindo a implementação e utilização de câmeras operacionais portáteis por todos os policiais militares que atuam no policiamento ostensivo, no prazo de dois anos. O documento prevê ainda multa diária de R$50 mil em caso de descumprimento. A ação pede ainda a concessão de tutela de urgência antecipada, determinando que, no prazo de trinta dias, a Polícia Militar utilize “as câmeras operacionais portáteis já existentes em atividades de policiamento ostensivo especialmente em unidades com maiores registros de interações com uso da força. Neste caso, também há previsão de multa diária de R$50 mil. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Segundo o MPMG, o pedido de tutela de urgência se faz necessário “frente a manifesta omissão do Estado de Minas Gerais diante da falta de informações, planejamento e avaliações quanto ao uso dos equipamentos já existentes no estado, assim como total ausência de planejamento de eventual expansão de projeto, conforme sobejamente demonstrado nos autos.” “Tal postura evidencia o descaso do estado com a segurança pública, especificamente com os policiais militares e demais servidores, na qualidade de garantidor dos direitos fundamentais do cidadão”, completa. #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalism o #gaesp #crimespoliciais #crimespoliciais
- O Brasil aparece como um dos países onde a corrupção mais prospera e se institucionaliza
Adauto Jornalismo Investigativo Brasil despenca em índice de corrupção e tem pior nota desde 2012 O Brasil despencou no índice de corrupção elaborado anualmente pela Transparência Internacional e obteve sua pior nota desde 2012, quando foi iniciada a série histórica. Em um total de 180 países, o Brasil passou da 96ª colocação em 2022 para o 104º lugar em 2023 e agora caiu mais três posições, indo para 107º da lista. Há dez anos, o Brasil estava empatado com outros países da União Europeia -- como Itália, Grécia, Bulgária e Romênia. Desde então, recuou 38 posições e hoje está praticamente ao lado de Argélia, Nepal, Tailândia e Turquia. O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é considerado um dos principais indicadores do mundo nessa área. O ranking agrega dados oriundos de diferentes fontes que trazem a percepção de acadêmicos, juristas, empresários e outros especialistas sobre o nível de corrupção no setor público em cada país analisado. As notas vão de zero a 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM De um pico de 43, registrado em 2012 e em 2014, o Brasil recebeu nota 38 em 2022 e 36 em 2023. Agora caiu ainda mais e foi para 34 em 2024. A Transparência Internacional destacou dez pontos negativos sobre o Brasil no ano passado. Entre eles, cita o "silêncio reiterado" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a pauta anticorrupção e a repactuação dos acordos de leniência firmados com empresas envolvidas na Operação Lava Jato. O "agigantamento" e "descontrole" das emendas parlamentares, a aprovação da PEC da Anistia (com uma espécie de Refis dos partidos políticos), a falta de transparência do Novo PAC e a percepção de "crescente ingerência política na Petrobras" são outros pontos mencionados. Em 2024, os melhores colocados no índice da Transparência Internacional foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88) e Cingapura (84). O trio de piores colocados tem Sudão do Sul (nota 8), Somália (9) e Venezuela (10). Os países mais bem posicionados da América Latina são o Uruguai, o Chile e a Costa Rica. A Argentina (com 37 pontos) está perto do Brasil. Peru, Equador e Bolívia ficam atrás. No ano passado, em resposta à divulgação da Transparência Internacional sobre a queda do Brasil em seu ranking anual, a Controladoria-Geral da União (CGU) disse que o movimento deveria ser interpretado com "cautela"; A CGU ressaltou, na ocasião, que "estudos internacionais discutem as limitações metodológicas de índices baseados em percepção". "Diversos organismos internacionais - entre eles ONU, G20 e OCDE - têm discutido a elaboração de novas medidas sobre o tema. A corrupção é um fenômeno complexo e nenhum indicador consegue medir todos os seus aspectos", disse a CGU. Além disso, a Controladoria afirmou que "trabalha diariamente para identificar e corrigir riscos de corrupção em políticas públicas, contratações e outras ações do Estado".
- Observatório vai monitorar violência contra jornalistas
Adauto Jornalismo Investigativo com informações da Agência Brasil Instituição foi criada por portaria do Ministério da Justiça O jornalismo ganhou uma ferramenta que, caso atinja seus objetivos, resultará em garantias para o bom exercício da profissão, em especial nas situações de violência contra aqueles que cumprem seu papel de informar. MJ cria Observatório da Violência Contra Jornalistas Além de monitorar e criar um banco de dados de ocorrências desse tipo, o Observatório da Violência Contra Jornalistas servirá também de canal de diálogo entre profissionais da área e o Estado, visando, inclusive, a elaboração de políticas públicas específicas e apoio a investigações. As diretrizes, composição, organização e funcionamento do observatório estão previstas na Portaria nº 116/2025 , publicada esta semana pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Diário Oficial da União . De acordo com a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), órgão do MJ ao qual o observatório está vinculado, ele terá, entre seus objetivos, monitorar ocorrências, sugerir políticas públicas, apoiar investigações e criar um banco de dados com indicadores sobre os casos. O observatório será composto por representantes de diversas secretarias da pasta, bem como por 15 membros da sociedade civil com atuação comprovada na defesa da liberdade de imprensa e no combate à violência contra comunicadores. Fenaj Entre as entidades que participaram dos debates visando sua criação está a Federação Nacional dos Jornalistas ( Fenaj). Segundo a presidente da entidade, Samira de Castro, a exemplo do Conselho Federal de Jornalistas, essa é também uma demanda antiga da categoria. “Desde o primeiro momento, o observatório era demanda da sociedade civil ligada ao campo do jornalismo. A situação se agravou muito durante os quatro anos do governo Bolsonaro, culminando nos atos de 8 de janeiro. Foi quando levamos uma proposta inicial ao então ministro da Justiça Flávio Dino”, explica a presidente da Fenaj. Segundo Samira de Castro, durante a gestão à frente do MJ, Flávio Dino deu início à estruturação do observatório. “No entanto, com a sua saída para o STF [Supremo Tribunal Federal], tivemos de partir as discussões praticamente do zero com a nova equipe ministerial”. Entre as contribuições iniciais feitas pela sociedade civil, estão a elaboração do regimento interno do observatório e a composição de seu conselho. Olhar do Estado “A criação do observatório representa um olhar do Estado brasileiro sobre a garantia do direito humano que é o de acesso à informação. Nunca houve um mecanismo desse tipo, com olhar voltado especificamente não apenas para jornalistas, mas para comunicadores e pessoas que garantem direito de acesso à informação a suas comunidades”, explicou Samira à Agência Brasil . A entrada do Estado nessa causa, segundo a jornalista, é um fato muito importante, inclusive para lidar com questões burocráticas da profissão, quando se torna necessário o enfrentamento à violência praticada contra jornalistas. “Diversas entidades ligadas ao jornalismo, inclusive o Repórteres sem Fronteiras e a própria Fenaj, fazem acompanhamentos sobre a violência que é praticada contra jornalistas. Nossos relatórios, no entanto, não têm papel nem peso do Estado. Essa construção com a sociedade civil é um grande diferencial”. Políticas públicas Ela ressalta a possibilidade de, a partir das denúncias levadas ao observatório, se construir políticas públicas voltadas especificamente aos jornalistas, de forma a garantir que exerçam, da melhor forma, a profissão em suas especificidades. Para Samira, é também importante para a proteção dos chamados comunicadores populares, que atuam em áreas não diretamente ligadas a direitos humanos, mas que também sofrem ameaças. “É o caso, por exemplo, de repórteres que cobrem políticas locais no interior do país. Antes, essa proteção estava restrita àqueles que trabalhavam diretamente na área de direitos humanos”. De acordo com a dirigente da Fenaj, os grupos formados no âmbito do observatório ficarão atentos também “à confusão causada por influenciadores e os pseudojornalistas”, referindo-se a pessoas que, sem estudo adequado e sem diploma em jornalismo, reivindicam, para si, a profissão. “Isso se intensificou após o STF considerar desnecessária a formação acadêmica em jornalismo. A Fenaj sempre defendeu a profissionalização, claro que dando atenção também aos comunicadores populares, quando produzem material próximo ao jornalismo, ajudando sua comunidade a ter acesso a informações relevantes”, acrescentou. Para a Fenaj, a retirada da obrigatoriedade de diploma acadêmico para o exercício da profissão tem influência direta na banalização de uma atividade profissional necessária e estratégica para a sociedade. Ela lembra que o próprio presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, tem declarado que o Brasil nunca precisou tanto de uma imprensa qualificada, e que essa constatação veio após o próprio STF ter retirado o critério mínimo para o exercício da profissão. “Precisamos retomar essa discussão urgentemente, em meio a tantos perfis de redes sociais que se autointitulam jornalistas, emitindo a todo momento todo tipo de opiniões desqualificadas”, argumentou. A presidente da Fenaj explica que, para atuarem no gênero opinativo, os jornalistas precisam estar minimamente embasados, ouvindo especialistas, não podendo se guiar pelo senso comum nem pelos achismos. “Outros atores não se atêm nem mesmo à realidade do fato para emitir opinião. Opinam sem embasamento sobre questões que são importantes para a sociedade. Vidas podem ser colocadas em risco também por conta disso. Sem falar nas práticas criminosas cometidas por eles, quando pregam intolerância religiosa, racismo, LGBTfobia”, disse. PUBLICIDADE Fato jurídico Diante desse cenário, a Fenaj tem buscado se aproximar dos ministros do STF, a fim de viabilizar um reposicionamento sobre a questão do diploma. “Na época em que a suprema corte tomou a decisão, não havia plataformas de redes sociais com tamanho alcance e influência. Esse é um fato novo que, por si, justifica a retomada e a revisão do julgamento”, argumentou. “Vivemos atualmente um cenário extremamente contaminado onde praticam o que chamo de pseudojornalismo. O observatório terá critérios objetivos de atuação em relação a esse tipo de situação também, mas com base em referências da academia, que também vai compor grupos de trabalho do observatório”, acrescentou a dirigente referindo-se aos integrantes do observatório, que terá, em sua composição, conselheiros públicos, sociedade civil e por representantes de ministérios como Justiça, Direitos Humanos, Igualdade Racial e Mulheres. #AdautoJornalismo #ABJ
- Mutirão de cirurgia de catarata deixa pacientes cegos no interior de SP
Adauto Jornalismo Investigativo Não é a primeira vez que este tipo de atendimento promovido por estados e municípios causa transtornos em pacientes do SUS Cirurgias foram realizadas no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Taquaritinga, no interior paulista Um mutirão de cirurgias de catarata em Taquaritinga, no interior paulista, deixou doze pacientes cegos. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou neste domingo, 9, que abriu investigação para apurar rigorosamente os procedimentos, realizados em 21 de outubro no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) do município. De acordo com a secretaria, todos os profissionais que atuaram nos atendimentos foram afastados e os pacientes estão recebendo suporte de equipes especializadas em unidades de referência, incluindo tratamento e medicamentos necessários. Uma comissão especializada do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) irá acompanhar os pacientes, segundo a pasta. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que, até o momento, foi registrado um boletim de ocorrência, de natureza não criminal, sobre o caso. O documento foi registrado na Delegacia de Santa Ernestina na última segunda-feira, 3, por um homem de 66 anos. “A autoridade policial apura os fatos e está à disposição das demais vítimas visando ao devido esclarecimento do ocorrido”, disse a SSP. Os pacientes também podem registrar reclamações na Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS) ou na ouvidoria do AME Taquaritinga, presencialmente ou pelo telefone (16) 3253-8142, orientou a secretaria da Saúde. PUBLICIDADE Casos semelhantes Em outubro do ano passado, após infecções oculares no Rio Grande do Norte, entidades médicas divulgaram orientações para mutirões de cirurgias. Na ocasião, 15 pacientes contraíram infecção bacteriana e nove deles tiveram de remover o globo ocular devido à gravidade das complicações. Na época, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) emitiu um alerta sobre a urgência de reforçar o controle das normas éticas, técnicas e sanitárias em mutirões de cirurgias oftalmológicas. Para orientar a realização segura dos mutirões, a entidade lançou o Guia de Mutirões de Cirurgia Oftalmológica, elaborado com o apoio técnico do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O documento oferece informações para gestores, contratantes, organizadores, médicos e pacientes. #AdautoJornalismo #ABJ
- Rui Costa desautoriza ministro Wellington Dias, e governo diz que não há estudos para aumento do Bolsa Família
Casa Civil do presidente Lula desautoriza ministro Wellington Dias sobre especulações de aumento do Bolsa Família Adauto Jornalismo Investigativo Depois de o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, ter afirmado que está em discussão no governo Lula uma mudança no valor do Bolsa Família diante do aumento “brusco” no preço dos alimentos, a Casa Civil negou qualquer movimento nesse sentido. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias A Casa Civil divulgou nota na tarde desta sexta-feira, 7, negando que exista estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. De acordo com a pasta, o tema não está na pauta do governo e não será discutido. “A Casa Civil da Presidência da Republica informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido”, diz nota. Em entrevista ao portal Deutsche Welle nesta sexta-feira, 7, o ministro Wellington Dias havia dito:. “Vamos tomar uma decisão dialogando com o presidente (Lula), porque isso repercute. Será um ajuste? Será um complemento na alimentação?”, pergunta, para, então, admitir que mexer no valor do repasse “está na mesa” O ministro disse que prepara um relatório para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva até março. Segundo os técnicos, além de não haver espaço orçamentário para um aumento no valor do benefício, a medida pioraria o cenário inflacionário. No Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) deste ano, ainda pendente de votação pelo Congresso, o governo reservou R$ 167,2 bilhões para o Bolsa Família. Após a declaração do ministro, o dólar à vista ampliou os ganhos e tocou o nível de R$ 5,80. As taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curtíssimo prazo também renovaram seguidas máximas em reação à fala do ministro. O presidente Lula vem se mostrando preocupado com a alta do preço dos alimentos – o que vem pesando sobre a sua popularidade. Nesta quinta-feira, 7, o presidente orientou a população a deixar de comprar produtos caros, o que virou meme nas redes. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar que o dólar está perdendo força ante o real e que isso vai ajudar a reduzir o preço dos alimentos no médio prazo. Após a declaração do ministro, o dólar à vista ampliou os ganhos e tocou o nível de R$ 5,80. As taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curtíssimo prazo também renovaram seguidas máximas em reação à fala do ministro. PUBLICIDADE #AdautoJornalismo #ABJ
- Flávio Bolsonaro requer que ministro de Lula seja investigado
O senador Flávio Bolsonaro entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União contra o ministro de de Lula Adauto Jornalismo Investigativo Nesta sexta-feira (07/02), Flávio Bolsonaro (PL) entrou com um pedido no Tribunal de Contas da União (TCU). No documento, o senador pede que o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI), seja investigado. O motivo é um suposto esquema envolvendo organizações não governamentais ligadas a petistas. O fato foi revelado na quinta-feira (06/02), pelo jornal “O Globo”. Wellington Dias (PT-PI) é suspeito de fraude em programa social Fraude em programa social Em suma, o pedido de Flávio Bolsonaro se dá devido à denúncias envolvendo suspeitas de irregularidades na prestação de serviços de uma Organização não governamental. A ONG foi contratada pela pasta para fornecer refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade. Inclusive, a reportagem mostrou que foram desembolsados R$ 5,6 milhões a entidade de São Paulo. Porém, além de não entregar o combinado, a organização teria subcontratado outras entidades gerenciadas por ex-assessores de políticos. “ Além do uso indevido de dinheiro público (…) existem robustos indícios de que somente foram beneficiadas entidades e ONGs vinculadas a assessores, parlamentares e líderes do atual governo. (…) A gravidade dos fatos imprime a necessidade da atuação fiscalizatória por parte deste Tribunal de Contas da União. “, escreveu Flávio Bolsonaro logo a princípio. “ Noutro giro, há que se mencionar que as condutas ora narradas, em tese, encontram adequação típica em diversos crimes, dentre eles: patrocínio de contratação indevida, modificação ou pagamento irregular em contrato administrativo. “, diz por fim outro trecho do documento. PUBLICIDADE #AdautoJornalismo #ABJ
- Polícia Federal divulga que deputados cobravam 25% de propina sobre emendas no Maranhão
Adauto Jornalismo Investigativo Um relatório sigiloso da Polícia Federal detalha como funcionava uma suposta operação de venda de emendas parlamentares por parte de três deputados federais do PL: Josimar Maranhãozinho (MA); Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE). Investigado sub suspeita de venda de emendas, Josimar Maranhãozinho foi alvo de operação no ano passado. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados Os recursos eram destinados à área da saúde no município de São José de Ribamar (MA), na região metropolitana da capital maranhense, São Luís. Segundo a PF, a quadrilha da qual os deputados faziam parte cobrava a devolução de um quarto (25%) dos recursos. Os nomes dos três deputados e detalhes da investigação já haviam sido revelados pelo Estadão em outubro o ano passado. Na época, o jornal mostrou como funcionava a atuação de agiotas e corretores no esquema. Ao portal g1, o deputado Pastor Gil disse que aguarda o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que está “confiante de que os esclarecimentos apresentados conduzirão ao reconhecimento da inocência”. Nesta semana, o relator do caso, o ministro Cristiano Zanin, liberou a denúncia contra os três parlamentares para julgamento na Primeira Turma do STF. Na investigação, a Polícia Federal focou em três emendas parlamentares destinadas ao município, que somam R$ 6,7 milhões. Desse total, ao menos R$ 1,6 milhão foi cobrado pela quadrilha como propina à prefeitura de São José de Ribamar – no Congresso, essa parcela é às vezes chamada de “volta”. Nas mensagens recolhidas pela PF, há a menção a reuniões entre os parlamentares, cobranças de pagamentos de comissões e marcação de agendas com várias autoridades do então governo de Jair Bolsonaro (PL), no ano de 2022, ao qual se referem a maioria das conversas. Mensagem de Josimar Maranhãozinho reproduzida no relatório da PF: corporação diz que parlamentar chefiava quadrilha de cobrança de propina sobre emendas Foto: DPF / Reprodução As investigações tiveram início quando o então prefeito, Eudes Sampaio, contou à polícia ter sido procurado pelo agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan. Ao se recusar a pagar as parcelas, Eudes passou a receber ameaças – contra si e contra familiares. O caso foi enviado ao STF em junho de 2021, e atualmente tramita sob a relatoria do ministro Cristiano Zanin. “Constatou-se, de forma segura, a existência de mensagens existentes no celular do Deputado Josimar - mantidas com os demais congressistas (Pastor Gil, Bosco Costa) e outros investigados (Pacovan) - sobre a forma de desvio das emendas parlamentares e da eventual “cobrança” dos gestores municipais que não aderissem à organização criminosa”, diz um trecho do relatório da PF. A dinâmica do esquema supostamente operado por Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa, mostrada pelo Estadão em outubro do ano passado, foi confirmada com a divulgação do inquérito da PF em reportagem da TV Globo nesta sexta-feira,7. No material apreendido pela PF, há também recibos de pagamentos via PIX para autoridades Foto: DPF/reprodução Segundo as investigações da PF, o deputado Josimar Maranhãozinho agia como líder do grupo. Ele “está à frente da estrutura criminosa, capitaneando não somente a destinação dos recursos públicos federais oriundos de emendas (próprias e de outros parlamentares comparsas) para os municípios, mas também orientando a cobrança (utilizando, inclusive, de estrutura operacional armada), ao exigir dos gestores municipais a devolução de parte dessas verbas”, diz um trecho. Um assessor dele, João Batista de Magalhães, atuaria como uma espécie de “corretor” de emendas, se utilizando de “servidores públicos para obter informações sobre andamentos de pagamentos de emendas parlamentares destinadas a Municípios do Estado do Maranhão, remunerando-os como forma de agradecimento”. Ainda segundo a PF, o assessor seria próximo ao empresário Eduardo José Barros, o Eduardo DP ou Eduardo Imperador, sócio da empreiteira Construservice e alvo da PF em novembro de 2023, em outra investigação sobre emendas. PUBLICIDADE #AdautoJornalismo #ABJ