CRIMES POLICIAIS: Entenda o que foi a vala de Perus, utilizada durante a ditadura militar
- adautoribeirorepor
- 24 de mar.
- 2 min de leitura
Em dezembro de 2024, o pedido de desculpas foi acordado com o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3)

O governo federal deve realizar, nesta segunda-feira (24), um pedido de desculpas públicas, através da ministra Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), quanto à negligência do Estado na identificação dos remanescentes ósseos da Vala Clandestina de Perus.
O pedido de desculpas faz parte de um acordo firmado entre familiares de desaparecidos e a União, após uma ação pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Vala clandestina de Perus Na época da ditadura militar no Brasil (1964-1985), 1049 corpos, de pessoas desconhecidas, foram enterrados ilegalmente no Cemitério Dom Bosco, em Perus, na zona norte de São Paulo.
As ossadas foram descobertas em 1990, pelo jornalista Caco Barcellos, que também teve a ajuda do administrador de cemitérios, Antônio Pires Eustáquio.
Na ditadura, aqueles que eram contrários ao regime, como políticos e militantes, eram oprimidos, torturados e mortos.
Inicialmente, os corpos seriam levados à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e depois, encaminhados para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
No entanto, após as ossadas terem sido armazenadas em condições precárias, elas foram enviadas ao Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo.
Ao passarem por perícia, os restos mortais de cinco militantes, vítimas de desaparecimento forçado durante a ditadura militar, foram identificados.
Em 1993, a então prefeita Luiza Erundina inaugurou um memorial em homenagem as vítimas encontradas na vala.
No ano passado, o Ministério dos Direitos Humanos assinou um novo acordo de cooperação com a Unifesp e com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo para retomar os trabalhos de identificação dos restos mortais encontrados na vala de Perus.
Pedido de desculpas
Em dezembro de 2024, o pedido de desculpas foi acordado com o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
Além de dar continuidade aos trabalhos de identificação das ossadas, a União também reconheceu as “graves violações de direitos humanos perpetradas por agentes de segurança, que resultaram no desaparecimento de brasileiras e brasileiros”.
A cerimônia de pedido de desculpas desta segunda contará com a presença de familiares das vítimas da ditadura, autoridades e representantes da sociedade civil.
Nota de Adauto Jornalismo
Durante os primeiros governos do prefeito Fernando Gomes em Itabuna quando o coronel Cleberlito era o comandante do 15.º BPM, eu via viaturas da PM descarregarem volumes pelos fundos do Cemitério Campo Santo, da Santa Casa de Misericórdia em Itabuna. Era uma época que, segundo os rumores, eles matavam quem eles queriam na cidade, não vi tudo, mas a viaturas entravam pelos fundos do cemitério.
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