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CRIMES POLICIAIS — Perícia aponta que pistolas de suspeitos presos pela morte de policial civil em Niterói foram usadas no crime

  — Imagem/Reprodução: Análise do Caso: Execução do Policial Civil Carlos José Queiroz Viana.
 — Imagem/Reprodução: Análise do Caso: Execução do Policial Civil Carlos José Queiroz Viana.

Adauto Jornalismo Policial*


A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou, na terça-feira (7), que duas pistolas foram utilizadas na execução do policial civil Carlos José Queiroz Viana, de 59 anos, em Niterói.


A conclusão decorre de exames balísticos realizados pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, que identificaram disparos provenientes de duas das três armas apreendidas — duas pistolas calibre 9mm e uma calibre .40.


Elementos da Investigação


• Armas envolvidas: A perícia confirmou que duas das três armas apreendidas foram disparadas no momento do crime. A investigação agora busca determinar se essas armas também foram utilizadas em outros homicídios ou ações criminosas.

• Imagens e monitoramento: A polícia está em busca de novas imagens que possam esclarecer a dinâmica da execução. Já se sabe que os autores estiveram no local na véspera do crime, o que reforça a hipótese de que o policial foi previamente monitorado.

• Local e circunstância do crime: Carlos Viana, lotado na Delegacia de Madureira, foi morto por volta das 7h da manhã de segunda-feira (6), enquanto amarrava uma sacola de lixo em frente ao portão de sua residência, na Rua Correa de Araújo.


Dinâmica da Fuga e Prisões


• Veículo utilizado: O carro branco usado na execução foi identificado por câmeras do Centro Integrado de Segurança Pública de Niterói. Após o crime, os criminosos fugiram em direção à Baixada Fluminense, sendo monitorados até Duque de Caxias.

• Descarte do veículo: O automóvel, que era roubado, foi encontrado incendiado em um terreno baldio em Xerém.

• Prisões: Próximo ao local, três suspeitos foram presos, incluindo dois cabos da Polícia Militar:

• Mayck Junior Pfister Pedro

• Fábio de Oliveira Ramos (3º BPM – Méier)

• Felipe Ramos Noronha (15º BPM – Duque de Caxias)


Provas e Desdobramentos


• Celulares apreendidos: Quatro aparelhos foram confiscados e estão sendo analisados.

• Placas clonadas: A polícia investiga se as placas clonadas encontradas em outro veículo utilizado pelos criminosos foram empregadas em outros crimes.

• Depoimentos: Os suspeitos optaram por permanecer em silêncio durante os depoimentos na delegacia.


Vamos aprofundar os dois aspectos centrais: o impacto institucional e o uso de tecnologia na investigação do assassinato do policial civil Carlos José Queiroz Viana.


Uso de Tecnologia na Investigação


Esse caso levanta preocupações sobre o envolvimento de agentes públicos em crimes graves e reforça a complexidade das investigações que envolvem organizações criminosas com acesso a recursos logísticos e armamentos.


Impacto Institucional


O envolvimento de agentes da própria segurança pública — dois cabos da Polícia Militar — como suspeitos na execução de um policial civil representa um abalo profundo nas estruturas institucionais. Esse tipo de ocorrência gera múltiplas repercussões:


1. Crise de Confiança


• A sociedade tende a desconfiar da capacidade das instituições de segurança em proteger os próprios agentes e, por extensão, os cidadãos.

• A presença de policiais militares entre os suspeitos levanta questionamentos sobre corrupção, milícias e redes criminosas infiltradas nas forças de segurança.


2. Conflito Interinstitucional


• A investigação conduzida pela Polícia Civil sobre membros da Polícia Militar pode gerar tensões entre corporações, especialmente se houver resistência à colaboração ou tentativas de obstrução.

• Casos como esse exigem atuação firme e transparente das corregedorias e do Ministério Público para evitar corporativismo.


3. Pressão por Reformas


• A exposição de agentes envolvidos em crimes pode acelerar discussões sobre controle externo da atividade policial, uso de câmeras corporais, rastreamento de armas e maior fiscalização sobre condutas operacionais.


Uso de Tecnologia na Investigação


A investigação do caso demonstra um uso estratégico de recursos tecnológicos, que têm se tornado indispensáveis na elucidação de crimes complexos:


1. Monitoramento por câmeras


• O uso de câmeras do Centro Integrado de Segurança Pública de Niterói foi crucial para rastrear o veículo utilizado na fuga.

• A tecnologia permitiu identificar o trajeto dos criminosos até Duque de Caxias, revelando padrões de deslocamento e facilitando a prisão dos suspeitos.


2. Perícia balística


• A análise técnica das armas apreendidas permitiu determinar quais foram disparadas no crime, conectando evidências físicas ao ato criminoso.

• Essa perícia também abre caminho para cruzamento com outros casos, ampliando o alcance da investigação.


3. Análise de celulares


• Os quatro celulares apreendidos serão submetidos à extração de dados, o que pode revelar comunicações, localização, redes de contato e possíveis vínculos com outras ações criminosas.

• Softwares de inteligência artificial e análise forense digital são frequentemente utilizados para acelerar esse processo e identificar padrões ocultos.


4. Reconhecimento de Placas e Veículos


• A identificação de placas clonadas e o rastreamento de veículos roubados demonstram a importância de sistemas automatizados de leitura de placas (OCR) e bancos de dados integrados.


Como Denunciar?


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O disque denúncia 181 funciona com uma central de atendimento unificada, que funciona 24 horas por dia para atender à população 


Cada denúncia registrada é encaminhada para a equipe responsável, seja da Polícia Civil, Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros.


O informante não precisa se identificar e a ligação será mantida em sigilo. Na conversa, o denunciante recebe uma senha para acompanhamento da investigação e, depois de três meses, pode solicitar, pelo mesmo número, informações sobre o andamento das apurações.


O foco do serviço é o atendimento de denúncias anônimas que resultem em investigação, e não de situações emergenciais, explica a Sejusp. Nesses casos, é possível acionar os números 190 (Polícia Militar), 193 (Corpo de Bombeiros) e 197 (Polícia Civil).






* With AI Copilot support provided by Microsoft


 

REFERÊNCIAS:

@viesmilitar

@jovempannews

                 


                 





 
 
 

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