Descoberta encontrada na Turquia reforça a história bíblica da Arca de Noé
- adautoribeirorepor
- 27 de mar.
- 3 min de leitura
Atualizado: 2 de abr.

— Adauto Jornalismo
Estrutura encontrada por pesquisadores no Monte Ararat, na Turquia, pode ser vestígios da embarcação utilizada por Noé, conforme a história bíblica. A descoberta indicaria uma inundação que aconteceu há 5.000 anos e teria atingido a arca.
O que aconteceu
Uma descoberta reforça a história de que um grande barco teria afundado na região turca. Análises geológicas feitas por especialistas afirmam que o navio encontrado tem dimensões semelhantes à arca utilizada por Noé. As informações são do jornal The Jerusalem Post.
A estrutura foi encontrada na chamada formação Durupinar. A estrutura geológica composta por limonita (um minério de ferro) tem cerca de 163 metros de comprimento e está localizada a aproximadamente 30 quilômetros ao sul do cume do Monte Ararat, próximo à fronteira entre a Turquia e o Irã. A formação Durupinar tem o formato e o tamanho de um navio que seriam compatíveis à descrição bíblica da arca de Noé.
As medidas da estrutura descoberta se assemelham ao relato bíblico. De acordo com a Bíblia, as dimensões da arca tinham um comprimento de 300 côvados (antiga medida de comprimento em que uma unidade é equivalente a 0,66 m), uma largura de 50 côvados e uma altura de 30 côvados.
A equipe responsável pela análise da estrutura coletou aproximadamente 30 amostras de rocha e solo do local. As amostras foram devidamente analisadas e revelaram vestígios de materiais semelhantes à argila, materiais marinhos e restos de frutos do mar, incluindo moluscos.

— Adauto Jornalismo com informações da Agência Brasil
Segundo os pesquisadores, a descoberta de substâncias marinhas sugere que a área já esteve submersa em água. "Nossos estudos mostram que essa região abrigou vida naquele período e que, em algum momento, foi coberta por água, o que reforça a possibilidade de que um evento catastrófico de grande magnitude tenha ocorrido", disse o professor Faruk Kaya, líder do estudo, ao The Jerusalem Post.
Os especialistas acreditam que os materiais coletados datam entre 3.500 e 5.000 anos atrás. A época coincide com o período Calcolítico. Conforme descrito em Gênesis, este foi o período em que o dilúvio bíblico teria acontecido.
Os pesquisadores da Equipe de Pesquisa do Monte Ararat e da Arca de Noé têm trabalhado no local desde 2021. O grupo é formado por especialistas da Universidade Técnica de Istambul e da Universidade Agri Ibrahim Cecen, ambas da Turquia, e da Universidade Andrews, dos Estados Unidos. A equipe irá conduzir mais pesquisas nos Montes Ararat e Cudi, na região conhecida como Mesopotâmia.
A formação Durupinar foi inicialmente descoberta por um fazendeiro em 1948. A estrutura ganhou notoriedade internacional em 1951, durante uma missão de mapeamento da Otan e recebeu o nome do capitão do exército turco Ilhan Durupinar.
O Monte Ararat é tradicionalmente identificado como o local onde a arca de Noé afundou. Com 5.137 metros de altura, o monte é citado em textos bíblicos e local de peregrinação entre fiéis. Narrado no livro Gênesis, a história conta que Noé, então com 600 anos, construiu uma arca a mando de Deus para abrigar sua família e um casal de cada espécie do reino animal, para que se protegessem de um dilúvio divino que iria dizimar os seres vivos. As águas carregaram a arca até que a embarcação encalhou.
E a arca descansou no sétimo mês, no décimo sétimo dia do mês, sobre as montanhas de Ararat. (Gênesis 8:4)
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