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Pelo menos 17 dos 34 indiciados por golpe de estado já entregaram suas peças de defesa ao Supremo Tribunal Federal

Atualizado: 10 de mar.

Bolsonaro, general Heleno e Mauro Cid apresentaram argumentos que não foram acatados pelo STF


— Imagem: Sede do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília
— Imagem: Sede do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta quinta-feira (6) a manifestação das defesas de 17 dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito sobre a trama golpista.


O prazo para os demais advogados entregarem a defesa por escrito ao STF é de 15 dias e termina hoje, às 23h59.


O prazo começou a contar no dia 19 de março, quando a maioria dos acusados foi notificada sobre a denúncia.


De maneira geral, os denunciados negam participação na tentativa de golpe, afirmam que não tiveram acesso total às provas da investigação, pedem a substituição do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e o julgamento pelo plenário, e não pela Primeira Turma do Supremo.


O STF já recebeu as defesas dos seguintes acusados:


  • Jair Bolsonaro

  • Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro);

  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa); 

  • General Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);

  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);

  • militares do Exército: Bernardo Romão, Ronald Ferreira, Cleverson Ney Magalhães, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz, Rodrigo Bezerra, Rafael Martins, Fabrício Moreira de Bastos, Giancarlo Gomes Rodrigues e Mário Fernandes. 


No caso do general Braga Netto e do almirante Almir Garnier, que também foram denunciados, o prazo para os advogados se manifestarem sobre a denúncia termina nesta sexta-feira (7).


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Julgamento


Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia vai ser marcado pelo STF.


O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.


Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.


Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros denunciados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.


A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025. 






 
 
 

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