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Procurador vai ao Supremo propor ação contra militares golpistas

PGR pede que STF torne réus investigados de núcleo policial e militar

 — Imagem/Reprodução: Militares teriam monitorado autoridades e estariam envolvidos no plano que previa até a morte de Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin
 — Imagem/Reprodução: Militares teriam monitorado autoridades e estariam envolvidos no plano que previa até a morte de Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta segunda-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) transforme em réus militares que foram acusados de participar de uma trama golpista que envolveria o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados.


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Gonet analisou a defesa prévia apresentada pelos acusados pela PGR de formarem o núcleo 3. Esse grupo, segundo a denúncia, ficou responsável por ações coercitivas e foi formado por representantes das forças de segurança pública que se alinharam ao plano antidemocrático.


Esses militares teriam monitorado autoridades e estariam envolvidos no plano que previa até a morte do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin.


O núcleo 3 da acusação da PGR é formado por:


  • Estevam Gaspar de Oliveira;

  • Hélio Ferreira Lima;

  • Rafael Martins de Oliveira;

  • Rodrigo Bezerra de Azevedo;

  • Wladimir Matos Soares;

  • Bernardo Romão Corrêa Netto;

  • cleverson ney magalhães;

  • Fabrício Moreira de Bastos;

  • Marcio Nunesde Resende Júnior;

  • Nilson Diniz Rodriguez;

  • Sérgio Cavaliere de Medeiros;

  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior.


 — Imagem/Reprodução: Primeira Turma do STF vai julgar dia 25/3 a denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro e mais sete acusados por tentativa de golpe de Estado
— Imagem/Reprodução: Primeira Turma do STF vai julgar dia 25/3 a denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro e mais sete acusados por tentativa de golpe de Estado

Segundo o PGR, em julgamento neste mês, o Supremo fixou que “a prerrogativa de foro, nos casos de crimes praticados no exercício do cargo e em razão das funções, subsiste mesmo após o afastamento da autoridade de suas atividades, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado o exercício do cargo”.]


O PGR reforçou que a delação de Mauro Cid, um dos principais elementos da investigação, é válida.


“A Procuradoria-Geral da República se manifestou, em mais de uma oportunidade, pela manutenção do acordo de colaboração premiada, o que foi acolhido judicialmente. Não há fato novo que justifique a alteração desse entendimento”.


Agora, com a manifestação da PGR, o relator do caso , ministro Alexandre de Moraes, já pode liberar a denúncia para julgamento na Primeira Turma do STF.


O PGR reforçou que a delação de Mauro Cid, um dos principais elementos da investigação, é válida.


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“A Procuradoria-Geral da República se manifestou, em mais de uma oportunidade, pela manutenção do acordo de colaboração premiada, o que foi acolhido judicialmente. Não há fato novo que justifique a alteração desse entendimento”.


Agora, com a manifestação da PGR, o relator do caso , ministro Alexandre de Moraes, já pode liberar a denúncia para julgamento na Primeira Turma do STF.


Ao todo, 34 pessoas foram acusadas dos crimes de:


  • Organização criminosa armada;

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • Golpe de Estado;

  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;

  • Deterioração de patrimônio tombado.


O julgamento da acusação contra Bolsonaro e mais sete aliados foi marcado para o próximo dia 25.


A denúncia vai ser analisada pela Primeira Turma, como prevê o regimento do Supremo.


Foram denunciados como integrantes do núcleo principal:


  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;

  • Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;

  • Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;

  • General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;

  • Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;

  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e

  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.


















 
 
 

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