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Rapidinhas de Adauto Jornalismo

Atualizado: 2 de abr.

Destaque da cobrança do governo para quem recebeu Auxílio Emergencial indevidamente e o que você já viu durante a semana e que ainda vai repercutir

Imagem/Reprodução Marcello Casal Jr/Agência Brasil: O Auxílio Emergencial foi uma medida criada para amenizar os efeitos da pandemia de covid-19 para públicos específicos
Imagem/Reprodução Marcello Casal Jr/Agência Brasil: O Auxílio Emergencial foi uma medida criada para amenizar os efeitos da pandemia de covid-19 para públicos específicos

 — Adauto Jornalismo


Auxílio emergencial: governo cobra quem recebeu benefício indevidamente; veja como pesquisar lista


O governo federal deu início à cobrança de pessoas que receberam o Auxílio Emergencial em 2020 e 2021 sem atender aos critérios necessários, ou seja, que receberam os valores de forma indevida. Cálculos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) indicam que 176,82 mil pessoas estão nessa situação. Quem não pagar corre o risco de ter o nome incluído em “listas sujas” do governo federal.


O Auxílio Emergencial foi uma medida criada para amenizar os efeitos da pandemia de covid-19 para públicos específicos, como trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e desempregados. Ele foi pago entre 2020 e 2021 com valores que iam de R$ 150 a R$ 600 ao mês, em um período que variava de quatro a sete meses. Ele não era pago para menores de 18 anos, pessoas presas e dependentes da renda e do patrimônio do solicitante.


Como saber se seu nome está na lista?


A maneira mais simples é acessar o edital de notificação dos nomes que estão com pendências. Ele pode ser consultado no seguinte link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/edital-de-notificacao-n-16/2025-620164778


Se o seu nome estiver na lista, você terá 45 dias para resolver a sua situação (pagar os valores, que podem ser parcelados), ou apresentar defesa. Para isso, você deve acessar a plataforma VEJAE, onde também é possível conferir se o seu nome está na lista e ajustar as pendências.


O que é e como acessar o VEJAE?


O VEJAE é uma plataforma que permite ao beneficiário do Auxílio Emergencial verificar a situação do benefício, identificar inconsistências e outras pendências. Ele também oferece opções de pagamento à vista ou parcelado, ou ainda a opção de apresentar defesa ou recurso. Para acessá-lo, siga os seguintes passos:


  • Entre no site https://www.gov.br/mds/pt-br/servicos/auxilio-emergencial;

  • Em seguida, clique no botão “Entrar com gov.br”;

  • O próximo passo é autenticar-se no portal gov.br: informe seu CPF no campo indicado;

  • Após digitar o CPF, informe sua senha e clique em “Entrar”;

  • Clique o botão “Consulte aqui a situação do seu Auxílio Emergencial”;

  • Depois que você digitar seu CPF, irá aparecer uma outra tela: se ela informar que “Não há pendências até o momento”, não é preciso realizar nenhuma ação no sistema;

  • Se depois que você digitar seu CPF aparecer alguma pendência no seu nome, ela irá indicar um botão chamado Prosseguir; clique nele para verificar do que se trata;

  • Nas próximas telas, é possível consultar o valor das parcelas que devem ser pagas, as pendências, o saldo a devolver ou formas de entrar com recurso.

  • O ministério criou uma página de perguntas e respostas sobre as pendências e também um manual detalhado de como acessar a plataforma.


O que acontece se não pagar?


Segundo a notificação publicada no Diário Oficial da União, quem permanecer inadimplente poderá ser inscrito em Dívida Ativa da União (DAU) e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). As complicações para quem entra nessas “listas sujas” do governo federal são as seguintes:


  • Fica proibido de obter financiamentos ou empréstimos;

  • Pode sofrer uma ação de cobrança e pagar as custas judiciais;

  • Em último caso, ter bloqueada a sua restituição de Imposto de Renda.



CRIMES POLICIAIS: Policiais Militares batem em pacientes e usam spray de pimenta em UPA na Grande BH

— Imagem/Reprodução: Tumulto ocorreu na UPA do Bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte
— Imagem/Reprodução: Tumulto ocorreu na UPA do Bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Pacientes que aguardavam atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Benedito, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sofreram com uma ação violenta protagonizada por agentes da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Eles chegaram a usar a força e acionaram spray de pimenta dentro da unidade de saúde.


De acordo com uma mulher que estava na UPA São Benedito com a filha de apenas 5 meses, e preferiu não se identificar por medo de retaliações, a confusão começou após a chegada de um homem: ele seria diabético e teria desmaiado devido a uma crise de hipoglicemia. Diante disso, outro homem, que acompanhava esse paciente, começou a gritar para pedir atendimento.


Ainda segundo o relato da testemunha, o homem em crise foi colocado em uma cadeira de rodas e seria levado para o interior da UPA, mas o acompanhante foi impedido de entrar por policiais que estavam no local. Então, começou uma confusão, à qual os militares teriam respondido com violência desproporcional, agredindo, inclusive, o próprio paciente acomodado na cadeira de rodas.


"Bateram neles do nada, à toa", relata a mulher. A cena teria gerado revolta entre as demais pessoas que aguardavam por atendimento, o que fez com que os policiais fizessem ameaças e usassem o gás. "Chamaram os outros policiais e jogaram spray de pimenta", prossegue, mesmo com a presença de idosos e crianças na UPA.


Uma outra mulher, que estava de muletas e tentava gravar a cena, teria sido jogada ao chão pelos militares e agredida. Logo em seguida, ela desmaiou devido ao efeito do spray de pimenta. Um homem que tinha um corte na cabeça tentou ajudá-la, mas também acabou sendo golpeado pelos policiais.


A testemunha que conversou com a reportagem sob sigilo também filmou parte da confusão, o que teria gerado novas reações por parte dos policiais. "Ainda informaram para mim que não ia dar nada, que esse vídeo não ia valer de nada", afirma. "Ele falou que eu poderia ir na Corregedoria, que não ia dar nada para ele", conclui.


O que diz a UPA?

Após o tumulto, a direção da UPA São Benedito emitiu uma nota. De acordo com o texto, o homem que passava pela suposta crise de hipoglicemia estava, na verdade, sob efeito de álcool. A unidade de saúde ainda garante que ele foi atendido rapidamente.

"Ao perceber que não seria atendido de imediato, o paciente passou a se exaltar diante de todos. Um policial, que estava na unidade para atender outra ocorrência, tentou intervir para acalmar a situação, mas foi agredido pelo acompanhante do paciente. Nesse momento, o paciente, ainda na cadeira de rodas, levantou-se e também agrediu o policial", diz a nota.

Nota da UPA São Benedito


"Ainda segundo o esclarecimento, diante das agressões, o militar teria pedido reforços. "Com a chegada da polícia, a situação escalou, resultando em uma briga generalizada. A Polícia Militar, para tentar controlar os ânimos, utilizou spray de pimenta, o que infelizmente agravou ainda mais a situação," prossegue. Leia a nota, na íntegra:

Na tarde desta quarta-feira, 26 de março, a UPA São Benedito recebeu dois pacientes que buscaram atendimento, um dos quais alegava estar com hipoglicemia e estava aparentemente desmaiado em uma cadeira de rodas. Imediatamente, nossa equipe prestou o primeiro atendimento e identificou que o paciente não apresentava sinais de hipoglicemia, mas sim de embriaguez.
Ao perceber que não seria atendido de imediato, o paciente passou a se exaltar diante de todos. Um policial, que estava na unidade para atender outra ocorrência, tentou intervir para acalmar a situação, mas foi agredido pelo acompanhante do paciente. Nesse momento, o paciente, ainda na cadeira de rodas, levantou-se e também agrediu o policial. O policial então solicitou reforços e, com a chegada da polícia, a situação escalou, resultando em uma briga generalizada.
A Polícia Militar, para tentar controlar os ânimos, utilizou spray de pimenta, o que infelizmente agravou ainda mais a situação. Durante toda a ocorrência, a UPA São Benedito estava com um baixo número de fichas para atendimento, mas com um número de médicos acima do normal, pois, a partir de hoje, contamos com um médico adicional em nossa equipe clínica.
A direção da UPA São Benedito reitera que, apesar do tumulto, todos os pacientes e acompanhantes presentes no momento da confusão receberam a devida atenção. Ressaltamos que, em nenhum momento, houve excesso por parte dos colaboradores da UPA."



 
 
 

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