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Rui Costa desautoriza ministro Wellington Dias, e governo diz que não há estudos para aumento do Bolsa Família

Atualizado: 10 de fev.

Casa Civil do presidente Lula desautoriza ministro Wellington Dias sobre especulações de aumento do Bolsa Família

Adauto Jornalismo Investigativo


Depois de o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, ter afirmado que está em discussão no governo Lula uma mudança no valor do Bolsa Família diante do aumento “brusco” no preço dos alimentos, a Casa Civil negou qualquer movimento nesse sentido.


O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias

A Casa Civil divulgou nota na tarde desta sexta-feira, 7, negando que exista estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. De acordo com a pasta, o tema não está na pauta do governo e não será discutido.


“A Casa Civil da Presidência da Republica informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido”, diz nota.


Em entrevista ao portal Deutsche Welle nesta sexta-feira, 7, o ministro Wellington Dias havia dito:.


“Vamos tomar uma decisão dialogando com o presidente (Lula), porque isso repercute. Será um ajuste? Será um complemento na alimentação?”, pergunta, para, então, admitir que mexer no valor do repasse “está na mesa”


O ministro disse que prepara um relatório para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva até março.


Segundo os técnicos, além de não haver espaço orçamentário para um aumento no valor do benefício, a medida pioraria o cenário inflacionário. No Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) deste ano, ainda pendente de votação pelo Congresso, o governo reservou R$ 167,2 bilhões para o Bolsa Família.


Após a declaração do ministro, o dólar à vista ampliou os ganhos e tocou o nível de R$ 5,80. As taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curtíssimo prazo também renovaram seguidas máximas em reação à fala do ministro.


O presidente Lula vem se mostrando preocupado com a alta do preço dos alimentos – o que vem pesando sobre a sua popularidade. Nesta quinta-feira, 7, o presidente orientou a população a deixar de comprar produtos caros, o que virou meme nas redes.


Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar que o dólar está perdendo força ante o real e que isso vai ajudar a reduzir o preço dos alimentos no médio prazo.


Após a declaração do ministro, o dólar à vista ampliou os ganhos e tocou o nível de R$ 5,80. As taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curtíssimo prazo também renovaram seguidas máximas em reação à fala do ministro.



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