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Secretário-geral da Interpol diz que o crime hoje é um fenômeno transnacional

Esta é a análise de Valdecy Urquiza, secretário-geral da Interpol, no CNN Entrevistas

 — Imagem/Reprodução: Essa nova realidade impõe desafios significativos às autoridades policiais e judiciárias
— Imagem/Reprodução: Essa nova realidade impõe desafios significativos às autoridades policiais e judiciárias

O crime organizado passou por uma significativa transformação nas últimas décadas, tornando-se prioritariamente transnacional.


Segundo Urquiza, há 20 ou 30 anos, a maioria dos delitos era local, com organizações criminosas atuando em regiões específicas.


No entanto, com o advento dos serviços baseados na internet, esse cenário mudou drasticamente.


As organizações criminosas migraram para crimes digitais ou passaram a utilizar ferramentas digitais em suas atividades ilícitas.


Essa mudança tornou os crimes verdadeiramente transnacionais, exigindo uma abordagem diferente das autoridades.


"Para que você tenha sucesso em uma investigação de um delito hoje de crime organizado, você precisa contar obrigatoriamente com a colaboração de outros países na obtenção de informação", afirmou Urquiza.


O secretário-geral da Interpol destacou que, atualmente, as investigações frequentemente requerem acesso a informações armazenadas em nuvem, relacionadas a ativos digitais, telefones ou computadores.


Além disso, é necessário rastrear recursos enviados ao exterior e a presença de membros das organizações criminosas em outros países.


Essa nova realidade impõe desafios significativos às autoridades policiais e judiciárias.


A cooperação internacional tornou-se fundamental para o sucesso das investigações e para o combate efetivo ao crime organizado.


Urquiza enfatizou que o fenômeno da transnacionalidade do crime é global, requerendo uma resposta igualmente abrangente e coordenada por parte das forças de segurança de diferentes países.




 
 
 

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