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Vice-presidente americano critica ação da Dinamarca no território

Atualizado: 2 de abr.

O uso da força não será necessário para melhorar a segurança da Groenlândia

 Imagem/Reprodução: Vamos chegar a um acordo ao estilo de Donald Trump para garantir a segurança deste território e também dos Estados Unidos", declarou Vance
Imagem/Reprodução: Vamos chegar a um acordo ao estilo de Donald Trump para garantir a segurança deste território e também dos Estados Unidos", declarou Vance

 — Adauto Jornalismo com informações da Agência Brasil


O uso da força não será necessário para melhorar a segurança da Groenlândia, território autônomo dinamarquês cobiçado por Donald Trump, disse nesta sexta-feira (28) o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, durante uma visita a uma base militar americana.


Vance causou surpresa entre os groenlandeses, ao criticar a suposta inação da Dinamarca para garantir a segurança local.


O vice-presidente dos EUA, JD Vance, criticou duramente a suposta inação da Dinamarca na Groenlândia, que Donald Trump disse repetidamente querer tomar. "Acreditamos que a força militar nunca será necessária.


Acreditamos que os habitantes da Groenlândia são racionais e (...) que vamos chegar a um acordo ao estilo de Donald Trump para garantir a segurança deste território e também dos Estados Unidos", declarou Vance durante sua visita à única base militar dos EUA na região.


"Nossa mensagem para a Dinamarca é muito simples: vocês não fizeram um bom trabalho para o povo da Groenlândia", disse Vance diante das tropas em Pituffik, na costa noroeste do território.


"Vocês investiram pouco na Groenlândia e na segurança desta incrível terra continental povoada por pessoas incríveis. Isso precisa mudar", disse às autoridades dinamarquesas.


"Acho que eles acabarão fazendo parceria com os Estados Unidos, poderíamos torná-los muito mais seguros (...) E acho que eles estariam muito melhor economicamente", disse o vice-presidente, que visitou a base de Pituffik com sua esposa Usha, o conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz e o secretário de Energia Chris Wright.


Donald Trump havia declarado antes que "precisava da Groenlândia, e que ela é muito importante para a segurança internacional".


Formação de novo governo


Diante da insistente cobiça dos americanos, os dinamarqueses e os groenlandeses, apoiados pela União Europeia, endureceram o tom antes da chegada do líder americano.


"Visitar quando não há um governo no poder não é considerado um sinal de respeito por um aliado", disse o primeiro-ministro da Groenlândia, Jens Frederik Nielsen.


Nielsen tinha acabado de apresentar o novo governo de coalizão da Groenlândia formado para "lidar com a forte pressão externa".


A base americana em Pituffik é um posto avançado de defesa antimísseis dos EUA, já que a trajetória mais curta de mísseis da Rússia para os Estados Unidos passa pela Groenlândia.


É também um local estratégico para a vigilância do hemisfério norte e a defesa da imensa ilha do Ártico, que, segundo a administração americana, os dinamarqueses negligenciaram.


Os Estados Unidos "sabem que a Groenlândia não está à venda. Eles sabem que a Groenlândia não quer fazer parte dos Estados Unidos. Isso foi comunicado a eles de forma inequívoca, tanto direta quanto publicamente", reiterou Mette Frederiksen na quarta-feira (26).


O rei Frederico X da Dinamarca fez uma declaração rara nesta sexta-feira, reiterando seu apego ao território. "Não deve haver dúvidas sobre meu amor pela Groenlândia, e minha conexão com o povo groenlandês está intacta", disse ele à TV2.


A população, predominantemente inuit, também rejeita qualquer perspectiva de se tornar americana, de acordo com uma pesquisa publicada no final de janeiro.]






 
 
 

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