Ministro Alexandre de Moraes envia à PGR defesas de denunciados por tentativa de golpe
- José Adauto Ribeiro da Cruz 
- 9 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de mar.
PGR tem cinco dias para se manifestar sobre os argumentos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou, neste sábado (8), para a Procuradoria-Geral da União (PGR) as manifestações de defesa apresentadas por denunciados no inquérito sobre a trama golpista.
O prazo de 15 dias para a entrega da defesa por escrito começou a contar no dia 19 de fevereiro, quando a maioria dos acusados foi notificada sobre a denúncia, e venceu às 23h59 desta sexta-feira (7).
A PGR, por sua vez, terá cinco dias, a contar a partir da próxima segunda-feira (10), para se manifestar sobre os argumentos apresentados pelos advogados dos denunciados.
Denunciados
Um dos documentos enviados por Moraes à PGR traz a defesa de denunciados do núcleo que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de sua gestão. São eles:
- Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); 
- Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil; 
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; 
- Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; 
- Mauro Cid; ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; 
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; 
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. 
Moraes também encaminhou à PGR as defesas de integrantes de outro núcleo, que inclui os seguintes denunciados:
- Bernardo Romão Correa Netto; 
- Cleverson Ney Magalhães; 
- Estevam Cals Theophilo Gaspar der Oliveira; 
- Fabrício Moreira de Bastos; 
- Hélio Ferreira Lima; 
- Márcio Nunes de Resende Júnior; 
- Nilton Diniz Rodrigues; 
- Rafael Martins de Oliveira; 
- Rodrigo Bezerra de Azevedo; 
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior; 
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; e 
- Wladimir Matos Soares 
Julgamento
Após a entrega das defesas, o julgamento será marcado pelo STF. O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo.
O colegiado é composto por Moraes, relator da denúncia, e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.
Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros denunciados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.
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