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  • Reunião entre o Supremo Tribunal Federal e a Polícia Federal visa o combate ao crime organizado

    PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram nesta quarta-feira (26) com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, para discutir medidas de combate ao crime organizado. O tema está em pauta no julgamento sobre a letalidade das operações policiais no Rio de Janeiro, processo chamado de ADPF das Favelas. O encontro foi promovido pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e contou com a participação do ministro Edson Fachin, relator do processo, e do diretor de inteligência da PF, Leandro Almada. De acordo com informações divulgadas pela Corte, a reunião serviu para colher informações sobre a segurança pública do Rio e vai auxiliar os ministros na decisão final no processo. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram nesta quarta-feira (26) com o diretor-geral da Polícia Federal (PF) “Para os ministros do STF, a gravidade da situação exige o cotejo entre as urgentes demandas por mais segurança e a proteção dos direitos constitucionais de todos cidadãos”, declarou a Corte, em nota. Julgamento No início deste mês, o STF começou a julgar definitivamente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida com ADPF das Favelas. Na ação, que foi protocolada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a Corte já determinou medidas para reduzir a letalidade durante operações realizadas pela Polícia Militar do Rio contra o crime organizado. Ao proferir voto definitivo (mérito) sobre a questão,  Fachin reafirmou diversas determinações  para atuação da PM durante as operações e na investigação criminal de mortes de moradores das comunidades e policiais ocorridas durante as operações. Durante a tramitação da ADPF, a Corte já obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além da determinação de aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação a fim de proteger escolas e unidades de saúde de tiroteios entre policiais e criminosos. Após o voto do ministro, o julgamento foi suspenso e deverá ser retomado no próximo mês. A ADPF é alvo de críticas do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do governador do estado, Claudio Castro.  O post  Combate ao crime organizado no Rio é tema de reunião entre STF e PF  apareceu primeiro em  ISTOÉ DINHEIRO . #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Morte de jornalista faz ministra propor a revisão do atendimento a mulheres

    PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (foto), defendeu hoje (27) a necessidade de revisão das regras de funcionamento da Casa da Mulher Brasileira  e de outros serviços especializados no atendimento à mulher. Explicou que a ONU Mulheres  - entidade da Organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres - realizará, a partir de março, uma avaliação das regras e procedimentos de atendimento das dez Casas da Mulher Brasileira existentes no país. “A partir deste monitoramento, vamos reestabelecer quais regras têm que ser colocadas não apenas nos serviços da casa, mas em todos os serviços especializados [de atendimento às mulheres]”, declarou Cida ao participar, esta manhã, do programa Bom Dia, Ministro , uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) com o  Canal Gov , transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) .   Vanessa Ricarte foi morta a facadas pelo ex-noivo em Campo Grande A manifestação da ministra foi causada por uma pergunta sobre o assassinato da jornalista e servidora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta a facadas pelo ex-noivo , o músico Caio Nascimento, no último dia 12, em Campo Grande (MS). Nascimento foi preso em flagrante. A capital sul-mato-grossense foi escolhida, em 2015, para abrigar a primeira Casa da Mulher Brasileira inaugurada para atender mulheres vítimas de violência, com a proposta de reunir, em um único espaço, todos os serviços especializados (delegacia, juizado, defensoria, promotoria, equipes psicossociais etc). Desde então, a cidade é apontada como uma referência em relação a este tipo de política pública. Repercussão e indignação O feminicídio de Vanessa repercutiu em todo o país , causando indignação que, para a ministra, deve-se não só “à gravidade do feminicídio, mas também às falhas no atendimento” que a jornalista recebeu na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) pouco antes de ser morta. “[Antes de ir à delegacia] A Vanessa foi à Casa da Mulher Brasileira, onde passou pelo atendimento psicossocial e denunciou ter [sido mantida] em cárcere privado, impedida de sair de casa, por dois ou três dias”, narrou a ministra. “[Na sequência,] ela foi à delegacia, onde, segundo a delegada, não falou [sobre a] gravidade do seu caso. E a delegada, na hora de dar [a Vanessa] a medida protetiva [contra Nascimento], mandou ela voltar para casa a fim de pegar suas roupas”, acrescentou Cida, assegurando que este não é o procedimento previsto na Lei Maria da Penha . “A lei prevê que um oficial de Justiça ou a Patrulha Maria da Penha acompanhe a vítima até em casa. [O que não ocorreu] E ao ir em casa, a Vanessa foi assassinada”, disse a ministra, frisando que, ao deixar a delegacia, a jornalista enviou um áudio para uma amiga relatando o atendimento recebido. “Durou quatro minutos. E ela disse ter sido mal atendida”, comentou Cida, elencando possíveis falhas no atendimento dispensado à jornalista. “A primeira: se ela [Vanessa] já tinha dito [ao receber atendimento] psicossocial [na Casa da Mulher Brasileira, que foi mantida em cárcere privado], a delegada [que a atendeu na Deam] tinha que ter aberto o sistema [informatizado] para dar continuidade ao atendimento. E ela não fez isso. Logo, não viu a parte [em que Vanessa denunciou o] cárcere privado. [A delegada] também não deve ter nem perguntado, nem investigado o suficiente para que ela [Vanessa] tivesse liberdade [para repetir os detalhes da denúncia]”, concluiu a ministra. Mudanças A repercussão do caso motivou o Poder Público a anunciar mudanças nos procedimentos de proteção às mulheres vítimas de violência . Em nota, o governo estadual admitiu falhas na rede de proteção às mulheres vítimas de violência e no atendimento prestado a Vanessa. “Mais uma morte prova que não estamos conseguindo garantir proteção às vítimas de violência […] Falhamos enquanto estado, falharam as instituições, falhamos enquanto sociedade. Precisamos identificar onde erramos, planejar mudanças e agir eficazmente para termos uma solução que resulte de forma efetiva no fim da morte de mulheres em nosso estado simplesmente por serem mulheres”, manifestou o governo estadual ao informar que a Corregedoria da Polícia Civil está apurando se houve falhas no atendimento prestado à jornalista. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) anunciou que vai instalar uma nova vara judicial dentro da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, no próximo dia 7. Segundo o órgão, o objetivo da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher é dobrar a capacidade do Poder Judiciário para processar e conceder medidas protetivas. Segundo o TJ-MS, só em 2024 foram concedidas cinco mil medidas protetivas em Mato Grosso do Sul – o equivalente a um pedido de proteção a cada duas horas. “Precisamos implementar ações mais eficazes para controlar a violência doméstica. Temos urgência para instalar esta vara para que se possa resolver, junto com a 3ª Vara, os problemas decorrentes das medidas protetivas”, disse o presidente do TJ-MS, desembargador Dorival Renato Pavan, durante a sessão da última quarta-feira (19). Explicou que a iniciativa é uma das ações do Poder Judiciário em resposta à crescente violência de gênero em Mato Grosso do Sul. “É importante ter dois juízes decidindo, com um menor número de processos e, a meu modo de ver, com a maior possibilidade de se deferir as medidas [protetivas] realmente necessárias”. Treinamento para policiais A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul também se mobilizou, propondo que o governo estadual implemente - em caráter prioritário - um programa de capacitação e treinamento humanizado para policiais e funcionários da Casa da Mulher Brasileira, buscando garantir atendimento digno e acolhedor às mulheres em situação de violência. A iniciativa foi do deputado estadual Jamilson Name (PSDB). O próprio Ministério das Mulheres anunciou, no último dia 18, mudanças na gestão da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, que passará a ser administrada conjuntamente pelos governos estadual e municipal – atualmente, os serviços são de responsabilidade apenas da prefeitura de Campo Grande. O ministério também anunciou a implementação do Sistema UNA Casa da Mulher Brasileira na unidade de Campo Grande, a partir de março. Trata-se de um sistema nacional de dados, em fase de testes, que vai coletar e organizar, de maneira padronizada e estruturada, os dados referentes aos atendimentos realizados nas Casas de todo o país, facilitando a comunicação entre elas. A fase de testes teve início em fevereiro, nas Casas de Teresina (PI) e São Luís (MA). O governo estadual e o Ministério das Mulheres anunciaram a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica do Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher , para aprimorar e agilizar o fluxo de denúncias. E há a possibilidade de criação de novas Casas da Mulher Brasileira no estado. “Além disso, discuti com o governador [Eduardo Riedel] e com a prefeita [Adriane Lopes] que, muito mais que designar um profissional para atender  mulheres em situação de violência, é preciso saber se o profissional [escolhido] tem aptidão para trabalhar com o tema. Não basta ser uma delegada, nem ser simplesmente mulher. Ou teremos atendimentos como o que a Vanessa recebeu”, concluiu a ministra. Em mais uma operação (Siblings) a Polícia Federal desarticula grupo que enviava ilegalmente pessoas aos EUA adautoribeirorepor há 5 minutos PUBLICIDADE A organização criminosa contava, segundo a PF, com núcleos especializados na captação de imigrantes, na compra de passagens aéreas, na reserva de hotéis, na falsificação de documentos. A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que agenciou a ida ilegal de 669 pessoas aos Estados Unidos, via México. De acordo com a PF, a Operação Siblings tem como foco um grupo liderado por uma família em Governador Valadares, Minas Gerais. O esquema teria envolvido 1,5 mil pessoas, alguns menores de idade. A organização criminosa contava, segundo a PF, com núcleos especializados na captação de imigrantes, na compra de passagens aéreas, na reserva de hotéis, na falsificação de documentos públicos e na criação de contas bancárias em nome de terceiros. Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal, na quarta-feira, além de 11 medidas cautelares e bloqueio de contas bancárias em valores que podem chegar a R$ 43 milhões. A organização criminosa contava, segundo a PF, com núcleos especializados na captação de imigrantes, na compra de passagens aéreas, na reserva de hotéis, na falsificação de documentos públicos e na criação de contas bancárias em nome de terceiros. Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal, na quarta-feira, além de 11 medidas cautelares e bloqueio de contas bancárias em valores que podem chegar a R$ 43 milhões. De acordo com os investigadores, em muitos casos o contrabando de imigrantes tem relações com redes que também praticam tráfico de pessoas, entre outras atividades ilícitas. Se condenados, os envolvidos poderão responder pelos crimes de participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, envio irregular de crianças ou adolescentes para o exterior, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsificados. Foi dado cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela Vara Estadual do Juiz das Garantias, com o objetivo de identificar elementos que ratifiquem a participação do suspeito nos eventos criminosos, além de eventuais partícipes das infrações em apuração, com o prosseguimento do inquérito policial até sua conclusão. Como denunciar A PF informa que existe um canal destinado a denúncias anônimas. Por meio do Disque 100 é possível informar às autoridades sobre situações de violações de direitos humanos, de crianças e de adolescentes.  Denúncias sobre violações contra mulheres e meninas o canal é o Ligue 180. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Ministro do STF diz que o crime organizado começa a contaminar a política e economia

    Crime organizado começa a contaminar a política e economia, diz Barroso Durante um painel nesta quarta-feira (26), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou a infiltração do crime organizado em diferentes instâncias da sociedade. "Nós estamos vivendo um momento em que o crime organizado começa a contaminar a política e a economia formal com diferentes mecanismos de lavagem de dinheiro", afirmou durante a palestra promovida pelo BTG Pactual. Ele enumerou três tipos de criminalidades, que classificou como "preocupantes". São elas: a criminalidade comum, a criminalidade organizada e a criminalidade institucionalizada. Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM "A primeira dessas disfunções, especialmente grave, é o tema da segurança pública. Esse é um tema que precisa entrar na agenda brasileira de maneira aflitiva. O crescimento da criminalidade, o crescimento do crime organizado, o aumento da violência, o domínio territorial de muitas áreas e o que está acontecendo na Amazônia são fatos que precisam preocupar todas as pessoas que tenham compromisso em fazer um país melhor e um país maior", afirmou. Segundo Barroso, a "criminalidade institucionalizada" é aquela que "se instala dentro do Estado com uma cultura tolerante de desvio de recursos". Dentre as problemáticas que desencadeiam a questão enfrentada hoje, o magistrado citou a educação. "A educação continua a ser ainda um problema brasileiro e foi isso que nos atrasou na história", disse. "Não há como o Brasil se tornar verdadeiramente desenvolvido sem uma elevação da ética pública e da ética privada no país", completou. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Número aumentou para pelo menos 18 pessoas, vítimas de serial killer do estado de Alagoas

    A Polícia Civil de Alagoas revelou novos desdobramentos sobre as investigações envolvendo Albino Santos, acusado de uma série de assassinatos no estado. — Albino Santos, acusado de uma série de 18 assassinatos até agora no estado de Alagoas O número de homicídios atribuídos a ele subiu para 18, colocando-o entre os serial killers com mais vítimas no país. Além disso, há indícios de sua participação em pelo menos seis tentativas de assassinato. A atualização foi divulgada nesta terça-feira (25) em entrevista coletiva concedida pelos delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo, responsáveis pelo caso. Segundo a investigação, Albino já havia sido relacionado a dez mortes na parte baixa de Maceió. Com o avanço das apurações, outros oito assassinatos foram identificados em diferentes regiões, como Chã da Jaqueira, entre 2019 e 2020, período em que o acusado morava nas proximidades, no bairro Jardim Petrópolis. De acordo com a Polícia Civil, o avanço da investigação se deu após a análise de um celular apreendido com o suspeito. O aparelho continha informações detalhadas sobre os crimes, incluindo o nome completo de uma das vítimas, Genilda Maria da Conceição, e a data de sua morte, em 6 de fevereiro de 2019. A atualização foi divulgada nesta terça-feira (25) em entrevista coletiva concedida pelos delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo, responsáveis pelo caso Os registros no dispositivo levaram à confissão de outros homicídios, entre eles os de Alysson Santos Silva, Marcelo Lopes dos Santos, José Cícero Bernardo da Silva, Maria Vânia da Silva Nunes, João Santos Mateus, Antônio de Oliveira Melo Neto e Maria Claudiana da Silva. Os laudos periciais confirmaram que todas as vítimas foram mortas com a mesma arma, um revólver calibre 38. Segundo Albino, ele teria descartado o armamento ao jogá-lo em um rio. Durante as investigações, os policiais encontraram arquivos no celular do suspeito contendo pastas com títulos considerados perturbadores, como “odiada Instagram” e “morte especiais”. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Outro fato identificado foi que o acusado costumava tirar fotos nos túmulos de algumas vítimas, localizadas em cemitérios públicos de Maceió. Com base na análise das datas dos registros, os investigadores acreditam que pelo menos duas dessas sepulturas pertencem a vítimas confirmadas no caso. A Polícia Civil segue conduzindo as investigações para esclarecer todos os detalhes sobre os crimes e identificar possíveis novas vítimas. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Promotoria pede para prefeitura de São Paulo explicar rejeição sobre uso de câmeras corporais por GCM

    — O Ministério Público fará o controle externo das atividades O Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público de São Paulo, expediu um ofício ao secretário de Segurança Urbana da capital paulista, Orlando Morando, para que esclareça o teor de declarações em que rejeita uso de câmeras corporais na Guarda Civil Metropolitana. No ofício, o promotor Daniel Magalhães questiona se existe alguma decisão formalizada para a negativa do uso de câmeras pela GCM. Também pergunta qual o plano da pasta para a implementação de câmeras corporais na GCM de São Paulo, visando ao cumprimento de uma portaria do ano passado, do Ministério da Justiça, que regula a utilização do equipamento por forças policiais, inclusive guardas civis. O promotor ainda questiona se existe planos de se fazer um projeto-piloto para implementação e se há dotação orçamentária para o uso de câmeras pela corporação, neste caso, qual o montante a ser destinado para aquisição de equipamentos, manutenção, nuvem para armazenamento, entre outros. Em nota, a secretaria afirma ter enviado enviou as informações solicitadas, sem informar o teor do que foi respondido ou se há planos para uso de câmeras corporais por guardas-civis. Morando tem dito em entrevistas que o Smart Sampa, sistema de monitoramento com cerca de 23 mil câmeras inteligentes instaladas pela cidade, já fazem o monitoramento das prisões efetuadas pelos guardas-civis. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Nesta terça-feira (25), a gestão Ricardo Nunes (MDB) inaugurou um "prisômetro", um painel instalado no centro de São Paulo que informa o número de prisões feitas por GCMs, a partir de imagens captadas pelas câmeras do Smart Sampa -foram 1.901, em flagrante, desde o início da operação no ano passado. Os questionamentos do Ministério Público ocorrem em meio à transformação da Guarda Civil Metropolitana em Polícia Municipal. A mudança, que deve ser votada nesta quarta-feira (26) pela Câmara Municipal, será possível a partir da autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para que guardas-civis atuem como polícia. Em julgamento concluído na última quinta-feira (20), os ministros afirmaram ser constitucional a criação de leis municipais fixando essa competência para essas forças de segurança. Com a decisão, guardas podem fazer policiamento ostensivo e comunitário e agir diante de condutas lesivas a pessoas, bens e serviços, inclusive realizar buscas pessoais e prender em flagrante. O Ministério Público fará o controle externo das atividades. À Folha, o secretário Morando disse que a corporação já está fazendo policiamento ostensivo desde segunda-feira (24), quando foram realizadas cinco blitze para fiscalizar motociclistas e, com a ajuda de cão farejador, houve a prisão de um homem suspeito de tráfico em frente a Sala São Paulo, no centro da cidade. Segundo Nunes, a Polícia Municipal poderá, inclusive, realizar a fiscalização do serviço de moto por aplicativo na cidade de São Paulo. Com a mudança, Morando afirma que a nova polícia poderá fazer revistas em abordagens de veículos, por exemplo, ou em imóveis durante um flagrante. "Antes isso não era possível", diz. A GCM, reconhece, fazia trabalho de policiamento, mas com limitações -acompanhava ações das polícias civil e municipal na cracolândia, por exemplo. O projeto que deverá ser votado nesta quarta-feira em sessão extraordinária é de emenda à Lei Orgânica. Ele acrescenta o nome Polícia Municipal à nomenclatura Guarda Civil Metropolitana. Nunes afirma ter conversado pessoalmente com o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Teixeira (União), para colocar o tema em votação definitiva nesta quarta. Segundo o projeto, a regulamentação deverá ser feita em até 60 dias. De acordo com a vereadora Edir Sales, uma das autoras da proposta, o texto não teve alterações. Na segunda-feira, a associação Defenda SP, que reúne quase 2.000 oficiais da ativa da Polícia Militar, da reserva e reformados, afirmou ser é contrária à ideia de Nunes de mudar o nome da Guarda Civil. Em postagem nas redes sociais nesta segunda, a entidades diz que Nunes "decidiu atropelar a Constituição e desrespeitar as instituições" #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Revelações da organização criminosa PCC são desvendadas por Jornalista que publicou o estatuto da organização

    — É entre quadros com fotos do Corinthians e de familiares, instrumentos de samba, livros e CDs, que Josmar segue seu trabalho Vida de repórter Josmar Jozino segue a todo vapor no jornalismo, no arejado escritório, instalado no primeiro andar de sua casa, em Itaquera, Zona Leste de São Paulo.  “É minha redação”, diz. É ali que continua recebendo telefonemas, ligações, mensagens pelo WhatsApp com denúncias, documentos, além de convites para mesas, debates jornalísticos, participação em podcasts e entrevistas sobre o PCC. Ele recusa quase todos.  “O que gosto mesmo é de escrever minhas reportagens”, diz.  Há cinco anos, ele é colunista do portal UOL. O tema do PCC é recorrente em seus textos. Em 24 de janeiro, o título da da coluna parecia resumir o que ele vem apurando e escrevendo, ao longo dos anos: “Câncer do PCC assola sociedade e sofre metástase na PM”. DIVULGAÇÃO Primeira agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos do Brasil A frase poderia ser de Josmar, mas é da tenente da Polícia Militar de São Paulo, Maria Carolina de Brito Lima. Quando começou a cobrir o PCC, Josmar era chamado, pelos amigos do Diário  Popular,  de “caveirinha” .   O apelido se referia à sua figura magra, mantida graças a uma alimentação desregrada e três maços de cigarro por dia. Ele trabalhou dois anos no Diário, entre 1998 e 1990, e saiu para uma nova experiência em rádio, como redator-editor. Mas sua obsessão sempre foi o jornal.  Tanto que voltou à redação do Diário, em 1995.  As redações daquele tempo ainda eram ambientes movidos a cigarro e café, com os telefones tocando ininterruptamente. A região metropolitana de São Paulo tinha, na época, 93 Distritos Policiais, quase todos com carceragens entupidas de presos, em condições precárias, e graves violações de direitos. Ao final do ano de 1995, 7.320 pessoas foram assassinadas, na Região Metropolitana, um novo recorde, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. “Jozino sabia a linguagem das ruas. Sabia suas demandas. Respeitava seus interlocutores com humildade. E por isso tornou-se um dos grandes”, diz o jornalista Plínio Delfino, atualmente chefe de reportagem da TV Cultura, que entrou no Diário Popular em 1996, como estagiário, na época como 25 anos. “Acredito que esse perfil me ajudou a conquistar a confiança de dezenas de mulheres de presos e agentes penitenciários, principalmente aqueles preocupados com a falência e as mazelas do sistema penal paulista. Sem essas fontes importantes, jamais teria iniciado as reportagens policiais investigativas, sobretudo as ligadas ao PCC”, diz Josmar.  Xico Sá, depois de muitos anos na Folha de S. Paulo, chegou ao Diário Popular em 2000, quando Josmar já era reconhecido e admirado. É um dos maiores repórteres que vi, em atuação e apuração”, diz.  #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Detalhes da organização criminosa PCC são desvendados por Jornalista que revelou o estatuto organização

    Na tarde de 24 de maio de 1997, a redação do  Diário Popular , no centro de São Paulo, foi sacudida com a chegada do repórter Josmar Jozino, que trazia na mão um pedaço de papel amarrotado e soltava gritos de “consegui!”, consegui!”, acompanhado de palavrões os mais variados, como se tivesse lutado por aquilo durante meses. Josmar Jozino folheia jornal impresso em busca de matérias que publicou sobre o PCC Ele só parou quando chegou ao chefe da editoria de Polícia, Gilberto Lobato, o Giba, que fez a pergunta de sempre: “A história é boa?” “Consegui o Estatuto do PCC”, respondeu Josmar, entregando o papel amarfanhado com 16 itens e regras da fundação do Primeiro Comando da Capital, o PCC, obtido na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, no interior do estado, que ficaria conhecido posteriormente como berço da organização criminosa.  “Um agente da Casa de Detenção conseguiu e me passou”.  O estatuto começava falando de “Luta pela liberdade, justiça e paz”, mas já deixava claro os métodos violentos da organização: “Aquele que estiver em liberdade ‘bem estruturado’, mas esquecer de contribuir com irmãos que estão na cadeia, será condenado à morte sem perdão”, dizia.  Aquele documento, conseguido quase 30 anos atrás pelo repórter, já trazia revelações aterradoras sobre aquela que se tornaria a maior organização criminosa do país. Revelava que o PCC, naquela altura, já estava estruturado o infiltrado, “em todo o sistema penitenciário do estado”, e que, a médio e longo prazo, alcançaria todos os estados brasileiros e até fora do país, com operações na Europa e na África, por exemplo. O trunfo era uma “coligação” com o temido Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.  “Iremos revolucionar o país de dentro das prisões e o nosso braço armado será o ‘terror dos poderosos’”, afirmava o estatuto.  No dia seguinte, o Diário publicou o documento na íntegra, com a manchete “Partido do crime agita cadeias”. Era a primeira vez que um jornal impresso publicava o estatuto, que já circulava entre as celas desde 31 de agosto de 1993, data da fundação do PCC, de modo sigiloso. No dia 26, a Folha de S. Paulo também publicou o documento. Pressionado, o então secretário da Administração Penitenciária, João Benedicto de Azevedo Marques, convocou uma entrevista coletiva e brigou com a realidade: “Tudo isso não passa de ficção. Em São Paulo não existe crime organizado”, disse na época. A fala é registrada no primeiro livro de Josmar, chamado “Cobras e Lagartos”.  O perfil do jornalista Josmar Jozino, o primeiro a revelar o estatuto do PCC, traça um histórico da maior organização criminosa do Brasil e reflete sobre os desafios da cobertura noticiosa policial no país. Organização criminosa cobrava mensalidades em troca de proteção Nas reportagens que foi escrevendo ao longo dos anos, Josmar foi descobrindo as características de funcionamento do PCC. A organização cobrava mensalidades aos seus filiados para oferecer algum direito ou proteção nas cadeias e fora delas. Segundo Josmar, “cada soldado do comando em liberdade era obrigado a contribuir com R$ 500 por mês. Quem estivesse fora da cadeia, que se virasse para arrumar o dinheiro, roubando, traficando ou pedindo emprestado”. Manchetes de reportagens sobre a atuação do PCC publicadas em diversos jornais “O PCC precisava de muito dinheiro em caixa para contratar advogados, montar centrais telefônicas, financiar fugas, patrocinar resgates, corromper policiais e funcionários do sistema prisional, adquirir armas, comprar drogas e proporcionar algum conforto para as primeiras-damas, que eram as mulheres de fundadores do Partido”, diz. Josmar também descobriu que os negócios da organização prosperavam muito fora das cadeias. Atualmente, estima-se que a organização tenha cerca de 40 mil integrantes, e atue em 24 países, enviando drogas, especialmente cocaína. “Já está atuando como máfia. Tem conexões com a Camorra, na Itália”, diz Josmar, que continuou cobrindo a atuação do PCC ao longo de sua vida.  Aos 67 anos, Josmar já acompanhou duas megarrebeliãos em cadeias lideradas pelo PCC e publicou três livros sobre a organização. Ele avalia que o PCC é “hoje uma organização muito mais poderosa, porque se enraizou no sistema, evoluiu na criminalidade, e atua no Brasil e no exterior”. “Executaram um ex-aliado em pleno Aeroporto Internacional de Guarulhos, com o apoio de vários policiais, entre civis e militares”, diz, mensurando a força criminosa da organização.  Um furo de reportagem nas férias Josmar Jozino estava de férias com a família, em Ilhéus, litoral sul da Bahia, próximo à piscina, quando o celular tocou. Era quase hora do almoço, do dia 18 de fevereiro de 2001. “E aí, meu. Aqui é o Lucien. Firmeza? O Partido vai tomar a cadeia aqui na Penitenciária e na Detenção, tá ligado? Então avisa aê pra tua redação, mano, e avisa que outras cadeias vão virar também, entendeu?”, disse a fonte do PCC.  Meia hora depois, já no quarto do hotel, a vinheta do plantão da Rede Globo interrompia a “programação normal” para informar que 16 presídios de São Paulo estavam nas mãos de integrantes do PCC, que tomaram funcionários e visitas como reféns. Até o final do dia, outros 25 presídios e quatro cadeias públicas também foram tomadas pelos presos. O motim foi notícia internacional, em vários países da Europa e Estados Unidos.  “O PCC decidiu mostrar a cara”, diz Josmar. “Foi uma demonstração de força. Os presos fizeram pichações, pintaram o nome da organização nos pátios, exibiram bandeiras. Tudo isso foi filmado e exibido ao vivo, e saiu em todos os jornais”, lembra.  Dois dias depois, o PCC ganhou mais de 500 adeptos, só na Penitenciária do Estado, e outros 700 na Casa de Detenção, de acordo com Josmar.  Segundo o jornalista, em Franco da Rocha, Piraju, Campinas, Araraquara, e no Centro de Detenção Provisória, novos batismos também aconteceram. Muitos detentos exibiam camisetas com o slogan PJL (Paz, Justiça e Liberdade).  Em seu escritório, Jozino continua a cobertura policial e do crime organizado Nos anos seguintes, num trabalho sem alarde e persistente, Josmar continuou fazendo reportagens de fôlego, aumentando as fontes, mostrando como o PCC se transformou em uma poderosa, violenta e milionária organização criminosa, infiltrada em vários setores da sociedade, inclusive no Judiciário.  No dia 12 de maio de 2006, após a remoção de 756 presos ligados à facção para à penitenciária de segurança máxima Presidente Venceslau, o PCC partiu para seu ataque mais brutal, começando uma onda de motins, ataques contra policiais, delegacias, tudo o que representasse segurança pública. Nos dias seguintes, foram assassinados 59 agentes públicos. A Polícia também saiu matando: 505 civis perderam a vida, e 110 ficaram feridos. Mais da metade eram eram  negros  e  pardos , e apenas 6% tinham algum antecedente criminal.  São Paulo viveu dias de terror. Comércio e escolas fechados, 60% da frota de ônibus não saiu das garagens, e 300 reféns nos presídios.  A rebelião terminou subitamente, dia 17, após uma negociação do Governo do Estado, com a cúpula do PCC. Em maio de 2016, uma matéria do jornalista sobre os ataques do PCC foi capa do Jornal da Tarde Josmar era repórter do Jornal da Tarde, do Grupo Folha. Ele assinou a manchete do dia: “‘São Paulo sob o domínio do terror”. “Após a segunda megarrebelião, eles criaram novas células, descentralizaram o poder, e passaram a exercer o tráfico de drogas como principal atividade. Hoje, o PCC é o maior exportador de cocaína para a Europa. Para as autoridades, já é uma máfia, que já se infiltrou no transporte público, administrações municipais, postos de combustíveis, hotéis, até banco digital, em Fintechs [empresas de tecnologia que atuam no mercado financeiro], lavando dinheiro no Brasil e no exterior”, disse Josmar à  Agência Pública .  Em sua pequena redação, em casa, sem aquele tumulto das redações que tanto gostava, Josmar Jozino segue a todo vapor, fazendo o que mais gosta: escrever reportagens. — Aos 67 anos, Josmar já acompanhou duas megarrebeliãos em cadeias lideradas pelo PCC “Não falo mais com presos ou bandidos. Antes, eles ligavam dos presídios para as redações. Hoje, os celulares são bloqueados. Eu falo com fontes. Promotores, juízes, delegados, advogados, pessoas das mais diversas. Eu falo com deus e o diabo. Agora, é preciso saber quem é deus e quem é o diabo. Às vezes, deus é o diabo, e o diabo é deus.” #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo Para continuar lendo clique aqui.

  • Ministro Alexandre de Moraes envia à PGR defesas de denunciados por tentativa de golpe

    PGR tem cinco dias para se manifestar sobre os argumentos — Após a entrega das defesas, o julgamento será marcado pelo STF O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou, neste sábado (8), para a Procuradoria-Geral da União (PGR) as manifestações de defesa apresentadas por denunciados no inquérito sobre a trama golpista. O prazo de 15 dias para a  entrega da defesa por escrito  começou a contar no dia 19 de fevereiro, quando a  maioria dos acusados foi notificada sobre a denúncia , e venceu às 23h59 desta sexta-feira (7). A PGR, por sua vez, terá cinco dias, a contar a partir da próxima segunda-feira (10), para se manifestar sobre os argumentos apresentados pelos advogados dos denunciados. Denunciados Um dos documentos enviados por Moraes à PGR traz a defesa de denunciados do núcleo que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de sua gestão. São eles: Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid; ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. Moraes também encaminhou à PGR as defesas de integrantes de outro núcleo, que inclui os seguintes denunciados: Bernardo Romão Correa Netto; Cleverson Ney Magalhães; Estevam Cals Theophilo Gaspar der Oliveira; Fabrício Moreira de Bastos; Hélio Ferreira Lima; Márcio Nunes de Resende Júnior; Nilton Diniz Rodrigues; Rafael Martins de Oliveira; Rodrigo Bezerra de Azevedo; Ronald Ferreira de Araújo Júnior; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; e  Wladimir Matos Soares Julgamento Após a entrega das defesas, o julgamento será marcado pelo STF.  O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo.  O colegiado é composto por Moraes, relator da denúncia, e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado. Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros denunciados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • A melhor de todas as temporadas de True Detective para Matthew McConaughey é a primeira

    Matthew McConaughey considera a 1ª temporada de True Detective a melhor de toda a série — Matthew McConaughey sobre a primeira temporada de True Detective: "Foi um dos grandes eventos da TV" Entre tantas séries de sucesso lançadas pela HBO nos últimos anos, um dos grandes destaques é True Detective, com a primeira temporada disponível desde 2014 e estrelada por Matthew McConaughey e Woody Harrelson. A série True Detective já conta com um total de quatro temporadas, enquanto a quinta já está em andamento e será ambientada em Nova York, embora os detalhes do enredo ainda sejam desconhecidos. Embora tenha tido alguns altos e baixos, True Detective tem sido na maior parte uma excelente série dramática, oferecendo uma televisão muito memorável e de qualidade. No entanto, se você tivesse que perguntar ao espectador ávido qual temporada do programa foi a melhor, muitos provavelmente apontariam para a primeira temporada, aquela que estrelou Matthew McConaughey e Woody Harrelson. PUBLICIDADE Fone De Ouvido Jbl Endurance Race Bluetooth Esportivo Durante uma recente entrevista, o ator Matthew McConaughey, estrela da primeira temporada, admitiu que considera a 1ª temporada de True Detective a melhor de toda a série, alegando ter sido um dos grandes eventos da TV. "Eu assisti, eu vi (sobre a quarta temporada). Sim, tem muita coisa nisso que eu apreciei”, diz McConaughey, hesitante. "Minha temporada favorita — e eu sinto que posso dizer isso de forma objetiva — é a temporada 1." "Eu estou nessa temporada, então achei aquilo incrível, uma televisão incrível e uma série ótima. Eu assistia semanalmente, como todo mundo, no domingo à noite, e aquilo era um evento para mim." PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM "E eu pude me sentar e aproveitar aquilo. Eu adorava a conversa de segunda-feira de manhã. Mesmo tendo participado, meio que esqueci o que ia acontecer a seguir. Foi um dos grandes eventos da TV." A opinião de Matthew McConaughey de certa forma pode ser considerada tendenciosa, já que ele próprio estrelou esta temporada. No entanto, a 1ª temporada de True Detective é considerada a melhor para muitos. Você concorda com McConaughey ou acha que uma temporada diferente de True Detective se destaca entre as demais? #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Ministério da Justiça estuda levar projeto de desocupação de milícia e tráfico para o RN

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública estuda levar o projeto-piloto de desocupação de áreas controladas por milícias e pelo tráfico de drogas para o Rio Grande do Norte — Ministério da Justiça - Brasília Segundo fontes próximas às negociações, a pasta já consultou integrantes da gestão estadual, que demonstraram interesse na iniciativa do governo Lula (PT). As tratativas seguem em andamento para que a decisão possa ser tomada. Inicialmente, o ministério avaliou a Bahia como possível destino para o projeto, mas a opção foi descartada por razões técnicas. O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou à Folha que a iniciativa será implementada em quatro etapas em uma pequena cidade do Nordeste. Para viabilizá-la, o Ministério da Justiça está firmando parcerias com associações e universidades, entre as quais a USP. A primeira etapa do projeto consiste em trabalho de inteligência e levantamento de dados para entender o ciclo econômico da organização criminosa que atua na região e, em seguida, desarticulá-lo. O objetivo é realizar operações policiais para remover traficantes e milicianos da região, mas garantir, a partir daí, a presença contínua do Estado para evitar o retorno da criminalidade e o recrutamento de novos integrantes. A intenção é que essas operações sejam realizadas pelas polícias estaduais, com a União atuando apenas caso a unidade da Federação solicite apoio. PUBLICIDADE Fone De Ouvido Jbl Endurance Race Bluetooth Esportivo A iniciativa envolve também a avaliação de projetos e cursos que promovam a autonomia da comunidade, evitando que seus moradores recorram à criminalidade por falta de oportunidades financeiras. "A etapa mais importante do projeto é o pós-intervenção policial. É uma operação policial que retoma e consolida. Então, se faz o que a gente chama de saturação [que mantém uma presença constante dos policiais nos bairros mais afetados pela violência]. Você não pode sair do local antes de substituir por outra coisa", disse Sarrubbo. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM O secretário afirmou estar em planejamento uma alternativa para substituir o ciclo econômico na cidade onde será o projeto-piloto, previsto para ser implementado no primeiro semestre. A intenção, a médio e longo prazos, é expandir a iniciativa para outros municípios do país. "A gente chama aqui dentro de projeto-piloto. Com esse piloto, vamos entender onde acertamos e onde erramos. [Após essa fase], queremos ir para um lugar um pouco maior, um território um pouco maior, já com os ajustes feitos." PUBLICIDADE Fone De Ouvido Jbl Endurance Race Bluetooth Esportivo Não é a primeira vez que o Ministério da Justiça implementa um projeto em cidades visando reduzir a criminalidade. Em 2019, o então ministro Sergio Moro lançou o Em Frente Brasil. O objetivo era promover em poucos meses um choque de segurança pública em cinco cidades escolhidas com base nos altos índices de criminalidade -Goiânia, Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR). A estratégia, no entanto, era diferente. A ação envolveu o envio de cem integrantes da Força Nacional de Segurança para cada uma das cidades e previa a aplicação de recursos federais direcionados a projetos qualificados de segurança pública, além da entrada em massa, nesses municípios, de mais de dez ministérios, que promoveriam programas permanentes nas áreas social, de educação, saúde, lazer, esporte e cultura. A ideia era usar o projeto-piloto para lançar, ainda em 2020, o Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, que abrangeria, ao final, todas as 120 cidades mais violentas do país, que concentravam 50% do total de homicídios dolosos, segundo o Atlas da Violência 2019, Retratos dos Municípios Brasileiros, do Ipea. Como mostrou a Folha, menos de dois anos depois o cenário encontrado ficou muito distante do prometido pelas autoridades federais. Moro deixou o ministério rompido com Jair Bolsonaro (PL) oito meses após a divulgação do projeto, que aconteceu em solenidade que reuniu os dois no Palácio do Planalto. A iniciativa se estendeu de forma esvaziada até abril de 2021. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Casos de Femicídios crescem e o número de estupros batem recorde no Rio em 2024

    Foram 107 vítimas no ano passado, contra 99 em 2023 — O Rio de Janeiro conta com 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher O número de mulheres vítimas de feminicídio aumentou 8% no estado do Rio de Janeiro em 2024. Foram 107 vítimas, contra 99 registradas em 2023. Esse é o segundo maior patamar desde 2016, quando este crime passou a ser contabilizado nas estatísticas feitas pelo Instituto de Segurança Pública. O dado faz parte do Panorama da Violência Contra a Mulher 2025, lançado neste sábado (08), Dia Internacional da Mulher, pelo Governo do Estado. O termo feminicídio designa o assassinato de mulheres como crime de ódio ou em contexto de desigualdade de gênero, como violência doméstica, por exemplo. Em 2015, isso se tornou uma qualificação, o que agrava a pena por homicídio. No ano passado, o feminicídio foi transformado em um crime autônomo, que não agrava a pena. O mesmo panorama mostra que o assassinato de mulheres em razão do seu gênero cresceu mesmo com a diminuição de 26,3% dos homicídios dolosos com vítimas femininas, o que inclui também aqueles em que o sexismo não foi um fator determinante. Em 2024, foram 140 registros – o que significa que 76% dessas mulheres foram vítimas de feminicídio. Já em 2023, o estado do Rio teve 190 homicídios dolosos em geral praticados contra mulheres, incluindo 99 feminicídios, ou seja 52% do total. Além disso, as delegacias do estado receberam 370 denúncias de tentativa de feminicídio em 2024, um recorde na série histórica, que é 20% maior do que os 308 registros feitos em 2023. O Rio de Janeiro conta com 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, e em 2024, somente nessas unidades foram feitos mais de 36 mil registros de ocorrência, sendo 22.710 relacionados a medidas protetivas. A denúncias de estupro feita por mulheres e meninas também bateram o recorde histórico em 2024, passando de 5 mil, cerca de 300 a mais do que em 2023. Já os casos de importunação sexual – que é o termo correto para a prática mais conhecida como assédio, quando alguém pratica atos libidinosos sem o consentimento da outra pessoa – foram 2441, outro recorde. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Denúncia e ajuda Além de denunciar qualquer tipo de violência diretamente nas delegacias, as vítimas também podem acionar a Polícia Militar, caso ainda estejam sofrendo a violência ou em perigo iminente. No Rio de Janeiro, as vítimas de violência doméstica também são atendidas pelo programa Patrulha Maria da Penha, que tem como principal função garantir que as medidas protetivas sejam cumpridas e encaminhar as mulheres para a rede de proteção. Em cinco anos, mais de 91 mil mulheres foram assistidas em cerca de 343 mil atendimentos. As mulheres também podem baixar o aplicativo Rede Mulher, disponível para todos os aparelhos de celular. Ele oferece informações sobre os serviços de proteção à mulher disponíveis no estado e também permite que a vítima peça socorro a amigos e familiares de forma rápida e fácil, e acione a Polícia Militar, com apenas alguns cliques. #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

  • Uma pesquisa da Atlas considera que de 9 em cada 10 brasileiros tem uma grande preocupação com a criminalidade

    Os entrevistados foram indagados sobre como avaliam o nível de criminalidade no Brasil no momento atual — Imagem: Atlas: 9 em 10 brasileiros consideram criminalidade uma grande preocupação Nove em cada dez brasileiros consideram a criminalidade uma grande preocupação, de acordo com levantamento Atlas/Bloomberg divulgado nesta sexta-feira (7). Foram ouvidas 5.710 pessoas, por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), entre os dias 24 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. PUBLICIDADE Motorola Moto G84 5G 256 GB Grafite 8 GB RAM Nível de criminalidade Os entrevistados foram indagados sobre como avaliam o nível de criminalidade no Brasil no momento atual. Percepção Para a maior parte dos brasileiros, a criminalidade está piorando no país. Na avaliação dos entrevistados pelo levantamento, a criminalidade no Brasil aumentou nos últimos seis meses. Desempenho do governo Lula O desempenho do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segurança pública foi analisado pela pesquisa. Hábitos O levantamento também avaliou se os entrevistados alteraram hábitos diários por conta da preocupação com a criminalidade e, se sim, quais. Crimes ou incidentes Outra questão abordada pelo levantamento é se os respondentes testemunharam, nos últimos três meses, algum crime ou incidente de segurança pública. Entre os crimes e/ou incidentes mais observados pelos entrevistados estão: Tráfico de drogas (50,8%); Roubo de celular (49,0%); Roubo à mão armada (42,9%). #adautojornalismoinvestigativo #associaçãobrasileiradejornalistas #vitimasinocentesdecrimespoliciais #parentesdeinocentesassassinadospelapolícia #adautojornalismo #gaesp #crimespoliciais #adautojornalismoinvestigativo

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